Bulgaridades

BULGARIDADES

O destino de um guerrilheiro (a) nem sempre é a morte precoce. E quando isso acontece, ele vive eternamente em nossos corações agradecidos. (*)

É possível que o mundo esteja encontrando a America de novo, cinco séculos após as primeiras aventuras de um audacioso clube de navegadores Europeus, em tempos de Santa Maria, Pinta e Nina, o velho mundo esteja redescobrindo a terra das oportunidades (ou dos consumidores ávidos) bem aqui na America do Sul abaixo da linha do Equador.

O mundo gira, o tempo passa e as metamorfoses do evolucionismo, mostram que os insubstituíveis não existem e a morte dos pretensos serve apenas para uma revoada de urubus, com movimentos similares àqueles exercitados por advogados de porta de cadeia. Já dizia um filósofo brasileiro psicografado por Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. E alguns acidentes de percurso podem mudar a história da humanidade nos tempos em que o GPS sequer era um sonho dos navegadores.

Brinda-nos ainda com algumas incríveis surpresas, como o ressurgimento da maçã em forma de tecnologia para que pudéssemos sair definitivamente das trevas do misticismo. Um gênio a recriou e apagou da memória da geração atual a história da primeira fruta do desejo de nossas vidas, uma alegoria bíblica ridícula que nos levou durante muito tempo ao complexo do pecado original. Foi como se ele estivesse gritando sob efeitos de LSD, a maçã é sim, uma fruta deliciosa. Eu também acho e nunca precisei daquilo e espero que os jovens não pensem que para se tornar um gênio, é preciso o uso do alucinógeno cruel.

A mesma Apple que espalhou Beatles cantando “Help” em compactos duplos pelo mundo, encanta hoje sob novo controle acionário e com o conhecimento da era digital, que não precisa mais de uma camuflagem chamada folha de parreira.

O mundo recriado pelo gênio Steve Jobs vive a era da plena liberdade sexual e de expressão. Depois dele, talvez o dilúvio, mas ao que parece não existe pausa para a criatividade humana e o tempo é uma borracha implacável, com algumas exceções intrigantes. A cada dia que passa, ficamos perplexos ao descobrir ídolos e diferenciá-los daqueles que são de barro e endeusados sem justa causa. A conveniência e a insegurança dos mortais, gera os imortais.

E nesse túnel do tempo, Ingleses e Irlandeses fundaram outrora uma colônia ao norte, vigiada de perto por Franceses, não porque fossem mais inteligentes, oportunistas e mais trabalhadores, mas por causa do custo beneficio da distância, que colocaria os holofotes da estátua da liberdade iluminando a torre Eiffel em Paris, ou vice-versa. Uma jogada política inteligente de um governante da terra do bravo Asterix que já respirava democracia e aspirava competição com os Gauleses. E assim, e apesar disso, nasceu e prosperou a terra do lobo mau onde General Bush Gargamel, sempre lutou contra os pequeninos smurfs, que habitavam territórios palestinos e desertos árabes vigiados de perto pelos indestrutíveis filhos da terra prometida.

Então, iluminada por uma história confusa, nossa presidenta viaja em tempo real para buscar suas bulgaridades, e com certeza carrega em sua mala iPods, iPads e outros bichinhos de estimação do capitalismo que aperta com tempo regular e simétrico a descarga das novidades e dosa a superprodução, para valorizar o consumismo e gastando o nosso dinheiro e porque não? Afinal, pode ser sua doce vingança enquanto nossos boinas verdes assaltavam o poder e ela quase foi fuzilada em praça publica. Outra Bulgaridade evidente: “Nada melhor, que um dia depois do outro”.

Enquanto aqui no Sul geramos Cantinflas, Mazzaropis, Chacrinhas e dançamos tango, samba ao som de berimbaus, o norte nos apresenta Rambos e exterminadores do Futuro com caricaturas deformadas do ser humano, como Michael Jackson e o futuro sempre será nebuloso enquanto houver Kakás e Ronaldinhos ganhando 30 mil dólares por mês, enquanto professoras e bombeiros ganham pouco menos ou pouco mais que R$1mil. No norte, ou no sul, sempre será assim e no mundo inteiro sempre haverá a miséria humana para ser combatida.

