As cachoeiras...

Quedas livres das águas, formando belas paisagens, propiciado pelos riachos, rios e correnteza de água, ao longo das caminhadas. Em artigo anterior falávamos de harmonia, não só a familiar, como na vida cotidiana, em que devemos ser como os rios, que não ficam batendo de frente com os problemas. Se há obstáculos o melhor é ver: Se é um caso em que não adianta bater em ferro frio, desviar, harmoniosamente, como fazem os riachos e rios, com os montes e montanhas á sua frente. Por outra visão e tecnicamente diz-se para não fugirmos dos problemas, pois não é ir comendo o mingau pelas beiradas e sim ataca-los de frente, porque muitos que pareçam difíceis era apenas ilusão da nossa mente. Enfrentar o leão de frente, destemido, como o fazem os domadores, eis a solução e também em técnicas empresariais é obvio que não vamos fugir dos problemas e sim ataca-los e se difíceis ir resolvendo aos poucos a cada dia.

Os rios vão pelas suas andanças, desviando como disse dos montes e montanhas, mas ás vezes encontra precipícios, declives muito fortes e destes não há como desviar, e ai então como fazemos com as pequenas passagens de água, damos um salto e lá vamos novamente. Porem os rios e riachos dá este pulo, formando as belas cachoeiras e seguem o seu caminho, brilhante ainda mais como dantes.

Lembrando o assunto que ocasionou a “operação Monte Carlo”, referentes a escutas telefônicas, envolvendo políticos e empresários, motivo de prisões, onde agora na berlinda, aparece o empresário, cujo apelido é “Cachoeira”, assunto atual da mídia, fazendo enfoque a empresários do ramo de jogos em Goiás, empreiteiras e políticos das mais altas estirpes pretensamente envolvidos em escândalos corrosivos ao erário publico, mais notadamente, verbas para campanhas e seqüências, em que certo executivo destacou, “Se der 30 milhões para qualquer político se ganha qualquer negócio”, em destaque da Folha de São Paulo de 19 de abril de 2012, em que me fez raciocinar um caso passado há 20 anos, quando aventureiramente, aceitei ser candidato ao executivo municipal, sem formação de bases aliadas e simplesmente na raça, confiando no sucesso que tive como presidente da ACIF – Associação Comercial e Industrial de Frutal/MG, em que nesta aventura política e no fritar dos ovos tive uma minoria de votos, haja vista não ter disponibilizado verba maior para campanhas e que os outros candidatos, gastaram milhares de dólares em suas campanhas, com shows caríssimos em seus comícios e em grande numero. Ficávamos pensando como pagar valores tão altos? Quem estaria pagando tal façanha? Hoje está mais dos que esclarecido. As empreiteiras e alguns empresários com interesses garantidos, é que banca esses custos de campanhas altíssimos e o erário publico, a sociedade é quem paga o pato.

Frutal, 20 de abril de 2012.

José Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 20/04/2012
Reeditado em 21/04/2012
Código do texto: T3623705
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