Coragem, presidente! Pense no cargo, esqueça o resto e demita o furioso chefe de quadrilha dos Esportes...
Coragem, presidente! Pense no cargo, esqueça o resto e demita o furioso chefe de quadrilha dos Esportes...
Orlando, pseudo-comunista* e ladrão furioso resiste - e não falta quem lhe estimule e diga que resita. Um ex-presidente da república, por exemplo. Sua quadrilha continua detendo os meios para bater a carteira de crianças e adolescentes - e a cidadania vai sendo borrada com as tintas impunidade.
Enquanto a presidente avalia o que fazer, medindo as consequências políticas da demissão do chefe de quadrilha que ocupa o Ministério dos Esportes, provas somem, ladrões se escafedem e, escroques se armam de subterfúgios.
Mas sendo quem é - a mandatária da nação, ela não tem escolha - pelo menos dos pontos de vista moral e legal. Ou demite o ladrão que ocupa um ministério, ou ficará com a fama de ter um ministério que comporta ladrões.
Não existe meia moralização - a não ser que se admita que temos uma presidente meio moralista, pois alguém assim tem a outra metada da personalidade composta de valores imorais.
O remédio da demissão seguida de investigação parece amargo apenas para os que contemporizam com o assalto aos cofres públicos. Ou, à moralização do governo, prefere preservar quadros partidários, compostos de gente cuja história recente está pontuada por iniciativas ações deletérias contra as instituições políticas, ao governo e ao Erário. É o caso do ex-presidente da república, que está aí, gritando das sombras ao vagabundo que está a bordo do Ministério do Esporte resista à demissão voluntária.**
Pelo menos no cargo de mandatária da nação, a presidente não tem escolha: ou demite Orlando Silva e manda invistigar tudo a fundo, ou é solidária com ele e com o que ele representa e, também passa a responder por tudo que ocorre na pasta dos Esportes.
Não, não existe meia moral, nem escolha ou eleição de quem se combate, na luta contra a corrupção. Não existe terreno para a iniciativa bisonha - e imoral - patrocinada pelo ex-presidente da república, de punir alguns e deixar uns outros à solta - a menos que queira passar a impressão de que, em vez de tomar uma iniciativa corajosa - a despeito de exigível e esperada, o caso foi de apagar o fogo, para proteger a si e a outros, que se encontram em situação parecida.
Alguém que se apresenta como meio moralista também pode ser metade imoral. E aí é que se complicam as coisas: é possível ser moralista pela metade? Alguém meio imoral pode invocar a qualidade de moralista?
Se a presidente diz que não aceita irregularidade, então o que deve considerar não são as implicações políticas do caso, mas o juramento e os deveres que tem. E agir, sem dúvida ou receio. E será saudada e respeitada por isto.
E a presidente da República precisa recordar que ainda está fresca na memória de muita gente que uma outra quadrila foi pilhada em ação dentro da pasta que comandava no governo passado, liderada por ninguém menos que sua amiga Erenice!
* vindo à televisão para utilizar a excrecência chamada "horário eleitoral gratuíto", o PCdoB o utilizou apenas para alegar impossível inocência, jurar fidelidade à luta por uma bandeira historicamente superada e desmentida, e, principalmente, defender seu ministro ladrão.
E para tanto, como faz há tempos, usou a imagem cândida de adolescentes - iguais aqueles de quem rouba o dinheiro, a título de estimular os esportes. Isto não pode ser menos que abusada ironia.
Tal iniciativa é um tapa na cara da juventude. Mas doi muito mais na face de quem precisa das iniciativas públicas de educação, esportes e inclusão social...
**No episódio em que estimulou (para não dizer que exigiu) o chefe de quadrilha dos Esportes a resistir - em nome da eliminação do risco da coisa se estender até o ministro precedente - que é da petezada do carvalho, se o ex-presidente petista não conspirou contra a república, conspirou contra o governo.
E merecia ser investigado por isto. Mas, se falta coragem para as autoridades enfrentarem um escroque igual a Orlando Silva, não imagino que apareçam autoridades de quaisquer dos poderes republicanos para chamá-lo na chincha e exigir que comporte com a dignidade e o decoro de quem já ocupou o cargo político mais importante do país...
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Em 26.10.2011 - 06:10h:
Orlando Silva, o ministro que só viemos a saber quem era justamente quando ele mostrou a que veio, acaba de cair.
Mas, como se sabe, neste governo, os ministérios obedecem a cotas. Por isso, a vagabundagem, digo, cúpula do PCdoB já fala em indicar o Deputado Federal Aldo Rabelo para substituir o Orlando furioso e ladrão.
- Sai, dessa, Aldo. À parte ideologia e o partido bisonho a que pertence, tem feito um grande trabalho como parlamentar - e a redação do novo Código Florestal está aí, como prova.
Tenho uma sugestão: indique seu irmão, o ex-deputado federal e presidente do PCdoB, Renato Rabelo,para ocupar o lugar de Orlando Silva, Já que ele veio a público para defender e elogiar o outro, não se importará de assumir a missão de limpar toda a sujeira que ele deixou para trás.
Isto inclui muita gente do tal do PCdoB - mas, aposto que é tudo gente finíssima, ética e compromissada com a bandeira do socialismo e da juventude, igualzinho ao ex-ministro Orlando Silva!...