Critérios da sociedade em relação ao voto
É comum atribuirmos a escolha de maus políticos, à questão da ignorância em relação à cidadania. Porém enfocando como ignorância, a falta de instrução, relacionando-a também à pobreza. Enfim, transferindo a responsabilidade da escolha de maus políticos, para os miseráveis em nível de escolaridade e status social, ou seja, para os mais pobres.
Não há como negar que tais fatores também contribuem negativamente para uma boa escolha, no entanto, é preciso analisar como a sociedade em geral, faz suas diversas escolhas no cotidiano, pois na verdade, não se promove eleições somente para eleger políticos. Há vários tipos de eleições, por exemplo: eleições para presidente de associações, clubes, etc. A sociedade elege também, conselheiros para diversos tipos de Conselhos: Municipais, Estaduais e Federal. Nas agremiações, também ocorrem eleições, portanto, há inúmeras eleições que necessariamente, não se referem a uma escolha para uma função política institucional.
Pois bem, qual o critério que se usa para tais eleições? Primeiramente, a escolha se dá através dos grupos sociais. Isto é, normalmente, a afinidade entre o candidato e o eleitor é um fator preponderante. É comum a amizade entre candidato e eleitor, favorecer o voto, sem que a competência para tal função seja analisada. O segundo fator está relacionado ao grupo de relacionamento, ou seja, o eleitor acaba escolhendo como seu candidato, aquele que faz parte de seu círculo social, pois a interatividade e o convívio social tornam-se um fator relevante, sobrepondo-se à avaliação da capacidade do candidato para a determinada atividade a qual esteja concorrendo. Outro critério é o da gratidão. Muitas pessoas acabam votando por gratidão. É comum o eleitor se sentir grato por determinados favores e de alguma maneira, vê-se obrigado a retribuí-los e isto acaba sendo feito através de votos. Ainda há o critério da troca de favores. Muitos dão seus votos a determinados candidatos, já pensando numa futura retribuição. Enfim, há inúmeros critérios de escolha utilizados para votar em determinados candidatos a cargos eletivos, independentes dos da política e os últimos deles, a serem considerados, são o da capacidade e o da idoneidade do candidato.
Quando discutimos eleições de candidatos, que serão mandatários dos rumos de uma cidade, estado ou país, esta situação torna-se ainda mais complexa, pois normalmente a eleição ocorre através da argumentação e do convencimento dos candidatos. São grupos sociais e políticos que usam de todos os meios legais e ilegais, para convencer que determinado candidato é o melhor e o eleitor acaba usando os mesmos critérios acima mencionados para fazer suas escolhas, deixando a capacidade, a idoneidade e principalmente a cidadania como últimos critérios a serem considerados.
Em suma, ao meu ver, as más escolhas de políticos, feitas por parte do eleitor, independentemente à questão econômica ou ao seu grau de instrução, estão na falta de prioridade de análise do perfil de um candidato e em só levar em consideração, fatores particulares e interesses pessoais. Portanto, somente uma mudança de conceito poderia reverter esta realidade. No entanto, para tal mudança a sociedade necessariamente teria que ter um grande desenvolvimento educacional em relação a critérios de valores humanos, sociais e coletivos, bem como de valores espirituais, desapegando-se de seu extremo egoísmo e enfocando apenas o bem comum.
Revisão: Vera Lucia Cardoso
É comum atribuirmos a escolha de maus políticos, à questão da ignorância em relação à cidadania. Porém enfocando como ignorância, a falta de instrução, relacionando-a também à pobreza. Enfim, transferindo a responsabilidade da escolha de maus políticos, para os miseráveis em nível de escolaridade e status social, ou seja, para os mais pobres.
Não há como negar que tais fatores também contribuem negativamente para uma boa escolha, no entanto, é preciso analisar como a sociedade em geral, faz suas diversas escolhas no cotidiano, pois na verdade, não se promove eleições somente para eleger políticos. Há vários tipos de eleições, por exemplo: eleições para presidente de associações, clubes, etc. A sociedade elege também, conselheiros para diversos tipos de Conselhos: Municipais, Estaduais e Federal. Nas agremiações, também ocorrem eleições, portanto, há inúmeras eleições que necessariamente, não se referem a uma escolha para uma função política institucional.
Pois bem, qual o critério que se usa para tais eleições? Primeiramente, a escolha se dá através dos grupos sociais. Isto é, normalmente, a afinidade entre o candidato e o eleitor é um fator preponderante. É comum a amizade entre candidato e eleitor, favorecer o voto, sem que a competência para tal função seja analisada. O segundo fator está relacionado ao grupo de relacionamento, ou seja, o eleitor acaba escolhendo como seu candidato, aquele que faz parte de seu círculo social, pois a interatividade e o convívio social tornam-se um fator relevante, sobrepondo-se à avaliação da capacidade do candidato para a determinada atividade a qual esteja concorrendo. Outro critério é o da gratidão. Muitas pessoas acabam votando por gratidão. É comum o eleitor se sentir grato por determinados favores e de alguma maneira, vê-se obrigado a retribuí-los e isto acaba sendo feito através de votos. Ainda há o critério da troca de favores. Muitos dão seus votos a determinados candidatos, já pensando numa futura retribuição. Enfim, há inúmeros critérios de escolha utilizados para votar em determinados candidatos a cargos eletivos, independentes dos da política e os últimos deles, a serem considerados, são o da capacidade e o da idoneidade do candidato.
Quando discutimos eleições de candidatos, que serão mandatários dos rumos de uma cidade, estado ou país, esta situação torna-se ainda mais complexa, pois normalmente a eleição ocorre através da argumentação e do convencimento dos candidatos. São grupos sociais e políticos que usam de todos os meios legais e ilegais, para convencer que determinado candidato é o melhor e o eleitor acaba usando os mesmos critérios acima mencionados para fazer suas escolhas, deixando a capacidade, a idoneidade e principalmente a cidadania como últimos critérios a serem considerados.
Em suma, ao meu ver, as más escolhas de políticos, feitas por parte do eleitor, independentemente à questão econômica ou ao seu grau de instrução, estão na falta de prioridade de análise do perfil de um candidato e em só levar em consideração, fatores particulares e interesses pessoais. Portanto, somente uma mudança de conceito poderia reverter esta realidade. No entanto, para tal mudança a sociedade necessariamente teria que ter um grande desenvolvimento educacional em relação a critérios de valores humanos, sociais e coletivos, bem como de valores espirituais, desapegando-se de seu extremo egoísmo e enfocando apenas o bem comum.
Revisão: Vera Lucia Cardoso