Brasileirão Do Supremo: DEMOCRACIA 3 X 6 Oligarquia

“O que não sabe é um ignorante, mas o

que sabe e não diz nada é um criminoso.”

(Berthold Brecht)

A falência das instituições ditas democráticas vai de vento em popa. O Judiciário há muito está desacreditado pela população de “brasileiras e brasileiros” e muito mais pelos brasileiros brasileiros. O Supremo Tribunal Federal perdeu uma excelente oportunidade de mostrar ao público interno e externo que não está de conchavo com a oligarquia de José Romão Sarney, E daí e daí?

Para essas excelências do Judiciário cooptado, tanto faz a opinião pública (interna e externa) ser a favor ou contra eles. A instituição há muito perdeu a credibilidade moral. E não é apenas com uma ou duas demonstrações de lisura e cumprimento da Lei Constituição que essa imagem voltará à credibilidade há muito dissolvida em suas deliberações em favor de interesses particulares. E completamente estranhas à expectativa da cidadania nacional.

Eles estão lá, sentados em suas almofadas, fantasiados com suas capas negras de vampiros jurídicos. Vestidos à caráter. O resto do mundo inexiste para além do poder aquisitivo de seus salários de barões, adicionados às polpudas contribuições de malotes de dinheiro em troca de sentenças e liminares em favor de membros da confraria da grana.

A “balança da Justiça” de um lado pesa o valor da lei em si, do outro lado a balança da Justiça pesa a quantidade de verdinhas no interior da mala preta que vai sustentar o comércio de interesses inconfessáveis da magistratura da suprema corte. Quando não diretamente motivados pelas verdinhas, as excelências expurgam as leis de seu legítimo valor moral, social e jurídico em troca de pontos com as excelências de outros poderes no jogo de interesses do tráfico de influências.

Há 426 dias o ESTADO DE SÃO PAULO está sob censura, quando todos sabem que não há na Constituição nenhum artigo ou parágrafo que habilite juridicamente essas excelências a afirmar ou avalizar a liminar de censura contra o ESTADO DE SÃO PAULO. A democracia depende muito da orientação jurídica das supremas cortes (até mesmo das supremas cortes em caixa baixa). As supremas cortes da sucata jurídica.

A cidadania precisa de incentivos simplesmente porque as tiranias políticas se multiplicam através de pequenos golpes de Estado sub-reptícios. Eles funcionam enquanto pequenos assassinatos do texto da Lei Constituição. E o país que se cala e consente nesses ilícitos, vai aceitando a quebra de decoro interpretativo das leis e da Lei Fundamental de um país, até que a soma dessas quebras de decoro jurídico pelas supremas cortes seja suficiente para que a união dos interesses políticos e jurídicos fascistas das oligarquias reunidas venha a reivindicar o golpe maior de Estado, sempre com a conivência das forças armadas supostamente em “defesa das leis e da ordem constitucional”.

Proporcionalmente, fazendo as contas na ponta do lápis, num país de 200 milhões de habitantes, as “elites” fascistas unidas às “elites” armadas, podem exercer dominação e tirania sobre 180 milhões de habitantes do território nacional, sem que esses 180 milhões de habitantes possam intervir no sentido de fazer prevalecer os princípios constitucionais, sem os quais a cidadania e a democracia

serão meros conceitos acadêmicos. Sem nenhum amparo moral, jurídico ou político.

As instituições podem ficar mais desacreditadas do que já estão? O Judiciário pode ficar ainda mais cooptado por representantes de interesses oligarcas fascistas que nada tem de afirmativos da legalidade constitucional, política e jurídica? Esses poderes vigentes da República estão se afirmando como se estivessem fazendo prevalecer os parágrafos do “Mein Kampf” de Hitler. Exemplo:

“O Estado tem o dever de operar uma seleção feita com o maior cuidado e a mais pequena minúcia no conjunto da população para conseguir o material humano visivelmente dotado pela natureza e colocá-lo ao serviço de toda a comunidade.” (Adolf Hitler).

Ora, é simplesmente simples. Se os representantes máximos dos três poderes (presidentes do Executivo, Legislativo e do Judiciário) estão fanaticamente voltados para a contemplação narcísica dos próprios umbigos, ignorando de forma ilegal, imoral e anti-ética os preceitos constitucionais que ordenam os códigos jurídicos e políticos que estruturam as leis e a democracia, consequentemente estão plantando tempestades. E a colheita será de “tsunami”.

A “onda do porto “ da praça dos Três Poderes banha os brasileiros de merda, literalmente pronunciada nos discursos do presidente analfabeto. O presidente da Casa Grande Senado pratica toda espécie possível de aviltamento administrativo na prática de suas funções legislativas e é mantido no cargo por um conselho apelidado de “Conselho de Etitica”. O presidente do STF mantem uma liminar de censura que ignora os preceitos constitucionais e humilha O ESTADO DE SÃO PAULO, contra todas as evidência de inconstitucionalidade da mesma e dos trâmites jurídicos que a mantêm inconstitucionalmente funcional.

