MULHERES DE MARTE

As mulheres são reconhecidas por sua capacidade de organização; por serem criteriosas e detalhistas em tudo o que fazem. Elas também são muito boas em questões que envolvem as relações humanas e em reconhecer aspectos emocionais nas outras pessoas, assim como na expressão emocional e artística. Também se destacam na apreciação estética e na linguagem verbal; na execução de tarefas detalhadas e planejadas.

Normalmente as mulheres têm memória excelente e são capazes de lembrar, com detalhes, listas de palavras ou parágrafos, bem como as datas importantes em suas vidas. Elas ainda conseguem se destacar através da sua capacidade de argumentação e persuasão. A tudo isso podemos acrescentar o curioso sexto sentido bastante aguçado, que jamais deixa uma mulher na mão.

A força e a capacidade das mulheres são qualidades cantadas em prosa e verso. Nossa história está repleta de feitos gloriosos protagonizados por heroínas, que mudaram o curso de suas vidas e de outras pessoas, por causa da sua determinação, coragem e força do seu trabalho.

Entre estes feitos podemos destacar o nome de Anna Nery, que durante a Guerra do Paraguai ficou por quase cinco anos servindo como enfermeira voluntária ao lado do Exército Brasileiro. Cuidou de mais de seis mil soldados e depois montou, com recursos próprios, uma enfermaria-modelo.

Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel precisou cuidar de si e de suas irmãs, logo depois da morte precoce de sua mãe com sintomas de tuberculose. Coco e suas irmãs foram estudar em um colégio interno de onde fugiu para transformar-se em uma das mais famosas estilistas de todo o mundo.

Essas qualidades e esses exemplos da capacidade e da coragem inerentes às mulheres, porém, em nada parecem ajudar nos trabalhos desenvolvidos pelas mulheres que ocupam os mais importantes cargos públicos no Estado do rio Grande do Norte: a prefeita Micarla de Sousa e a governadora Rosalba Ciarlini, que se comportam como se fossem do Planeta Marte.

A prefeita, cujo mandato está prestes a acabar, ainda não fez nada que se aproveite pela cidade e só aparece em público para repetir que foi largada a pão e água por seus correligionários. Até agora, seu maior feito foi aumentar a taxa de IPTU em quase mil por cento, deixando a população a ver navios.

O Hospital da Mulher Leide Morais – estabelecido na Avenida das Fronteiras, na Zona Norte da Capital, considerado como a menina dos seus olhos, foi construído e equipado por Carlos Eduardo. A ela coube apenas a tarefa de inaugurar o local, diferentemente do que ela apregoa nas propagandas.

Rosalba Ciarlini, por sua vez, parece estar ocupando o cargo de governadora, para penalizar o povo pelas piadas produzidas contra sua terra natal: o país de Mossoró. A mulher usa de uma tirania sem limites, parecendo querer descontar na população sua ira pela herança maldita que ela afirma ter herdado do governo anterior.

Como se não bastasse o fato de deixar quase dois mil servidores sem emprego e sem as verbas rescisórias, cortou as gratificações dos que restam, deixando todos em maus lençóis. A falta das gratificações está gerando um problema gravíssimo, porque as pessoas lotadas nas Centrais do Cidadão já não querem mais trabalhar nesses locais – cujos serviços foram idealizados por Carlos Eduardo, quando foi Secretário Estadual de Segurança e que são de extrema relevância para a população.

Não satisfeita com o corte das gratificações, a governadora também se recusa a pagar os vales-refeições aos servidores potiguares, como se a fome desses pudesse esperar. O mesmo tratamento, porém, não é dispensado aos servidores de Brasília, que de acordo com a imprensa local recebem autorização para fazer suas refeições em uma rede de restaurantes do Distrito Federal.

Com relação à Micarla de Sousa não tenho mais esperança de que ela possa realizar alguma coisa proveitosa para a cidade. Rosalba tem chance porque ainda falta muito para deixar o cargo. Portanto, basta apenas que ela faça o que se espera dela: deixe de apontar os erros dos outros e comece a fazer a sua obrigação, ou seja, trabalhar para merecer o salário que nós, contribuintes potiguares estamos pagando.