E nessa roda viva destemperada, o povo do norte elegeu um Presidente afro descendente pela primeira vez na historia da maior nação capitalista do mundo e uma filha de Búlgaros possivelmente conservadores e que se mudando para o Brasil se tornaria uma ex-guerrilheira e Presidenta, tornando-se uma das mulheres mais poderosas do Planeta, decretando a mais espetacular bulgaridade mundial do ano 2011.

Ela e seu antecessor o barbudo sindicalista Lula que recebeu agora na Europa o prêmio honoris causa e deixou a elite brasileira estarrecida. Alguns jornalistas da The Globe TV, questionaram de forma acintosa: Porque Lula, um semi-analfabeto e não FHC? Perguntas tendenciosas e o merecido silêncio.

A economia por aqui em moeda real, Tupi-guarani, vai bem obrigado e o Dólar oscila pra baixo e pra cima, sob o comando e determinação expressa e independente de um governo forte que não mais se submete à vontade do Tio Sam. Paridade de moeda hoje no Brasil é uma expressão técnica e não funciona mais como uma loja de conveniências e sob auspícios do FMI, a quem nada mais devemos, pelo contrário subimos as montanhas das terras do Rio Amarelo e escalamos as muralhas da terra dos comedores de arroz, sem o maldito franshising.

Eu por aqui, continuo sendo o analista de Guapó, comedor de pequi e “gueroba” mas vejo uma relação muito intima nessa impetuosidade Roussefiana cruzando fronteiras para buscar origens e rever terra natal e lá gritar a todos pulmões:: “tortura nunca mais” fazendo couro com Obama que fez campanha pedindo: “Não vote em branco”, mas com certeza na próxima eleição, vai ser desobedecido. Evidentemente que um candidato branco, não pode dizer: “Não vote em negro”, porque não dá o trocadilho em forma de piadinha de mau gosto. Guerra de sexo, guerra do ocidente contra o oriente, guerra fria, guerra das religiões, guerra contra o preconceito de raça e cor, e a mais nova guerra para abafar o grito dos oprimidos: (a guerra de classes) que é a defesa enérgica do meio ambiente. Dessa maneira, vamos levando, e dissimulamos os anseios reais da humanidade: Uma distribuição mais justa de renda e de bens.

Pode ser que exista um sentimento histórico quase milenar no subconsciente de nossa mandatária mor em busca de reparos, visto que no ano 1241 um dos filhos de Gengis Khan, após dominarem a Polônia, Hungria e Romênia e retornando a Mongólia para eleger o próximo Khan, considerando que o filho Gengis, Ogodai, falecera, aproveitaram-se da viagem de volta e submeteram a Croácia, Servia e Bulgária, à condição de “vassalas” dos Mongóis. Daí o fato de imaginarmos que se a nossa presidenta vivesse naquele tempo, certamente organizaria por lá algumas guerrilhas similares as do Rio Araguaia e com certeza ela poderia ter mudado o destino da China, como fizemos em certa oportunidade através de Duque de Caxias com o Paraguay, muitas ofensivas contra aquele pais que era uma economia muito forte naquele tempo. Foi por isso que Jefferson, o Duque de Caxias do PR, saiu por aí gritando pega ladrão e se deu bem, ferindo de morte o companheiro de Dilma e mudando os destinos da política brasileira, que felizmente não mudou seu curso.

Mas a “Bulgaridade” maior estaria por vir, com a eleição de uma ex-guerrilheira, contrariando os sonhos do falso economista e de segunda categoria, José Serra, um tucano teimoso, que insiste em ser o que não pode ser e insiste em dizer que é, aquilo que não é, ao lado do não menos fanfarrão FHC.