O óbvio ululante se afirma de maneira translúcida: o presidente do Legislativo vem de um partido político criado com a intenção de fornecer sustentação política ao governo militar do Golpe de 1964. José Romão Sarney está sempre estendendo seu tapete voador para qualquer déspota, militar ou não, que esteja no poder. Ex-Presidente necrófilo do país, foi mantido na presidência do Legislativo por obra e evacuamento discursivo do presidente analfabeto da República.

O presidente do STF mantem a liminar de censura contra O ESTADO DE SÃO PAULO em benefício inconstitucional de um filho do presidente da Casa Grande Senado. Os olhos globalizados das mídias, sempre atentos aos fatos, parecem silenciosos e estranhamente “pacificados”, como se esse fosse um fato de menor importância e não tivesse nenhuma consequência a rápido, curto, médio e a longo prazos sobre o funcionamento das instituições ainda consideradas democráticas.

Ora, o Estado que estamos vivenciando, os brasileiros que ainda tem noção de cidadania e prevalência de seus direitos constitucionais, está longe, muito longe, cada vez mais longe, de ser legitimamente considerado um Estado de Direito.

O Supremo Tribunal Eleitoral, em plena vigência do ano eleitoral, nada faz para sustar a campanha da candidata favorita do presidente analfabeto que a conduz na coleira a todos os seus passeios turísticos e inaugurações de obras, como se esse procedimento fosse legal e avalizado pelas leis eleitorais.

O melodrama filmado contando a história desse Macunaíma sem nenhum caráter (“o mensalão não existe”, e outras afirmações do gênero) vai pegar covardemente as eleitoras e eleitores “brasileiras e brasileiros” pela emoção mais elementar, contando a história do sindicalista que lutou e venceu as injustiças sociais em seu passado de torneiro mecânico...

O filme “produzido para ganhar dinheiro”, segundo seu diretor, ignora a atuação atual do presidente no Executivo, seu apoio incondicional ao presidente do Legislativo, os conchavos para manter José Romão Sarney no poder, as defesas discursivas da corrupção partidária (do seu e dos partidos de apoio), como se nada disso estivesse a acontecer. E o personagem “Lula, o filho do Brasil”, de Fábio Barreto, fosse uma idealização ficcional sem a mínima confirmação das atitudes políticas atuais do presidente analfabeto.

A diferença entre essa “democracia” e os regimes de força, está em que há uma aceitação tácita nos bastidores dos poderes republicanos, da tirania do partido político vigente no poder (de seus aliados), como se a eleição do candidato Lula nas urnas justificasse os discursos demenciais do presidente analfabeto, que impõe aos brasileiro brasileiros (justificando sua ignorância acadêmica) a mais tenebrosa dominação social “como nunca se vil nesse país”. A educação fundamental, o ensino médio e o acadêmico, confirmam essa “democracia” do faz de conta.

A educação do faz de conta que eu ensino, faça de conta que você aprende, gera esse Estado demencial do faz de conta que estamos vivendo uma democracia. E que o rei não está nu.

A prevalência da mentira institucional. O país não é democrático. Se o fosse não estaríamos sob a vigência do faz de conta que a censura judicial à imprensa não está prevista na Constituição. Faz de conta que o presidente do STF não sabe.

Os presidentes dos podres poderes não sabem. Não sentem a vergonha de, neste momento, ser brasileiro. Ser brasileiro significa ignorar seus direitos à cidadania. Eles, esses presidentes, ignoram tudo. Exceto a coceirinha provocada na genitália pelo roçar das verdinhas dentro das cuecas.

Há uma negligência geral das mídias todas, escritas, faladas, tvvisadas, internet no divulgar as notícias sobre a liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO. Quando se pesquisa no Youtube, Wikipedia, por exemplo “liminardecensura” a resposta à pesquisa logo se faz presente: “Será que você não quis dizer limitadamente?” No próprio Estadão as notícias estão em franco descompasso com a atualidade da votação do Supremo.

Nos jornais nacionais, nos jornais noturnos, em qualquer noticioso tvvisivo, é como se a liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO inexistisse.

É como se essa afronta absurda à Lei Constituição fosse notícia de somenos importância.

Será que todos estão apostando numa próxima dominação social tipo “anos de chumbo”?

É possível. Infelizmente. Talvez a situação de anarquia social intensa (de violência explícita e de violência jogada para debaixo dos tapetões) fosse minorada com o Exército nas ruas, praças e avenidas das principais cidades. É o que de deduz do posicionamento desprezível dessa notícia da mais relevante importância jurídica e político-social: a liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO.

As mídias agora estão vidradas apenas na próxima Copa do Mundo de Futebol. E nas notícias de rápido impacto. E nos próximos eventos esportivos a acontecer na pátria amada idolatrada das chuteiras imorais: a próxima Copa do Mundo de Futebol e as Olimpiadas. O 4° Poder, as mídias, estão totalmente sob comando, comunicação e controle dos interesse das “elites”. Leia-se oligarquias entre aspas.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 16/08/2010
Reeditado em 30/09/2010
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