LEGITIMIDADE DO GOVERNANTE

A legitimidade do governante. Este tema está sempre presente em todos os discursos rotineiros de políticos, especialmente os "carreiristas", que são definidos como aquelas pessoas que somente sabemos de sua existência porque as mesmas exercem algum cargo público.

Voltando à legitimidade, é conveniente que se diga que o voto, a princípio, é o ingrediente que a confere a quem exerce o cargo. Entretanto, não raras vezes, o político eleito pelo voto popular - até mesmo por incompetência, quando não por maldade mesmo - deturpa de tal forma o exercício do cargo para o qual foi eleito, abusando ou desviando o poder que detém, com o único propósito de satisfazer os seus sentimentos mesquinhos e que são conservados de forma muito sigilosa, a fim de que seus admiradores - que somente o admiram porque pouco o conhece - não venham a se decepcionar com o "figurão" a tal ponto de não mais o conduzi-lo a qualquer cargo público.

Quando isto ocorre, não mais existe legitimidade em quem está no exercício do cargo. O voto que recebeu resultou de lamentável equívoco da população e não mais serve de justificativa para os atropelos praticados pelo governante, normalmente embasado na triste teoria da impunidade.

Que pena que é assim!