Entre Boatos e Constatações. Com Quem Você Ficaria?
Penso existir alguns equívocos especiais na avaliação do comportamento do eleitor brasileiro, especialmente por parte daqueles que o definem como vulneráveis à “boataria”. Quem afirma isto que dizer que o eleitor brasileiro não sabe discernir, pensar, tem carência de inteligência. Quando ao meu modo ver o voto e as pesquisas estão expressando exatamente o contrário disto.
Em primeiro lugar porque já se sabe o que é boato e o que é fato, na direção daquilo que desejamos ou não para a nação brasileira em termos de gestão. Não é boato que a Dilma advogue o aborto, não apenas como uma questão de saúde pública, muito embora ela tente súbita e inadvertidamente mudar o discurso. Das duas uma, ou ela rompeu com a bancada petista e já não advoga as teses do partido (coisa impossível de se pensar) ou está blefando. Neste sentido não há boataria, são fatos.
Em segundo lugar, o PNDH3, recheado de absurdos é tese do governo, apoiado por Lula e Cia, isso inclui Dilma Houssef. Novamente fatos expressos e não boataria. Divulgar, seja por internet ou por meios de comunicação, tais fatos, não se constitui ato inapropriado quando visa-se abrir os olhos de outros para realidades específicas, bem como esclarecer à todos que a cidadania deva ser exercida com liberdade e autoridade.
O jargão de boateiros foi lançado sobre cristãos, católicos e evangélicos, sendo base e justitificativa para a ausência de Dilma no poder já no primeiro turno. Quanto a mim, e digo por mim, assumo de fato que não a apoio e trabalho objetivamente para a sua não eleição, tendo em vista que não desejo um Brasil que esteja aliançado com terroristas como Armajhinejad, ou Chavez, ou Cuba com todo o seu engessamento.
Não quero um país que justifique as invasões de terra como meio de reforma agrária. Não quero um país no qual as pessoas tenham que conviver com o controle da imprensa, como sugeriu o petista José Dirceu (fato e não boato). Não quero um Brasil que eduque sexualidade apenas com a distribuição de cartilhas absurdas que ensinem o ato sexual de forma indiscriminada nas escolas, afirmando que as camisinhas são a solução para tudo. Não quero um Brasil que diga ser contra algo, como fez o partido que pretende a reedição da presidência e faça exatamente o contrário do que anunciou o tempo todo, como nas formas de gestionar as suas crises, varrendo a sujeira para debaixo do tapete através de acordos no mínimo questionáveis.
Faço coro com pastores e padres, e todos aqueles que pensam nesta nação, de que o Brasil pode mais do que os horizontes imediatamente propostos. Reconhecer que avanços existem, sim o fazemos, no entanto atribuí-los apenas aos 8 anos de governo do PT é chamar aos brasileiros de ignorantes ou alienados. Neste ínterim, pergunto leitor, é assim que você se sente?