Ponta Grossa: onde está o povo?
Ponta Grossa está longe de ser uma cidade progressista, pluralista e justa. Dorme no ranço conservador, sempre avesso as transformações na compreensão do homem, a distribuição de riqueza, superação do colonialismo. É dominada com petulância por meia dúzia de falsos intelectuais, homens que apesar de um discurso inconsistente manipulam a opinião pública. A visão deste seleto grupo objetiva benefícios de natureza econômica e não social, que vai do preconceito contra o diferente até a guerra santa declarada contra qualquer atitude que sinalize a presença do povo, do popular nas decisões. A publicidade envolvendo o processo político municipal exemplifica o quanto um grupo reacionário desconsidera a presença do povo, a participação dos movimentos sociais. Não há participação política da sociedade pontagrossense, que aceita o papel de telespectadora do processo e para isso conta com o reconhecimento e gratidão de tais carnívoros.
(Publicado no Jornal da Manhã - Conselho da Comunidade)
Ponta Grossa está longe de ser uma cidade progressista, pluralista e justa. Dorme no ranço conservador, sempre avesso as transformações na compreensão do homem, a distribuição de riqueza, superação do colonialismo. É dominada com petulância por meia dúzia de falsos intelectuais, homens que apesar de um discurso inconsistente manipulam a opinião pública. A visão deste seleto grupo objetiva benefícios de natureza econômica e não social, que vai do preconceito contra o diferente até a guerra santa declarada contra qualquer atitude que sinalize a presença do povo, do popular nas decisões. A publicidade envolvendo o processo político municipal exemplifica o quanto um grupo reacionário desconsidera a presença do povo, a participação dos movimentos sociais. Não há participação política da sociedade pontagrossense, que aceita o papel de telespectadora do processo e para isso conta com o reconhecimento e gratidão de tais carnívoros.
(Publicado no Jornal da Manhã - Conselho da Comunidade)