Terremoto e Guerras, do Oriente ao Extremo Oriente
Terremoto e Guerras,
do Oriente ao Extremo Oriente
Apesar de todo o tempo o qual não escrevo para os amigos,
tanto do RecantodasLetras, quanto os do blogdoiml,
sinto que esta é uma hora essencial para fazer este texto.
Tenho de enfim, de começar pelo começo.
Não que eu venha aqui a citar de fato, como o universo
se formou, ou se há uma necessidade atroz de que eu
ser engraçado, e portanto, nao sei se citarei algum
tipo de gracejo por agora.
Enfim, vamos ao que interessa.
Tudo começou nas crises politicas as quais
ainda se dao nos paises da Africa-Muçulmana, se assim
eu posso a considerar.
Em verdade, essas crises nao sao simplesmente politicas,
mas sim, sociais; a população de todos esses paises em
confronto, ou de quase todos, passam por graves problemas
economicos, os quais, para se ter uma ideia, forçam mesmo
o que aqui se chama de classe media -- ou seja, pessoas
com nivel superior -- a terem de ter um sub-emprego.
[Foto:http://4.bp.blogspot.com/-JEG4M_GwaSI/TWaXAr10eGI/AAAAAAAACaw/4JBAGKHMU3E/s1600/Libia.jpg]]
[Link da imagem:http://antoniocavalcantefilho.blogspot.com/2011_02_01_archive.html]
Se nao me engano, o que deflagrou todas essas revoluções,
foi a morte de um jovem graduado, que vendia, se nao
me engano, pipoca.
Agora, se tais coisas acontecem com pessoas formadas,
imagine o que se dá ao todo da populaçao destes paises?
Imaginando claro, que sendo estes paises majoritariamente
pobres, ou melhor dizendo, com pessima distribuição de renda,
é obvio que existem mais pessoas com pouco nivel
escolar, ou nao qualificados.
Em suma, se la existem muitos pobres, é obvio que existem
ainda um numero maior de pessoas que ao menos,
sabem ler.
O que chega a obvia constatação, que se as afirmativas
acima estao corretas, as midias do mundo a fora, nao estao
nem um pouco preocupadas em mostrar aquelas pessoas
que vivem num nivel de pobreza assustador.
Contudo, nao desejo aqui falar da imprensa, a qual está
fazendo de fato, um trabalho muito bom.
O que quero focar aqui é o seguinte.
Imaginamos um continente, cheio daquilo que é mais caro
para a civilização de um planeta. Continuemos ainda a imaginar,
que nesse lugar tao rico, há pouca agua, ou nenhuma.
E para prosseguirmos, é preciso informar ainda que varias
religioes diferentes vivem se enfrentando entre si, durante
varios e varios anos.
Não que haja uma religiao superior a outra, longe disso,
mas que simplesmente, os adeptos das religioes 'A', ainda nao
conhecem com totalidade, os adeptos da religiao de 'B',
e vice-versa.
E para piorar, vieram os outros paises desse planeta,
os quais sempre exploraram esse continente dos mais variados
modos, para também tomar para si, este ouro tao rico
para a civilização deste planeta.
O que temos aqui bons amigos, é o limite do caos.
Em outras palavras, é o caos em si.
E é o que hoje ocorre nesse lugar.
No oriente medio como um todo,
pessoas vivendo em condições de vida terrificantes,
governadas por quem há anos estao no poder,
o que quer dizer que as mudanças de vida para melhor,
sao simplesmente um sonhos distante.
E quem apoia esses governos tiranos?
De um lado, os norte-americanos, como no caso do Egito,
do outro, a elite-radical islâmica.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
No caso da Libia, apesar de seu ditador nao ter tanta ligação
aparente com os grupos de guerrilha do islã -- grupos quais, devo
dizer, sao absoluta minoria entre os muçulmanos
-- ele parece contar com uma certa 'bondade' dos paises ricos.
Por mais que uma campanha, feita as pressas para combater
a força do atual ditador libio, seja de fato, cara para
se manter, tanto do lado das perdas de material belico,
quanto das dos homens, o que hoje se vê na Libia,
é um cenario o qual a população esta enfrentando o exercito,
do seu proprio país, o qual deveria guardá-la;
é um cenario de fato, quase de massacre humano.
Finalmente, após dias de diálogo se quase nenhum
tipo de avanço, as nações com o poderio belico
mais poderoso dos planeta, se colocam dispostas
a defender a população e deter o ditador.
