CORRUPÇÃO À BRASILEIRA
A corrupção enquanto prática histórica da classe governante nacional e das elites governantes do Brasil, sempre e invariavelmente se apresentou como uma constante no nosso meio político e econômmico___ esse expediente vem se arrastando desde o nosso descobrimento e chega até nós na atualidade circundado tão somente de artifícios e aperfeiçoamentos cada vez mais sofisticado___, as ações de natureza corruptivas, independentimente de sua naturaza, forma e magnitude, são em sua essência, a grande responsável pelo atraso e morosidade do desenvolvimento social e econômico brasileiro. Um capitalismo periférico, dependente, subdesenvolvido a exemplo do que é praticado no nosso país, acaba por se constituir num ambiente muito favorável à tais práticas subtrativas; uma prática que possui seus tentáculos enraizados em todos os recantos da administração pública, seja municipal, estadual ou federal, podendo ser cocebida como uma prática nacional e verdadeiramente institucionalizada.
Em todos os países, em todas as economias planetárias, convive-se com o fantasma da corrupção (num nível aceitável !!! ), porém, no nosso meio, aqui no brasil, além das infinitas dimensões corruptivas, os nossos governantes e instâncias jurídicas, " inventaram " o monstrego da impunidade. Impunidade aqui deve ser entendido como complacência e consentimento por parte das instituições democráticas, jurídicas e das classes dirigentes do nosso país; a corrupção é um expediente de crime nefasto e degradante, os crimes dessa naturaza são por sua vez de difícil combate e punição sistemática. A corrupção tem um perfil claro e bem definido, seus praticantes e ou autores são, invariavelmente pessoas ou grupos de agentes que necessariamente possui trânsito livre nos altos escalões do governo, do poder, dessa forma, dificilmente vamos ver um corrupto ou um político preso, até por que os presídios ou casas corretivas foram feitas e idealizadas para prender pobres e ladrões de galinhas___ pode chamar isso de democracia de classe, de classe dominante é claro !!
Há no meio social brasileiro, um entendimento ou aceitação tácita de que a corrupção É UM MAL SOCIAL, portanto, aceitável, tolerável___ lêdo engano___, a corrupção é CRIME! E como tal deve ser encarado e combatido. Desconfiamos que essa pseuda flexibilidade frente ao crime de corrupção amplamente incorporada à nossa democracia gerencial administrativa, deva-se, em parte, ao DNA dos nossos colonizadores somados à passividade dos nossos índios; por um ou por outra, fato é que, a sociedade civil brasileira organizada não mais suporta conviver com os crimes de corrupção e impunidade. A janela da corrupção abre portas para uma infinita possibilidade outras formas corruptivas, sendo bastente comum no nosso país a invasão de verdadeiras máfias internacionais agindo livremente no nosso país; issso se dá pela froxidão do nosso aparato legal e incompetência do nosso sistema judiciário; um conjuntos de leis brandas somado à impunidade reinante, tem-se ai, o receituário perfeito e mais que propício às práticas de corrupção.
Os desfalques sistemáticos empreendidos contra os cofres públicos, possui um único objetivo: favorecer tão somente à classe dirigente nacional, à buguesia brasileira que, desde a sua formção se portou como um grupilho de subservientes ao capital internacional, agindo, invariavelmente, em consonância com seus interesses próprios e do capital externo. Defendemos em carater de urgência o combate à corrupção no nosso meio___ dos nossos políticos e de agentes externos___, entendemos que o desenvolvimento de toda e qualquer nação passa necessariamente pelo combate e políticas rígidas de prevenção à essa modalidade de Crime. No caso específico brasileiro, perdemos todos com a corrupção; sendo os pobres e as classes trabalhadoras os primeiros atingidos, em útima instância perde o Brasil por ser conivente com os crimes de natureza fraudulenta. O Brasil tem que aprender___ a exemplo de outros países desenvolvido___, como combater e derrotar a corrupção interna e exterior que se pratica no nosso meio social, os recursos tecnológicos hoje disponíveis, serve muito bem a esse prpósito. Se continuarmos indiferêntes frente à tais práticas, estamos sendo complacentes, tolerante e impotentes; antevemos que mais cedo ou mais tarde seremos responsabilizados por comprometer nossos filhos, nossos netos, o nosso país e as gerações futuras.
DIMAS CASSIMIRO: professor-pesquisador,pedagogo,pós-graduado, mestrando em educação,escritor,cronista, poeta e militante do PCdoB-MA