Os Poderosos Deuses

Na seqüência em que avançamos neste mundo, cada vez mais vai se tornando quase impossível que, um dia possamos a vir ser contemplados pela justiça a que fazemos jus por parte daqueles que nos subjugam. Afinal, se todos somos filhos de Deus, prevalece a condição de que somos todos irmãos, e irmãos não procuram subtrair vantagens de outro irmão; é assim que temos que conviver neste mundo de Deus.

Entretanto, há uma diferença entre conviver com justiça e conviver sob o jugo dos poderosos, para os quais não existe outra explicação, a não ser suas diversões na tarefa de subjugar e encanecer os mais fracos. Uma explicação razoável para esse fato consagrado, não é tão difícil, se levarmos em consideração a tentativa de esmiuçar a razão de tal fenômeno, chegaremos á variadas formas de entender o lógico, não muito lógico, para tais fatores negativos.

As explicações reais são enigmáticas, haja vista não encontrarmos nenhuma lógica razoável para os fatores restritivos impostos à grande maioria dos filhos de Deus deste mundo, restando-nos tão somente a certeza da existência de um simples fato, para ser uma realidade incontestável..

Neste contexto, a lógica e o direito acabam sucumbindo diante de argumentos esdrúxulos, sem nenhuma razão para uma exposição sucinta.

O Palácio aonde imperam os “grandes” é um lugar sagrado; ali a vontade é soberana em obediência à lei dos “Três Mosqueteiros”, um por todos e todos por um. Razão pela qual, ninguém fala, ninguém ouve e “ninguém sabe de nada”, nem o “Grande Chefe” sabe, ou viu alguma coisa; a proteção entre um e outro é sua única lei.

Afinal, todos ali são “poderosos”.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 19/02/2011
Reeditado em 19/02/2011
Código do texto: T2801298