Porque ver aviões bombardeiros atacando civis,
do proprio pais, é algo inimaginavel.
De fato, é certo que esta é uma via de dois gumes.
Tanto pelo lado economico, quanto pelo lado humano.
É preciso ademais ter esperança que esta guerra nao
dure mais do que já está durando.
Para evitar que mais inocentes faleçam
Aqui um Link poderá ajudar um pouco
a entender quais sao as ações.
[Link:http://www.aereo.jor.br/2011/03/17/comeca-a-mobilizacao-para-intervencao-militar-contra-kadafi-na-libia/]
E enquanto isto, do outro lado do mundo, o segundo país
mais poderoso do mundo, o qual detém hoje, a melhor
tecnologia do planeta, sofre com um desastre natural.
Mesmo eles, os mais preparados para terremotos de toda
a humanidade, nao resistiram ao poder da natureza.
[Foto:http://acritica.uol.com.br/noticias/Terremoto-atinge-Japao-causa-tsunamis_ACRIMA20110311_0066_15.jpg]
[Link da imagem: http://acritica.uol.com.br/noticias/Terremoto-Japao-deixa-parentes-apreensivos_0_442756080.html]
Não falo isto com um sentimento bom, muito pelo contrario.
Queria que eles tivessem resistido, mas o poder destes
tsunamis e terremotos, excederam e muito as expectativas
mais taciturnas.
Com uma força tao descomunal, que foi capaz mesmo
de, ao que parece, deslocar o eixo da Terra, e de fato,
o que resistiria a este impacto, a esta força?
Sao somente nessas horas, que o homem reconhece a sua
pequenez diante de Deus e do Universo.
[Link:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47885&op=all]
Somos mera energia viva, nada comparada com o todo
a nossa volta, e portanto, devemos aprender como viver
da melhor forma possivel neste todo.
Deter, ou mesmo compreender ao todo episodios
naturais como este, é de fato ainda,
uma impossibilidade tremenda.
As mortes, a furia dos mares, o desespero em favor da vida.
Nem quero imaginar como é morrer afogado, ou ainda soterrado.
Que calamidade terrivel.
E alem disto, o Japao, um dos paises mais verdes do mundo,
com coleta seletiva realmente funcional, sofre com a sua
escolha pela energia Nuclear. Suas estações, consideradas
as mais seguras do mundo, nao resistiram à força natural.
Temos aqui bons amigos, um desastre quase tao poderoso
quanto o de Chernobil, na União Sovietica.
O de lá foi considerado de nivel 7, se nao me engano,
e o caos foi causado por simples erro humano.
E aqui, no Japao? Como se saberia que tal coisa ocorreria?
Um terremoto tao poderoso que fez boa parte da
costa japonesa afundar.
Não quero e nem vou-me dar ao trabalho de citar as possibilidades
absolutamente reais, de toda a energia nuclear vir ou para
este canto do globo, ou para a Europa. Temos um nivel 6
de catástrofe nuclear, somente um a menos do de Chernobil.
É forçoso lembrar que o da Uniao sovietica, se bem me recordo,
se alastrou para varios paises da europa central e leste.
Mas fiquemos aqui nas suposições visto que é preciso agora
ajudar os japoneses o mais rápido possivel, e rezar a Deus para
que esta energia radioativa não se espalhe ainda mais.
Caros amigos, a resposta aparentemente é simples.
Talvez seja mesmo a hora do homem procurar outros
meios de satisfazer-se no campo da energia.
Os dois problemas se deram por isto.
Um, o petroleo mantem o ditador libio, pela influencia do dinheiro.
O outro, correndo um risco sem precedente, meio sem querer,
expos a sua população ao medo radioativo.
De certo que a simples mudança no foco energetico nao
venha a garantir que a humanidade não entre por mais uma
em confronto. Mas coloco aqui que as duas matrizes energeticas
ora citadas, podem e de fato agridem terrivelmente o planeta.
E este é habitado, nada mais, nada menos do que por nós.
Rezo e espero que dentro em breve, todas essas questões
sejam resolvidas. Tanto as do ditador libanes, quanto a da questao
radioativa dos amigos japoneses. Assim como também espero
que nós paremos mesmo que por instantes para pensarmos
seriamente na nossa matriz de energia.
E de cá, me despeço.
Perguntando-me porque é tao dificil ao homem buscar se
ajustar aos limites estabelecidos pelo proprio planeta.
Talvez porque seja dificil para nós mesmos nos acostumarmos
com os nossos limites.
Até, e força aos amigos libios e japoneses.