Os mais novos partidos políticos do Brasil
Houve um tempo, mais especificamente na ditadura militar pós golpe de 64, que vigorava o bipartidarismo representado por dois partidos que marcaram a história política brasileira, a Aliança Renovadora Nacional - ARENA e o Movimento Democrático Nacional - MDB. Mas foi a Constituição de 1988 que devolveu o pluripartidarismo ao Brasil e atualmente são 27 os partidos devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Todos esses partidos participam seja na esfera nacional ou estadual nas eleições desse ano.
Já para as eleições municipais de 2012, muitos municípios brasileiros, principalmente as capitais, poderão contar com novos partidos que estão em fase de formação e já fizeram requerimento de registro junto ao TSE, em Brasília. São 7 os novos partidos que estão arregimentando seus filiados pelo país afora e montando as suas comissões de formação nos mais diversos rincões.
São eles: Partido Democrata Nacional - PDN, Partido da Mulher Brasileira - PMB, Partido Federalista - PF, Partido Humanista do Brasil - PHB, Partido Pátria Livre - PPL, Partido Ecológico Nacional - PEN e Partido Social - PS. Todos já protocolaram seu registro junto ao TSE e se conseguirem cumprir todas as exigências legais para formação de uma agremiação política, poderão participar das próximas eleições lançando seus candidatose tornando-se conhecidos do eleitorado.
E falandoem partidos políticos, existem aqueles que já foram presença marcante em diversas eleições e que por conta de fusões ou de reestruturação foram extintos ou mudaram de nome. Quem não se lembra do exótico PRONA? Traz na memória o saudoso Dr. Enéas e o seu bordão inesquecível: "Meu nome é Enéas". O PRONA juntamente com o PL se fundiram resultando no atual Partido da República - PR. Já o Partido dos Aposentados da Nação - PAN, aposentou-se de vez e foi extinto. E os que mudaram de nome são o PFL para DEM, o PRN para PTC, o PPB para PP, o PRT para PSTU, o PSN para PHS e o PDC para PSDC.
Seja com os novos partidos que estão surgindo no Brasil, seja com aqueles partidos que fazem parte da vida democrática brasileira há décadas, ou até mesmo das fusões e mudanças na siglas que possam vir a ocorrer, o mais importante é que dentro de cada partido político brasileiro surja cada vez mais pessoas decentes, que vejam na política não um meio de vida, mas sim um importante instrumento de mobilização social para que em primeiro lugar esteja sempre o povo, pois é dele que o poder emana.
(*) Léo Guimarães é jornalista e servidor público municipal.
> Matéria publicada no Jornal A Cidade, página 3, edição de 31 de agosto de 2010, Borda da Mata/MG.