Gays, Maconha, Battisti, Políticos Fichas-sujas... Deu a louca no STF
Ser patriota? Eis a questão! Aliás, essa é uma dúvida que jamais poderia passar por nossas mentes. Isso é obvio! É claro que temos de ser patriotas. Nacionalidade sim, mas outra pátria jamais pode ser conquistada. Brasil é o nosso berço esplêndido, nosso sonho intenso, nosso raio vívido. É por isso que não gosto de somente atacá-lo com críticas. Devemos elogiá-lo também! Contudo, esse não é o momento oportuno para isso, uma vez que a máxima corte do judiciário brasileiro tem nos propiciado imensas vergonhas.
O Supremo Tribunal Federal resolveu iniciar o Ano Judiciário 2011 de forma diferente. O seu novo presidente, Cezar Peluso, decidiu abrir o túmulo das causas polêmicas. Causas estas que a ex-presidente, Ellen Gracie, tinha sepultado. O problema não foi ter desenterrado esses defuntos, e sim soltado seus fantasmas que agora teimam em ir, à noite, puxar o pé de cada brasileiro e até mesmo de estrangeiros ao redor do mundo.
Tudo começou quando a população decidiu matar os seres mais limpos da sociedade: os políticos fichas-sujas, obviamente. E ela conseguiu! Foi lá, matou, e enterrou. Pronto! Mas, como alegria de pobre dura pouco, o STF dirigiu-se ao cemitério e desenterrou os coitados! Dizem que foi covardia tê-los matado. O grande problema é que morto, em regra, não torna a viver. Assim, eles voltaram, mas como seres do além, ou seja, fantasmas.
A situação ficou ainda mais séria quando os ilustres ministros decidiram ir contra a Constituição Federal, contra a constituição natural dos seres humanos, contra os princípios éticos e morais, contra as religiões do mundo e contra a natureza. Liberaram casamento gay. Ou melhor, o casamento homossexual. Ou ainda, o casamento homoafetivo. Ou... Ou... Ou... Sei lá! Você entendeu! O tal do casamento de nome chique: união estável. O importante agora é que crianças que foram rejeitadas por um pai e por uma mãe, podem ser adotadas por dois pais ou por duas mães. E estas crianças não podem sequer fazer objeção. Se certas coisas já eram difíceis de serem explicadas a crianças, de agora em diante... (“Papai, de onde eu vim?” - “da barriga do papai!” - “Qual papai?” -“Metade de um e metade do outro!” - “E como vocês emendaram? Com Super Bonder ou Durex?”). Espero ainda ter o direito de expressão!
A coisa não parou por aí! O Pretório Excelso achou que temos poucos bandidos. Mandou importar mais. Trouxeram um condenado à prisão perpétua da Itália e soltaram aqui no Brasil. A Itália, reivindicando, pediu-o de volta. Num primeiro momento o STF quis devolvê-lo. Mas o Presidente da República não aceitou tão grande perda. Aí, pensando melhor, o Supremo voltou atrás. Olhou de cara feia para a Itália e disse em alto e bom som: “Agora ele é meu. E só meu!”. Bandidos de todo o mundo agora têm um refúgio. Num momento em que Dilma Rousseff luta por um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, a Justiça brasileira rasga tratados internacionais e atenta contra a segurança internacional. Foi parar no Tribunal Internacional de Haia. Bem feito!
Como se tudo isso não bastasse, mais uma vez o Supremo ofendeu os tratados internacionais: liberou a marcha pela legalização da maconha. Direito de expressão ou apologia a entorpecentes? Tempos atrás o ministro Gilmar Mendes foi assaltado. É bem provável que os assaltantes estavam sob efeito da maconha e não o reconheceram. Bem feito, de novo!
Por incrível que pareça, tudo isso aconteceu em apenas seis meses do ano de 2011. Meu caro Brasil, corra que deu a louca no STF! Eu não posso dizer o que está acontecendo, pois, sinceramente, não sou psicólogo. Aliás, acho que isso é serviço para os psiquiatras. Ou até mesmo para epidemiologista, já que os onze ministros trabalham em Brasília e a saúde pública no Distrito Federal... É melhor parar por aqui!