85 Dias De Justiça Paleolítica Ao ESTADO DE SÃO PAULO
As emoções são universais. Não dependem dessa ou daquela específica cultura. Esta não é uma afirmação aleatória. É uma afirmação produto de pesquisas e estudos sobre a afirmação de Darwin até então contestada por antropólogos culturais.
Paul Ekman, psicólogo da Universidade de São Francisco, Califórnia, publicou as conclusões de suas pesquisas nas mais prestigiadas revistas científicas. E concluiu: a expressão das emoções é uma linguagem universal.
Emoções tipo medo, rancor, ira, depressão são canalizadas via mídias, todos os dias diante dos olhos cada vez mais perplexos e das consciências cada vez mais inertes de leitores e tvespectadores. Essas emoções são disseminadas pelas personagens de novelas e treinados apresentadores dos telejornais nacionais e internacionais.
Há entre os consumidores do mercado globalizado das mídias uma empatia universal sugerida pela divulgação do comportamento das excelências políticas, jurídicas e artísticas em seus jornais nacionais diurnos, vespertinos e noturnos.
Essa empatia midiática universal possui a propriedade emocional de, ao mesmo tempo que provoca um comportamento coletivo recessivo de caráter ecumênico, comum a todos os povos, divulga entre eles a ideia de que o comportamento moral da sociedade planetária é ditado pela inconsciência amoral de seus representantes institucionais: os membros dos Três Poderes.
Dignidade, lealdade, honestidade e honra não podem ser adquiridos a partir da observação dessas personagens do vídeo noticioso e das personagens de telenovelas. Os exemplos desses comportamentos recessivos dessas personagens cotidianas das mídias influenciam a intencionalidade coletiva dos procedimentos pessoais. Os medos, rancores, a ira e a depressão não são certamente provocados apenas pelos efeitos deletérios do convívio com a TPM.
O comportamento institucional dos políticos, juízes, advogados, desembargadores, influi tanto quanto, senão mais, na emoção coletiva daqueles consumidores de revistas, jornais e do espetáculo midiático da telinha. Como essas atitudes institucionais deletérias se desdobram em outras, podemos exemplificar aos milhares no noticiário de eventos envolvendo as excelências dos Três Poderes.
A recente chicana promovida pelo “Conselho de Etitica” da Casa Grande Senado, ao livrar a cara de seu presidente, o Kayser do Maranhão, de toda uma coleção de evidentes comportamentos institucionais fora das leis e normas administrativas da instituição por ele presidida.
Para citar apenas um dos inumeráveis desdobramentos desse exemplo de comportamento corporativo entre membros das instituições republicanas: dos treze parlamentares e um suplente cassados por corrupção pela Justiça Eleitoral de São Paulo, todos reverteram facilmente os efeitos jurídicos das cassações de seus mandatos em primeira instância.
Os atos que visam a moralização mínima das instituições legislativas e jurídicas não produzem efeitos a longo prazo. São rapidamente revertidos. Os eleitores brasileiros que ainda confiam que devem e podem zelar pela prevalência da própria cidadania são sistematicamente decepcionados pelas autoridades e seus mecanismos de mútua proteção através de atos de corporativismo que redundam em fatos midiáticos ainda mais deletérios: os exemplos divulgados de seus comportamentos institucionais desmoralizadores das instituições que deveriam representar com alguma mínima probidade.
O “Conselho de Etitica” da Casa Grande Senado teve sua atitude institucional socialmente deletéria, copiada pelo juiz Aloísio Sérgio Resende Silveira, através de seu parecer favorável aos recursos suspensivos impetrados pelos vereadores. Em São Paulo.
O medo, o rancor, a ira e a depressão social da população de eleitores que elegeram esses vereadores e aqueles senadores do “Conselho de Etitica”, gera uma indignação emocional coletiva cada vez mais intensa e frustrada, sem que as excelências legislativas e jurídicas tenham para com a cidadania e os direitos dos eleitores brasileiros a mínima consideração.
O respeito pela ideia de cidadania não se confirma através de seus atos falhos legislativos e jurídicos. Os membros dessas instituições não garantem a moralidade institucional, mas afirmam sempre a presença do corporativismo nocivo e socialmente desmoralizador dessas instituições. Seus membros fazem questão fechada de legislar e julgar segundo padrões copiados dos atos de nepotismo e corrupção herança das caravelas. Portuguesas com certeza.
Esses Três Podres Poderes, como afirmam canções inúmeras da MPB geram uma energia coletiva emocional inconsciente cada vez mais intensamente ressentida e de caráter regressivo.
Esse inconsciente coletivo nacional todos os dias registra e arquiva a contragosto um sem número de ressentimentos sociais a partir dos exemplos de corporativismo institucional que garantem a impunidade daqueles que são incentivados pelos poder judiciário a renovar seus atos socialmente falhos de corrupção legislativa. Suas práticas de nepotismo e desmoralização institucional envergonham a ideia e a prática dos direitos dos brasileiros à cidadania política.
E não há autoridade ou instituição com competência moral para coibir esses abusos que se tornaram comportamento institucional padrão. Não há instituição que promova um BASTA no corporativismo institucional movido pelos moinhos de vento das flatulências fedidas das excelências em suas poltronas e almofadas pagas com o dinheiro dos impostos dos brasileiros que não tem como cobrar dessas excelências uma mudança de comportamento institucional que seja exemplo de respeito aos direitos constitucionais dos brasileiros cidadãos.
Outro exemplo que envergonha a ideia e a prática da justiça é o da chicana jurídica promovida pela Turma Civil do Didi do TJ-DF. Essa Turma manteve a liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO via repasse da mesma (por baixo dos panos e da mesa) ao foro do Tribunal de Justiça da oligarquia chefiada pelo Kayser do Maranhão.
