O Presidente Bufão Do Bolsa-Bufa
Verdade! Afirmam que quando Pilatos perguntou a Cristo o que é a verdade? Ele ficou calado. Quer dizer: para o bom entendedor meio silêncio basta. Ao contrário do presidente analfabeto que vitupera discursos de efeito como se fosse uma metralhadora disparando disparates para todos os lados. O presidente analfabeto descobriu a pólvora: destampou a panela de sua arrogante ignorância e não cansa de usá-la como se estivesse dizendo verdades ou exprimindo opiniões sensatas.
O presidente analfabeto age como se fosse um apresentador entusiasmado de programa de auditório. É o Xuxo, em contracena política com o besteirol infantilizado da apresentadora dos “baixinhos”. O presidente pan-Analfabeto exibe uma verborragia de beata. Daquelas que quando começam a falar não param mais, de jeito algum. Até que não haja mais ninguém ouvindo seus discursos vazios de conteúdo, mas entusiasmados de sentido prenhe de ruídos e de uma demagogia da qual o país está saturado. De há muito.
Vamos chamá-lo amigavelmente de Peter Pânico, o Molusco. Peter Pânico vive na Terra do Nunca das crianças perdidas. Cada criança que não possui formação cultural pertinente à compreensão de sua situação de náufraga da cultura globalizada pela internet, pelas mídias. Crianças perdidas provenientes de famílias que precisam ser contempladas pela burocracia política do programa Bolsa-Família para terem o direito básico de fazer ingressar nas escolas públicas do ensino fundamental e médio seus filhos sem pai nem mãe afalbetizados.
Peter Pânico, o Molusco, faz seus interlocutores em todo o país dialogarem calados com ele, apenas ouvindo suas estultícias como se fossem discursos que contivessem mais que necedades. Peter Pânico Molusco está em sua zona de conforto ao vituperar tolices para seus semelhantes sem educação formal mínima. Imbuído da confiança em que suas palavras serão creditadas não pela sensatez discursiva, mas pelo fato de que está pagando (“EU TÔ PAGANDO!”) àqueles seus milhões de semelhantes, para manterem-no encabeçando as pesquisas de opinião com altos índices de aprovação popular.
Ora Peter Pânico Molusco usa o dinheiro público para o que ele chama de distribuição de renda “como nunca se vil antes nesse país”. E nessa afirmação há um quê de aparente verdade que engana seus beneficiados que estão a vender suas inconsciências pela ínfima quantia mensal do programa governamental “Bolsa-Família” (Bolsa-Bufa). Num país de analfabetos, Peter Pânico Molusco usa e abusa de sua montaria coletiva como se estivesse cavalgando uma multidão de milhões de carneiros pacificados pela quantia mínima do Bolsa-Bufa.
“Mas... ele está ajudando realmente essas pessoas. Sem esse dinheiro seus filhos não estariam frequentando obrigatoriamente a escola. De qualquer forma este é um programa que está rendendo dividendos em escolarização coletiva.”
Ora, senhores brasileiros brasileiros, meus raros leitores: um raciocínio lógico pode ser lógico e estar completamente equivocado. O que o presidente Peter Pânico está fazendo não é nada mais do que perpetuar a ínfima qualificação de professores que ensinam as crianças a continuar aprendendo a ser ignorantes reais, virtuais e funcionais.
“Então, o que o presidente Peter Pânico Molusco poderia estar fazendo para conduzir às salas de aula as crianças perdidas pela história da exclusão social mais perversa do universo? A exclusão social do Brasil?”
Resposta simples: usando essa quantidade fabulosa de dinheiro público (12 bilhões de reais), não apenas para comprar votos e eleitores, sua "popularidade" (por que será que os Tribunais Regionais Eleitorais e o Supremo Tribunal Eleitoral não veem que o presidente Peter Pânico Molusco, o Bufão, está usando e abusando das verbas públicas para financiar seu partido político?). Este ensaio sobre a cegueira dessas autoridades terá algum valor político? Jurídico? Em suma: como fazer melhor do que o presidente Analfabeto está fazendo com o dinheiro público?
— Usando essa quantidade descomunal de bilhões de reais para investir na qualidade do ensino público fundamental e médio. Como? Aumentando o salário dos professores e criando uma estrutura de preparação desses professores, reciclando seus conhecimentos didáticos, respeitando a docência como se faz nos raros países de Primeiro Mundo que sabem honrar o compromisso mínimo com seus respectivos povos, de investir em educação básica, mediana e superior, de modo a criar uma cultura que não seja do futebol, do tráfico de entorpecentes, do carnaval e da prostituição em massa.