A história portanto, nos dá testemunhos incríveis. A primeira vingança anos depois foi a do Paraguay que encontrou o próprio “caminho das Índias” e errou o desembarque e começou a vender pro Brasil todas as quinquilharias “made in China”. Não podemos dizer que Foz de Iguaçu é um oceano, mas um mar de águas. Os chineses gostaram e com o advento de um governo mais aberto ao dialogo resolveram atravessar os interesses da terra de Perla e da linda Larissa Riquelme e hoje vendem direto, desestabilizando a inequívoca bandeira nacionalista que invade o coração de nossos industriais que sempre priorizaram em seus investimentos a geração de emprego para proteger a nossa classe trabalhadora. Hum !!!... que bonito é...Eu adoro essa choradeira disfarçada de romantismo e nacionalismo obsceno. Deviam ser mais autênticos e verdadeiros: Nosso objetivo único é investir nosso capital e gerar lucros e distribuir dividendos. É necessário acabar com esse discurso obsceno de que o objetivo prioritário é gerar empregos, pois dessa forma, prefiro ficar com o menos demagogo que “satisfazer as necessidades do consumidor”. Óbvio que esse refrão na vale para empresas que exploram atividades onde impera o cartel e o monopólio e que todos nós sabemos quais são.

É possível que os empresários Brasileiros no retorno da presidenta se surpreendam com taxas e sobretaxas para importações Chinesas, considerando que lá na Bulgária eles os antepassados da família Roussef podem ter provocado nela um sentimento de revanchismo contra os Mongóis e assim como podem ver, toda atitude política e mesmo sócio-econômica tem um sentimentalismo de guerrilha ou de lembranças de guerras dos tempos do medievo de antepassados que invadem as nossas mentes que, em estado de choque tomam atitudes delirantes, hoje conhecidas como “Jaborianas” ou como aquelas que já tivemos por aqui, o auto-flagelo (rsssss).

Aliás, eu diria que os gestos de Arnaldo Jabor na telinha da Xuxa tem um sintoma meio cinzento e misterioso fazendo lembrar os bons tempos das psicografadas do Chico Xavier, que clamava por um tal Emmanuel.

Jabor, com aquelas mãos enormes e gesticulando os braços e exibindo enormes narinas pinoqueanas parece mesmo estar invocando a presença do traidor Carlos Lacerda, um dos bonequinhos civis do golpe militar de 64. O outro, companheiro do empresário hoteleiro e curandeiro Arigó, em final de carreira, conversava até com Elis Regina e Airton Senna, entre outros famosos. Arrecadar é prioridade para sobreviver, em todos os rituais de magia - rsssss

No meio de todas essas “bulgaridades” políticas brasileiras, me deparo com a noticia de que o velho e fedorendo Sarney, juntou-se ao cangaceiro vingativo (Collor) e ao traidor FHC, para formar os três mosqueteiros da Caatinga (não confundir com cheiro de esgoto) e receber o candidato de oposição do governo Chávez na Venezuela, o jovem milionário Leopoldo Lopes, que com certeza aquele caduco rei de Espanha, não mandará calar a boca, se eleito for. Leopoldo já veio pro Brasil e vai percorrer a America com uma carta da ex-esposa de Chávez que se supõe esteja padecendo daquela maldita doença chamada câncer, onde ela de forma cruel se manifesta a respeito do ex-marido, um “ditador” que à beira da morte deveria pedir perdão ao povo Venezuelano. Essa carta anda percorrendo as caixas postais de todos endereços eletrônicos do Brasil e ninguém questiona a sua veracidade.

E de Bulgaridades em bulgaridades, vamos levando a vida

(*) – Homenagem a Che Guevara

NOTICIAS SOBRE WALL STREET

Os protestos contra a política econômica nos EEUU estão se espalhando por todo pais e os protestos contra os Bancos são claros.

Foto nº 10. Um poster diz: End The FED. -Significa acabem com a Reserva Federal Americana

Foto nº 19. Um poster diz: We are too big to fail. -Somos grandes demais para falir. Numa alusão aos bancos (propriedade privada) que foram salvos da falência, com o dinheiro do cidadão comum (públicos) e que não vão ter nenhuma retribuição pelo dinheiro gasto. Só prejuízo. Tal como está a acontecer por cá.

Foto nº 29. No autocarro está escrito Bank of América (Banco da América) e eles colocaram um papel que diz: Robs (rouba). Insinuando/afirmando que os bancos roubam a América, o povo americano.

Etc.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/ocupar-wall-street-protestos-espalham-se-pelos-eua-fotogaleria=f678951#ixzz1aDwJouA4

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 20/03/2012
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