ABOLICIONISMO
A campanha abolicionista teve uma repercussão muito grande na época. A guerra do Paraguai contribuiu e muito para o cessamento da escravidão. A guerra desmoralizou a escravidão. O Brasil entrou sem fichas em muitas guerras. A guerra do Paraguai foi a mais longa e que causou danos desagradáveis, sua duração de cinco anos, ocorreu de 1865 a 1870. Foram na realidade três contra um. O Paraguai guerreou contra o Brasil, Uruguai e Argentina, o ponto primordial da luta armada era o controle da bacia do - Prata, saída para o mar e entrada para o continente. O Paraguai não tinha porto e seu interesse pela bacia era encontrar um caminho mais curto para construção do seu porto. Os patriotas argumentam que era uma covardia o Paraguai nos atacar, que estávamos somente nos defendendo. Nessa argumentação os quatro países se defendiam e acusavam o Paraguai da agressão. Algumas batalhas comemoradas pelos brasileiros através das vitórias também são comemoradas lá no Paraguai. Eles afirmam que não perderam a guerra contra Brasil, Argentina e Uruguai. Solano Lopez, o ditador Paraguaio queria transformar o Paraguai numa grande nação e feliz na América do sul, esse ato de Solano virou um grande pesadelo. Solano colocou uma bandeira do Brasil como tapete para todos que entravam para dialogar dom ele pisar.
Diante de tanta humilhação os generais brasileiros mandavam incendiar todos os hospitais sem evacuar os doentes. Verdades e calúnias de parte a parte. Diante de tantos problemas o país vizinho terminou arrasado. A Maior parte do efetivo paraguaio foi morta a tiros, baionetas e um monstro de um milésimo de milímetro, parecido com uma salsicha de rabo. Dizem que esse monstro conhecida como “salsicha de rabo” velha conhecida da humanidade, a criaturinha retorna de tempos em tempos para espalhar o terror. Tanto é que no ano de 1991, matou milhares de seres humanos na América do Sul. Para ilustração queremos comunicar que cientistas estudaram a “Conversa entre bactérias”. Um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia em Diego, nos Estados Unidos, desenvolveu ferramentas que permitem ver como as bactérias "conversam" umas com as outras e como enfrentam e vencem a batalha contra outros microrganismos. O objetivo da pesquisa é entender como populações diferentes de células se comunicam o que poderá auxiliar no desenvolvimento de novas terapias para as mais variadas doenças.
Moléculas de comunicação. As bactérias, para se comunicar, segregam moléculas que enviam sinais a outros microrganismos para, por exemplo, obter mais nutrientes. Outras moléculas são secretadas para "desligar" mecanismos de defesa do hospedeiro. Em artigo publicado neste domingo (8/11) na revista Nature Chemical Biology, Pieter Dorrestein e seus colegas relatam a abordagem que desenvolveram para descrever, em laboratório, as trocas metabólicas que configuram os relacionamentos entre bactérias. O grupo usou uma tecnologia chamada de Maldi-Tof (sigla em inglês para Matrix Assisted Laser Desorption Ionization-Time of Flight), que usa espectrometria de massa para estudar colônias de bactérias cultivadas em laboratório. Na guerra do Paraguai, os rios estavam cheios de corpos mutilados, cadáveres e ninguém ligavam para o perigo e com providências simples poderiam evitar uma infestação bacterianas, visto que o povo bebia aquela água. Uma simples fervura e lavar as mãos depois de se aliviar evitariam uma infecção. Entrando nos estômagos, o diabinho microscópio gastava apenas três horas para se multiplicar. E o perigo que todos temiam aconteceu. A diarréia ia matando milhares de coitados, fardados ou não. Mais tarde, um alemão, o Dr. Koch, batizou esse ser matador e infernal de víbrio cholerae, como, vibrião colérico.
