APOIO A DEPUTADA MYRIAM RIOS CONTRA A MORDAÇA GAY
Estou de acordo com a deputada Myriam Rios, do Rio de Janeiro. Os homossexuais reclamam direitos que aos cidadãos comuns não assistem. Sendo que a maioria das pessoas de bem toleram o comportamento homossexual, bastaria leis para proteger os homossexuais de indivíduos que não respeitam-lhes os direitos civis comuns, que assistem a todos os seres humanos. Quanto a contratação profissional, se tem-se o direito de escolher entre homem e mulher para funcionário, também se pode escolher entre sim e não homossexual, já que os homossexuais impõem sua opção sexual (embora que inadequada) como um gênero sexual natural.
Se a opção homossexual for privilegiada na área trabalhista e tiver até lei para protegê-la, qualquer sexo também deverá ser e a um homem hétero deverá caber o direito de exigir ser contratado para uma vaga feminina e vice e versa.
E também não é justo obrigar as pessoas a escolher a opção sexual alheia, pois, conforme mostrou a deputada Myriam Rios em seu discurso, a opção sexual é um direito de cada cidadão. Sendo assim, o que escolhe ser homossexual exerce seu direito particular de escolha. Isso, porém, não lhe outorga o direito de escolher a opção sexual dos outros, que os outros aceitarão em casa, empresa, restaurante, etc., e filhos menores. Não lhe concede o direito de obrigar os demais a aceitar em seus domínios comportamentos que julgam imorais e inadequados. E não é porque as leis do país decidiram forçosamente que algo é moral que esse algo passará a ser moral, haja vista que foram criadas e impostas por constrangimento e confusão por legisladores cujo comportamento é imoral. Também não é moral impedir as pessoas de emitir seu parecer sobre esse e aquele comportamento que julgem incorreto, pois assim será hipocrisia (como de fato é) o que os homossexuais dizem em defesa das leis que pretendem aprovar em favor do homossexualismo, dizendo que o que querem é que as pessoas aprendam a respeitar as opções umas das outras, que “quem quiser praticar religião que possa praticar livremente e quem desejar ser homossexual que possa ser livremente”.
Na verdade, é isso que tem ocorrido até agora. Os religiosos e a sociedade comum têm tolerado a prática o homossexual, embora não concorde com ela. Entretanto, com as novas leis os homossexuais pretendem impedir as pessoas de praticar a religião, pois ser cristão é justamente transmitir a doutrina do cristianismo, como Cristo comissionou, e a doutrina do cristianismo é censura a toda prática imoral. Essa transmissão da doutrina de Cristo implica em aprender e pôr em prática e pôr em prática é abandonar os próprios pecados e ensinar outros a fazer a mesma coisa e ensinar outros a fazer o mesmo e assim por diante, disseminando o Evangelho “até os confins do mundo”. Ou seja, cristianismo é converter, fazendo que as pessoas reconheçam que estão em erro, se arrependam e retrocedam de seus erros. Na prática, por ensinamento de outra pessoa e com base na Bíblia, a pessoa descobre que está em desacordo com a vontade de Deus, conhece essa vontade e converte-se, arrependendo-se e mudando de prática, indo depois ensinar a outros o que aprendeu, fazendo que o ciclo repita-se infinitamente.
Isso, porém, incomoda os homossexuais, pois a Bíblia é explícita em taxar essa prática como abominável. Sendo assim, para que os adeptos a prática homossexual possam praticar o homossexualismo sem a censura dos cristãos carece calar sua boca, impedindo que preguem o arrependimento dos pecados, conforme ensinado em Atos capítulo 2. Sendo assim, para poder pisar pesado sobre o maior e mais incomodativo oponente, resta-lhes a lei e a indiferença de um Estado cada vez mais secularizado. Com a lei poderão impedir os cristãos de praticar o cristianismo – que, como já disse, é censurar em si mesmos e nas pessoas as práticas imorais e viver e ensinar a viver segundo a vontade de Deus. E impedir as pessoas de emitir parecer contrário ao homossexualismo e censurar essa prática é justamente que os homossexuais pretendem. Desejam com o uso de leis calar a boca dos crentes, podendo assim sossegar as próprias consciências.
Entretanto, uso aqui um dizer de Thomas Jéferson quando constrangido pela direita cristã a promulgar leis para estabelecer o Estado norte-americano como um Estado teocrático cristão: “Uma boa religião não precisa de leis que a defendam”. E o cristianismo sobreviveu a todas as perseguições, inclusive a própria perseguição do Sacro Império. E da mesma forma que o cristianismo continua tão forte hoje quanto no início e nem todas as leis contra ele conseguiram obstá-lo, se o homossexualismo fosse uma boa filosofia e pratica não precisaria de leis para impô-la e defendê-la.
Wilson do Amaral
Autor de Os Meninos da Guerra, 2003 e 2004, e Os Sonhos não Conhecem Obstáculos, 2005.