O medo coletivo nacional promovido pela impunidade dos atos institucionais de corrupção corporativista, é diariamente noticiado metaforicamente através dos atos de violência explícita dos marginais propriamente ditos, que sabem estar reproduzindo na instância social da sobrevivência à margem das normas éticas, o comportamento das excelências que, sentadas sobre os moinhos de vento de suas flatulências, nas poltronas administrativas confortáveis em seus cargos nos Três Podres Poderes, promovem a degradação do respeito às leis, à Constituição e à moralidade mínima.
A amoralidade maior das excelências justifica a marginalidade menor dos eleitores sem educação básica e média, frequentadores dos bancos escolares do faz de conta que eu ensino e você faça de conta que aprende. Uma educação que vale também para os filhinhos de papai queimadores covardes de nativos em praça pública. Mostra púbere da inquisição de classe e da ideia nazista de raça.
O medo, o rancor, a ira e a depressão dos eleitores que veem suas vidas subtraídas de conhecimentos escolares e acadêmicos, e as vidas de seus filhos sucateadas por uma educação do faz de conta, pela falta de investimentos mínimos necessários à uma mudança de paradigma no conceito de educação.
O medo, o rancor, a ira e a depressão dos brasileiros sedentos da ideia e da prática de cidadania, que veem a inutilidade de seus esforços e de seus trabalhos no pagamento de impostos que são canalizados pelos parlamentares e seus mecanismos jurídicos corporativos que garantem a impunidade dos assaltos institucionais ao erário público, transferindo o dinheiro dos impostos para suas contas privadas nos paraísos fiscais.
O aumento criminoso da concentração de renda através de seus salários milionários e das verbas exorbitantes dos gabinetes com seus funcionários fantasmas ganhando altos salários nos esquemas secretos de nepotismo institucional.
O medo, o rancor, a ira e a depressão da sociedade de brasileiros lançados nas ruas, praças e avenidas das cidades com seus policiais, suas leis, sua justiça de metrópole a promover todos os dias a disseminação nacional da criminalidade e da insegurança social. Enquanto as autoridades investem na adversidade e no infortúnio de suas crianças e adolescentes, fazendo a propaganda institucional e eleitoreira dos jogos olímpicos e da próxima copa do mundo de futebol.
Autoridades e excelências que mantem seus moinhos de vento contribuindo para a poluição atmosférica do efeito estufa com suas flatulências silenciosas como se fossem parte dos atos secretos parlamentares mantendo as instituições da superestrutura social sucateando sadicamente os corações e as mentes de crianças e adolescentes. Lançando-os no coração das trevas de uma sobrevivência fanatizada pela cultura das chuteiras, expressão pessoal e coletiva da mais paleolítica gerência de interesses particularizados de mercado a serviço do consumo de bugigangas chiques nas vitrinas dos parlamentares mercadantes.
E o que se verifica são as mídias, tvvisiva e impressa, fazendo de conta que estão a denunciar os feitos do corporativismo impune da corrupção, quando, realmente, estão apenas faturando factóides para vender o peixe podre da corrupção institucional, artigo do dia das notícias dos telejornais. E das manchetes dos jornais.
De que vale a mostra nacional e internacional de indignação contra a liminar de censura ao ESTADO DE SÃO PAULO, se não produz efeitos jurídicos, políticos e sociais? Se há 85 dias o deboche jurídico promovido pelo TJ-DF caçoa das leis e faz pouco da Constituição? E continua fazendo sangrar a ideia de que a Turma Civil do Didi do TJ-DF, a serviço de uma oligarquia fascista, demencial, é mais forte do que do que o direito, as leis e a Letra Constitucional.
Os poderes corporativos dos moinhos de vento das excelências trabalham e ganham seus altos salários (que deveriam ser menores do que os dos professores) para que continue vigente uma educação para o conformismo e a adaptação das novas gerações às taras emocionais dos membros das instituições paleolíticas. Instituições que promovem a corrupção corporativista entre os poderes republicanos. E disseminam o crime e o mau caratismo como sendo a cultura exemplificada pelas influências das autoridades. Com a devida colaboração das mídias que disseminam todos os dias os exemplos comportamentais das ditas excelências.
Do ponto de vista do caráter pessoal e coletivo, as atuais instituições da cultura e da civilização precisam sair da idade das cavernas. Paleopolíticas. A crise social não é financeira nem econômica. É de formação cultural e de valores. É perfeitamente compreensível que uma cultura e uma civilização superficialmente letrada tenham eleito e reeleito presidente da República um sindicalista analfabeto. Um político que pretende justificar seu apoio ao Kayser do Maranhão evocando Jesus e seu suposto apoio à política que representa. A política paleolítica dos fariseus.
Enquanto isso o efeito dominó produzido pelo “Conceito de Etitica” (ou é Conselho?) da Casa Grande Senado limpa a barra da saia suja de titica do Governo Yeda Crusius no Rio Grande do Sul.
“O Caos Reina” no dizer da raposa tucana dilacerada pela corrupção do filme de Trier.
“O AntiCristo Reina”. Para o bom entendedor meia TPM basta. Ou meio PM. No Rio de Janeiro das Olimpiadas policiais militares saquearam os bandidos que haviam cometido latrocínio (roubo seguido de morte). Os policiais roubaram o casaco e o tênis que os assaltantes haviam roubado da vítima Evandro João da Silva do grupo Afro Reggae. Abandonado pelos assaltante policiais a vítima morreu na rua.
“O Caos Reina” no dizer da raposa mortificada do filme de Von Trier. E é confirmado pela quantidade enorme de dinheiro jogado fora pelo ministro da Educação: mais de R$ 130 milhões com as provas do Enem. A Terra gira. E as pombas-giras dizem Amem.