Peter Pânico Molusco, o Bufão, virou um presidente Analfabeto que quer passar para a história do Brasil como o “esperto dos espertos”. Aquele político que conseguiu que o Estado banque seu partido político e seu umbigo político com plumas e paetês (sua popularidade) por dezenas de anos, a fim de tirar o máximo proveito possível dessa situação de insolvência moral do ensino público, da mexicanização das leis que privilegiam a corrupção institucional e os apadrinhamentos políticos tipo “Conselho de Etitica” da Casa Grande Senado. E os apadrinhamentos jurídicos tipo liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO há 711 dias sob censura em 12/07/11.
711 dias sob censura. Como se o Brasil não tivesse uma Constituição vigente e o Supremo Tribunal Federal tivesse seis juízes que estão votando na manutenção (vigência) da liminar de censura em favor da Oligarquia de José Romão Sarney, contra três juízes que estão interpretando essa liminar de censura contra O ESTADO DE SÃO PAULO como se a mesma fosse o que realmente é: uma inconstitucionalidade.
DEMOCRACIA 3 X 6 Oligarquia. Este é o placar do Brasileirão do Supremo Tribunal Federal contra a liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO impetrada por um dos filhos de José Romão Sarney há 711 dias.
Quer dizer: o Brasil está entregue à gangs oligárquicas que não tem o menor respeito às instituições democráticas.
No poder Executivo está o presidente Peter Pânico Molusco. Sua representante política em seu terceiro mandato. Ele está a financiar seu partido político com verbas extraordinárias do Estado. O presidente Analfabeto está sempre fazendo de conta que faz uma coisa quando realmente está a agenciar outra. A exemplo de está comprando com as verbas da República milhões de votos de pessoas analfabetas que acreditam em seus discursos de presidente Bufão do Bolsa-Bufa, em troca de migalhas em dinheiro. Enquanto a situação falimentar de sucateamento das escolas e do ensino continua pior do que jamais foi antes, como nunca se viu na história deste país.
E o Estado brasileiro continua como associado do presidente Analfabeto em todas as instâncias do poder político. As instituições do Estado brasileiro, o Legislativo, o Judiciário, continuam a fazer de conta que o presidente Analfabeto está exercendo a presidência da República em plena vigência de uma democracia institucional. Quando essa democracia inexiste. É apenas de fachada.
O Legislativo e o Judiciário estão usando e abusando do presidente Bufão do Bolsa-Bufa para afirmar em seus nichos institucionais, qualquer trâmite legislativo ou judiciário que reforce a instituição de um ideário fascista que contemple a pleno favor, de vento em popa, o barco trôpego discursivo de dominação institucional das verbas públicas pelo Executivo. Desde que o titular desse poder prossiga aferindo todo tipo de medidas oficiosas ilegais que mantenham os índices de popularidade do presidente Peter Pânico Molusco do Bolsa-Bufa.
Dizer que o país vive uma democracia é ignorar que esses descalabros antidemocráticos sejam considerados normais pelos representantes dos Três Poderes como se o país estivesse vivendo dias de normalidade democrática, quando, realmente, está sob a dominação nazi-fascista de uma situação política de exceção, vigente a partir de sucessivos golpes brancos, a galope de uma suposta avaliação pública favorável ao presidente Peter Pânico Molusco das crianças traídas do Brasil.
O Estado de ignorância e vilipêndio institucional é tão abrangente, que mesmo as pessoas mais cultas e supostamente com maiores gabaritos acadêmicos (PhDs na Alemanha, na França, na Itália, no Reino Unido, na Conchinchina) não sabem como fazer parar esse Estado de prelazias institucionais da mais tirânica “democracia” entre aspas “como nunca se vil antes neste país”. Democracia estalinista, como diria Orwell.
E agora? Senhores ministros, parlamentares, advogados, juízes, promotores, procuradores, autoridades da República do Peter Pânico Molusco das crianças traídas “como nunca se vil antes neste país”? Que fazer para sair dessa sinuca de bico política, jurídica. Institucional? Com a palavra o Supremo Tribunal Eleitoral. Se é que algum desses poderes pode alguma coisa conta o “führer democrático”, o grande líder, guia, condutor e chefe das massas analfabetas alimentadas pelo Bolsa-Bufa-Famílias. E agora José? José Romão, sua oligarquia fascista, está rindo da mais-valia política que o presidente Analfabeto está lhe concedendo.
— O que é a verdade?
Cristo respondeu a Pilatos com silêncio.
Que resposta poderia ser mais enfática?
É diferente do silêncio conivente, politica e juridicamente incestuoso, dos tribunais eleitorais a serviço da popularidade do "Führer da Praça dos Três Poderes": o presidente discursivo, patético, Analfabeto. Do Bolsa-Bufa: vulgarmente conhecido por Lulla L O S T.