No PTbh a Unidade se fez com a Democracia
Consideravelmente, começo esta análise sobre o processo que se encerra em primeiro momento no dia 25 de março de 2012, o Encontro de tática eleitoral realizado para que possamos enquanto petistas traçar as estratégias para Belo Horizonte.
Nestas considerações proponho trazer dois grandes elementos; o primeiro que consistiu em 255 votos para aqueles que construíram a defesa da continuidade da aliança com o PSB a cerca do nome de Marcio Lacerda para a prefeitura de BH, em segundo os 224 votos que consistiram na defesa da candidatura própria para a disputa na cidade.
É considerável ressaltar esta proximidade de tamanho entre dois campos petistas se deu claramente por uma terceira tese construída ao que se percebia o maior desafio que não estava na disputa de nomes. Juarez Guimarães a luz dos 13 pontos de seu artigo ressalta um projeto claro sobre uma posição de continuidade do democrático popular e seus avanços e frente aos diversos desafios que hoje se enfrenta na administração municipal.
É perceptível o descontentamento frente ao governo municipal, porem em uma profunda análise sobre a relação neoliberal que alguns pontos do governo de composição majoritária também petista se deram pela perca de uma unidade frente ao projeto de governo. Ao longo destes quatro anos temos uma prefeitura que em sua grande parte se faz do dia a dia de muitos filiados petistas como nas áreas da educação, social e urbana. Estas pastas que por nós são consideradas estratégicas para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna a população de BH, em suma aos seus cidadãos mais pobres, em alguns momentos se desfez de uma unidade na ação e na cobrança de alguns eixos que devem ser recompactuados.
Que toda esta análise não poderia deixar de ser percebida se não compactuada na cerne do seu espaço mais democrático, que a unidade se percebeu para uma nova disputa eleitoral na condição que em suma de tod@s 497 petistas presentes enquanto delegad@s, tod@s representantes de uma expressiva votação de quase 4000 petistas que caminham juntos da continuidade da aliança repactuada na construção do projeto democrático e popular implementado por nós e continuado pelo PT a frente do Governo Federal.
Pode-se perceber que esta foi a melhor das decisões, longe da desigual condição de maioria ou minoria por critérios matemáticos, mas uma unidade compactuada por toda militância que tem sim como único inimigo do povo brasileiro e belo-horizontino o PSDB e tod@s aquel@s que se cercam de um projeto neo liberal, este sim que não veste vermelho, não dialoga com os movimentos sociais e desconsidera o ensinamento de Eugène Pottier: “bem unidos façamos nesta luta final, uma terra sem amos”.