O Ensino, a irresponsabilidade, a demagogia e, a política de cotas raciais no ensino público - ou, como resolver um problema grave de maneira oportunista...
O Ensino, a irresponsabilidade, a demagogia e, a política de cotas raciais no ensino público - ou, como resolver um problema grave de maneira oportunista...
O ensino público e as escolas, vivem atualmente sob o assalto dos demagogos de toda a sorte e, se transformou numa espécie de terra de ninguém, onde o processo educional e o ensino virou uma atividade impossível de ser exercida.
A escola, cujo objetivo e missão, de acordo com a Constituição Federal, deveria ser ofertar ensino público de qualidade (gratuíto o caramba!, já que é mantida com os impostos pagos pelos contribuintes), de repente de se viu envolvida numa rede em que se cruzam os mais diversos interesses e políticas - os supostos promotores de "inclusão social", os profetas da eficiência de um sistema de ensino supostamente assentado nas teses de Piaget, que desembocam no mais ridículo e deslavado pseudo-marxismo e, os demagogos da política, que se aproveitam da popularidade da construção dos prédios escolares, mas que se furtam ao enfrentamento da situação de penúria da qualidade do ensino e do ambiente escolar e, amais recentemente, dos adeptos do racialismo, cujo mote é a criação de cotas raciais para ingresso nas universidades, uma forma oportunista, incosntitucional e, preguiçosa de enfrentar o problema da baixa eficiência do ensino público.
O município, o Estado e a União são obrigados a ofertar à população. Aparentemente, isso quer dizer oferta de escola pública de qualidade para a população de baixa renda, mas não é. Hipoteticamente, todos os brasileiros em idade escolar tem direito à escola pública, sendo a escola particular apenas a solução comodista para um problema conjuntural.
Todavia, em relação à população de baixa renda, a escola deveria significar uma ferramenta para a ascenção econômica e social - o que, não quer dizer que todos ficariam milionários e,teriam cobertura no Leblon.
Mas, por falta de compromisso e demagogia, a qualidade do ensino bate no chão e, as escolas viram terra de ninguém - tudo justificado teoricamente.
E aí, aparecem os oportunistas de toda a sorte, apóstolos do "inclusivismo", do "indrustrialismo das obras públicas", do "piagetismo" e, do racialismo - este, cuja pregação apenas oferece uma alternativa rasteira e algo humilhante, que não é solução para o problema da oferta e qualidade e oferta de ensino público e, desperta, lamentavelmente, os prúridos em torno da discrinação racial, que já existe, em vez de caminhar no sentido de combatê-la.
Que tal, toda a sociedade, entidades e clientela do ensino público voltar ao começo e, pressionar o governo (do município até a União) por escola com número de vagas suficientes e ensino de qualidade?
Mas, entendo que uma decisão assim, implica num compromisso muito sério e duradouro - inclusive para os pais de alunos, que terão de assumir o compromisso de educar os filhos para que possam, no mínimo, ter educação e, respeito, para frequentar o ambiente escolar.
Sim, escola com número de vagas suficientes, qualidade de ensino (Serra começou a mostrar o caminho da roça, em São Paulo) e, especialmente com um ambiente onde o processo educacional possa ocorrer...
Em Goiás, a escola pública estadual não foge do estado de coisas do país - e é um lugar de anarquia, violência e desrepeito aos profissionais da educação.
A Assembléia Legislativa aprovou uma lei proibindo a entrada de celulares nas escolas (ficou faltando bonés, camisas de times de futebol, Cds, Dvds, aarelhos de MP3, instrumentos musicais, armas brancas ou armas de fogo e, claro, drogas).
Mas, pasmem: a atual Secretária da Educação, em reuniões, tem orientado os professores ficarem na deles e, deixarem a "galera" à vontade.
Eles até que tentam. Mas, o peso na consciência e a revolta de muitos não deixa...
Para a classe política e governantes, pergunto: até quando vão insistir na fuga do enfretamento de um problema que nos envergonha diante do mundo e, pode ser deduzido até mesmo das estatísticas policiais?
Aos adeptos do "inclusivismo", pergunto se não é o caso de deixar a escola pública em paz, para que ela possa usar as suas dependências e estruturas para cumprir o seu papel - isto é, implementar o ensino regular?
Dos téoricos e implementadores das políticos gostaria de saber se, pelo menos lá no fundo de suas consciências, não se envergonham do do conteúdo sinistro do ensino que é levado dia após dia nas classes de aula.
Dos administradores públicos e gestores das escolas, inquiro: até quando vão se omitir vergonhosamente e, tolerar (sem pressionar as autoridades) a situação em que se encontra o ensino de suas escolas - em especial, a anarquia e, a violência imposta por desordeiros, que frequentam a escola apenas para dar vazão à animalidade ou, cuidar de certos "interesses"?
E aos racialistas, deixo uma questão: superado o problema da constitucionalidade e, estabelecida a política de cotas raciais nas universidades, como é que fica o problema dos alunos de baixa renda que estudam nas escolas públicas e, tanto quanto os demais, não tem cabedal de conhecimento suficiente para ingressar nas universidades públicas?
Dizem que o problema da escola pública é complexo:
Mas, não é fácil desmentir: boa parte dos professores das escolas públicas, também ensinam em escolas particulares - na primeira, enfrentam um desafio diário cada vez mais enervante e, temerário. Nas escolas particulares, pelo contrário, tem todas as condições e, autoridade para ensinar.
Onde está a diferença? Começa no contrato que os pais de aluno assinam, passa pelo portão da escola - onde não entram bonés, nem traquitanas eletrônicas e, acaba na Gerência da escola, onde os pais comparecem, assim que os filhos pisam "fora da faixa".