A reforma política e as cavalgaduras.
A reforma política e as cavalgaduras.
A base aliada do governo federal, capitaneada pelo ex-presidente da república querem fazer uma reforma política que proíbe a doação de recursos, impõe o financiamento de partidos e campanhas e, o voto em lista.
Isto quer dizer que o contribuinte vai financiar a aventura dos nossos honoráveis partidos políticos e candidatos, sendo que o partido que ocupa o governo leva a maior fatia...
As resistências não são poucas. PMDB, PTB e outros partidos afora a oposição...
O ex-presidente da república disse, a respeito que o político tem de ter o casco duro em certos momentos. E foi além: declarou que, se for preciso, deve ser convocada uma Constituinte.
Como se vê, a matéria que compõe o casco já está ocupando partes do cérebro do sujeito.
Uma Constituinte só é convocada em momentos especialíssimos, para que uma nação supere uma crise e um modêlo político, repactuando os termos de sua Constituição - como foi o caso da Constituinte de 1.988...
Dinheiro do contribuinte para financiar, majotariamente, a atividade partidária dos políticos do casco duro - de minha parte, nem fedendo. O que a galera do casco duro merece é muito diferente: capim, alfafa, e composto de silagem!
Se os caras tem o casco duro (e tudo o que decorre e se infere disto, em termos fisiológicos), o que temos com isso?
Política com o dinheiro suado do contribuinte? Os políticos que tratem de suar, para ganhar o seu e, financiar suas aventuras e campanhas políticas. Ou que receba doações legalmente contabilizáveis - já que o caixa dois é considerado crime eleitoral.
E se o político tiver o casco duro, que vá faturar dinheiro como cavalgadura, entrementes comer capim, alfafa e composto de silagem!
Além de radicalmente contra o chamado financiamento público de campanhas eleitorais, eu também sou contra o chamado "voto em lista", pois isto significa nada menos que o sequestro do voto do eleitor e o fim do compromisso dos políticos com seus eleitores e sua base eleitoral.
E sou a favor do voto distrital justamente por isso - pois a eleição estabelecida por região impõe vínculo e compromisso do político com sua base, perfeitamente identificada.
Para finalizar: alguém consegue acreditar de fato que o financiamento público de campanha acabaria com o caixa dois e as campanhas partidárias e políticas milionárias no Brasil?
O combate ao uso e abuso de recursos ilegais em campanhas eleitorais se resolve é com fiscalização e o devido processo legal. Mas, o governo quer usar este expediente do qual usa e abusa para nos impingir o outro sistema muito pior.
Comigo, não: voto distrital. E nem um centavo do dinheiro dos contribuintes para o financiamento de partidos e campanhas. Porque não há motivo ou razão alguma para isto - muito pelo contrário, como vemos todo dia, no noticiário local e nacional...