Queremos julgar aqueles que nos julgam
Qualquer nação que tenha como parâmetro básico o ápice do progresso sócio-econômico precisa adotar o caminho do desenvolvimento sustentável. Antes, além da boa saúde, da melhor educação e da segurança, há um elemento fundamental: o funcionamento satisfatório da Justiça. O Poder Judiciário tem dado demonstrações inequívocas de ineficiência. Venda de sentenças, processos há décadas sem julgamento, instrumentos protelatórios injustificáveis e outros males que parecem insanáveis. Como explicar ao cidadão que o prefeito que se apoderou da verba da merenda ou da do salário do professor recebe como sentença a devolução da quantia, apenas? É ainda difícil explicar ao cidadão que quando, muito raramente, um desembargador ou juiz é envolvido em corrupção comprovada recebe como punição a sua aposentadoria compulsória! Pior é explicar a este mesmo cidadão que um homem comum ficou cinco anos na prisão por ter roubado um galo de um vizinho.
Na Câmara dos Deputados, em Brasília, vou lutar para emendar a Constituição e para dar a todos o direito de interferir na melhoria do Poder Judiciário. O controle externo será exercido pelo cidadão. Hoje, ao fim do mandato de um Presidente, Senador, Governador, Prefeito, Deputado ou Vereador, qualquer cidadão, pelo voto, pode julgá-lo, dando ou não o direito à reeleição, com suas respectivas características. E o Juiz, o Desembargador, o Ministro de Tribunais? Estes são indicados ou aprovados por concurso. Passam a impressão de que, porque são responsáveis por decisões que transformam a vida de todos nós, para o bem ou para o mal, estão em um nível acima dos outros dois poderes, o que não pode ser verdade. Passam também a ideia de que estão distantes da necessidade constante de se dar satisfação ao povo, à sociedade. É hora de estabelecermos a eleição direta para os membros do Judiciário. Quero também eleger o meu Juiz. Tenho direto também como cidadão de julgar aqueles que nos julgam.
Sei perfeitamente que as eleições diretas para o Judiciário não resolverão todos os problemas. São fundamentais, a lado disso, outras conquistas que vão desde a boa educação até a preservação do meio ambiente. Mas certamente aproximará mais o Poder Judiciário do povo, deixando de ser um poder menos impositivo, arrogante, que causa temor, mas mais republicano, democrático e protagonista do sonho possível de construirmos uma sociedade mais igualitária, mais justa, por isso mais progressista.
Abrace comigo esta causa no Partido Verde da Bahia. Precisamos evoluir, precisamos estar sempre melhor. Eu sou o professor Landisvalth Lima, candidato a deputado federal – nº 4355. Edson Duarte é o nosso Senador, nº 434, Bassuma é o nosso Governador, nº 43 e Marina Silva será a nossa 1ª Presidente com o nº 43. Venha conosco nessa luta e obrigado. (Veja mais propostas em www.landisvalthfederal4355pv.blogspot.com)