Dois Modelos De Holocausto: Duplo Tipo de “Führer”.
Todo tipo de covardia se tornava oficial. Com o aval dos Três Poderes da República de Weimar. A República de Weimar, original da Alemanha pós-Primeira Guerra Mundial, ficou conhecida como “República sem republicanos”. Que quer dizer isto? Uma República de fachada. Modelo de parlamentarismo “democrático”. Entre aspas.
Como na República dos Três Poderes de José Romão Sarney governada por seu padrinho político e emérito defensor: o presidente Lulla L O S T. Um Parlamento de aparências. Ou seja: um Congresso de compadres, com uma política de nepotismo, de atos secretos do compadre do presidente da Casa Grande Senado, compadre Agaciel Maia, ex-diretor geral. Réu por improbidade administrativa em ação movida pelo Ministério Público na Justiça Federal.
Agaciel compadre do ex-diretor de Recursos Humanos Carlos Zoghbi, por sua vez compadre do ex-chefe do Serviço de Publicação Franklin Albuquerque Paes Landim. Por sua vez compadre de Fulano, por sua vez compadre de Beltrano, por sua vez compadre de Sicrano. E por aí vai.
Ou seja: a principal Casa parlamentar do país usando e abusando do empreguismo entre parentes, amigos, conhecidos, colaboradores. Todos partidários do Parlamento enquanto instituição privatizada por seus interesses pessoais, familiares, ao mesmo tempo (socorra-me, Dialética) corporativistas.
E quem estava a segurar todo esse esquemão na Casa Grande? Quem avalizou toda essa fancaria? Quem defendeu em pronunciamentos públicos, tvvisivos, a permanência de José Romão Sarney na presidência da Casa Grande Senado? Ninguém menos que Lulla
L O S T. O presidente Analfabeto.
Na República de Weimar o Presidente da República nomeava um chanceler que seria responsável pelo poder Executivo. Chanceler ou Primeiro Ministro. O Legislativo sediado no parlamento (Reichstag). A liderança política alemã era autoritária, militar, autocrática e conservadora. Ela sucedeu ao Império Alemão. Vejamos algumas semelhanças com a República brasiliense sem republicanos.
O governo de José Romão Sarney aconteceu após o Império militar: autoritário, autocrático e conservador da República sem republicanos da ditadura. Sem republicanos porque, numa República democrática supõe-se a participação do polvo em defesa dos valores políticos representativos da sociedade. Nas ditaduras o poder Legislativo é uma mera extensão do poder Executivo. E vice-versa.
E o chanceler dos militares era nada menos que José Romão Sarney. Romão Sarney, o presidente necrófilo que, posteriormente à morte de Tancredo, e por causa desta, foi empossado na presidência da República.
Ao Império com sede nas casernas, sucedeu-se o governo do parlamentar que mais se beneficiou do regime militar, José Romão Sarney. À República deste seguiu-se a República impeachada de Collor, o presidente Itamar Franco, a República do “rei Mulatinho” e seus amigos do “Reich dos Mil Banqueiros”, que abriu caminho para seu mais fanático imitador e continuador, o Führer Analfabeto.
As semelhanças com a República de Weimar, é que esta asfaltou o terreno para o advento nefasto do III Reich de Adolfo Hitler. O Führer alemão. Este, levantou, freudianamente, o orgulho ferido do polvo em decorrência das obrigações econômicas impostas pelo Tratado de Versalhes. Este, não permitia o soerguimento da economia em decorrência das reposições pactuadas que drenavam o trabalho e o capital do país alemão.
O “Reich dos Mil Banqueiros” do “rei Mulatinho” abriu caminho para a economia ortodoxa do ex-Ministro da Fazenda do governo Lulla
L O S T, até março de 2006. Mantega, manteve o continuísmo.Toda as instâncias político-econômicas do governo de seu antecessor foram mantidas. Em decorrência dessa continuidade, a política econômica do governo FHC prevaleceu.
E Lulla L O S T capitalizou as conquistas da política econômica de seus ministros, como se fossem de seu governo. As conquistas dessa política econômica foram creditadas ao Führer dos analfabetos, quando, em verdade, seus ministros apenas afirmaram as diretrizes econômicas do governo anterior.
Outra semelhança entre o Führer dos alemães do III Reich e o Führer brasileiro Lulla L O S T: o entusiasmo quase unânime do polvo alemão no apoio às políticas de Hitler que permitiram sua ascensão política, econômica e social, e o apoio quase unânime do polvo (carente de educação e outros serviços básicos) brasileiro à sua política covarde de suposta transferência de renda aliada ao suposto avanço na política educacional: o Bolsa-Bufa.
Os trinta dinheiros jogados na caneca estendida pelas mãos necessitadas e perplexas dos pedintes do mínimo e do muito pouco, pareceu aos políticos oportunistas (inclusive os de “oposição”) e ao próprio polvo brasileiro (que mantinha os braços e as mãos, em forma de tentáculos, a se projetarem de todos os lados, em uma angústia e ansiedade social de séculos de miséria, alimentada pela demagogia da classe política) como sendo um avanço para começar a saldar a dívida social tão propalada e nunca paga pelas “elites” que concentram criminosamente a renda. “Como nunca se vil antes neste país”.
Resultado: tanto a política do Führer alemão pós-República de Weimar, quanto a política do Führer dos analfabetos brasileiros, foram aceitas como a única saída política e econômica para os dois polvos que estavam numa situação social absolutamente deplorável. E que se entusiasmaram com as soluções apresentadas por suas lideranças políticas tresloucadas e oportunistas.
Lembremos das estatísticas (oficiais) do momento: oito milhões de eleitores brasileiros são analfabetos. 19 milhões apenasmente sabem soletrar ("ler") e rabiscar os nomes ("escrever") sem terem frequentado escolas. 73,3 milhões (58,26% do total de eleitores) não completaram o ensino fundamental. 46 milhões de eleitores são analfabetos funcionais, ou seja, quando muito sabem escrever (rabiscar) uma carta de dois ou três parágrafos, sem aptidão ou habilidade mental para a compreensão e a análise de textos publicados em jornais e revistas que não sejam tipo “Caras”.
Algumas estatísticas (2006) de abandono escolar com base no CPS/FGV, PNAD/IBGE: Falta de renda familiar: 27,09%, falta de oferta: 10,89%, falta de interesse do estudante: 40,29%, outros motivos: 21,73%. As altas taxas de evasão no ensino médio se justificam pela baixa qualidade da educação pública e pelas ofertas de trabalho marginal, tipo ganhar dinheiro com atividades associadas à prostituição, ao narcotráfico, a às modalidades de subemprego.
E há quem bata palmas para as “conquistas” sociais do Bolsa-Bufa. Na “oposição”. Inclusive.