Balança, equilíbrio...

Hipocretismo e Cinismo são palavras, comuns na cultura brasileira, especialmente nos temas envolventes da política, e ela que norteia os destinos dos concidadãos, brasileiros, acostumados a ser enganados com promessas eleitoreiras, mirabolantes e incompriveis ou jogadas a ermo, se der certo bem, se não fica por isso mesmo, e os cidadãos dedica o seu voto, ficando esperando. Nesse caminharem muitos até se esquecem de cobrar as promessas e grande massa fica a ver navios, embebidos pela famosa frase “me engana que eu gosto”.

O dicionário Aurélio, define hipocrisia, como: falso, fingimento, falsa devoção, simulação... e cinismo como: desfaçatez, descaramento, impudência, desvergonha.

È comum hoje, polticos envolvidos em escândalos financeiros, sabedor da cultura brasileira, em que tudo se ajeita, relutam até as ultimas conseqüências, para não deixarem seus cargos, seus postos, só o fazendo na imposição máxima, levados a ultimas conseqüências.

No cotidiano da sociedade brasileira, estas explicitam os valores democráticos, os direitos, “do povo para o provo”, nos incutem as idéias de equilíbrio, de balança, em que seria o político receber pelo trabalho, a que fora confiado, pelas urnas, ou nomeação em confiança e na mesma medida retornar á sociedade os dividendos que pretende estas, para o bem comum societário, mas o que se vê é que o saco da ambição, crescente e muitas vezes já tem raízes profundas e renasce em forma de corrupção, em que o direcionamento de valores públicos que serviriam a grande maioria, transforme em enriquecimento ilícito a diminuta minoria.

Não só na política que define os destinos do pais, do estado e do município, nas sociedades e instiutuiçoes, há também essas doses de hipocretismo e cinismo. Por falar em política, esta que não envolva só o estado, como na nossa vida diária, todas as nossas ações, até mesmo nas famílias, na vivencia societária há os rastros da policia, na obra de boas conquistas. Em algumas sociedades e instituições é comum a direção máxima ser homologado através do processo eletivo democrático. Igualmente, visualisa-se no processo político, em maioria, há todo um ritual envolvente para se ganhar uma eleição, em que um deles é o gasto elevado de numerários, somas assustadoras, desde as caríssimas campanhas eleitorais, promessas e doações compensatórias, em troca de valores e votos, em que emergem o hipocretismo e o cinismo em alta escala. Nas instituições e algumas sociedades é comum um sistema de eleição que é formulado dantes, em que aventa uma eleição pro forma, encantando uma minoria detentora do poder e a maioria, se calam, deixando os navios passarem.

Oxalá, eu como inspirador do otimismo e da esperança, espero que com as forças do Criador um dia tudo mude, onde ai então, todos poderemos desfrutar melhor dos direitos iguais para todos..., como dita a preceituação clássica do D’Ele.

José Pedroso

Frutal/MG, aos de abril de 2012.

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 06/04/2012
Reeditado em 06/04/2012
Código do texto: T3598129
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