Aqui são alguns aspectos que marcaram a guerra do Paraguai. Quando O Brasil saiu d guerra trouxe consigo um problemão. Quando ele começou não tínhamos exercito. Isso porque não tínhamos população livre que ama a pátria e luta por ela. Tínhamos escravos. Foram convocados, Havia duas espécies de pessoas: o escravo que fugia e se apresentava por seus próprios meios, seus próprios pés. Eles voltavam pela esperança da carta de alforria e eram mandados a guerras por seus donos. E quando a guerra cessou, eles não queriam voltar a sua condição anterior de escravos. Daí surgiu à guerra em lutas organizadas para acabar com a escravatura no Brasil. Essa campanha recebeu o nome de campanha abolicionista. O mérito da questão acabava ficando nas mãos dos intelectuais e jornalistas que escreviam coisas sem pé e nem cabeça contra a escravidão. Muita gente chamava de “coisas cabeludas”. “De 1880 a 1889, Patrocínio dedicou-se integralmente à causa da libertação dos escravos e à luta contra os que exigiam indenização. Primeiro na Gazeta de Notícias (1878), depois na Gazeta da Tarde (1881), finalmente na Cidade do Rio (1887), jornal que comprou com a ajuda do sogro.
A passagem de um jornal para outro significava sempre uma escalada no radicalismo da luta. A campanha desenrolava-se ainda nos teatros, nos banquetes, nos comícios, nos leilões. Tentou também eleger-se para a Câmara dos Deputados em 1884 pelo terceiro distrito da corte, mas foi derrotado. Elegeu-se, no entanto, vereador em 1886, em seguida à campanha feita em cima do tema da abolição à qual não faltaram comícios populares. Chegaram até nós seus artigos de jornal. Eles são retrato fiel do pensamento de Patrocínio e da tática de campanha desenvolvida ao longo da década. É possível que nos discursos em que arengava plateias populares sua linguagem fosse algo distinta, talvez mais incendiária. Mas como nunca o acusaram de jogo duplo, é provável que as idéias e a tática não fossem muito distintas das que aparecem nos artigos de imprensa. Na realidade os escravos lutaram mais do que os brancos e começaram a formar os quilombos por toda parte, ajudados por brancos e exaltados. Governo e fazendeiros gastaram demais para mantê-los presos e trancafiados. Quando havia fuga era um Deus nos acuda, até recompensa era paga para quem conseguisse prendê-los e trazê-los de volta ao ninho infeliz.
Com as constantes fugas os fazendeiros começaram a amargar despesas prejudicando seus lucros. Passeatas, panfletagens, comícios, brigas com a Polícia , assassinatos de torturadores e fuga de escravos sem proporções. Joel Rufino dos santos o grande historiador fala em nota de uma gratificação oferecida para reaver seus escravos. 200$000 – Fugiu da fazenda de José de Campos Salles, em Campinas, no dia 3 de janeiro de 1873, um escravo com os signaes seguintes: Benedito, idade 24 anos, pouco mais ou menos, altura regular cor preta, rosto redondo, bonito de cara, bem feito de corpo, boa dentadura, pouca barba, falla bem, é criolo da cidade de São Paulo, levou camisa e calça de algodão da fábrica de S.Luiz de Itu, camisa de baeta azul ainda nova, chapéu de panno preto, já velho. O mesmo foi encontrado na estrada que do Rio Claro segue para S. Carlos do Pinhal. Quem o prender e entregar em Campinas ao seu senhor será gratificado com a quantia de duzentos mil réis. Políticos de juízo começavam a dar conselhos aos senhores de engenhos de que era melhor entregar os anéis e não perder os dedos. O tráfico teria um fim para isso os escravos contaram com apoio de países estrangeiros. Com a abolição da escravidão nos Estados Unidos, determinada por Lincoln em 1863, nas Américas a nefanda instituição somente ainda sobrevivia em Cuba e no Brasil. Na década de 1870, começaram a proliferar por grande parte do Brasil pequenas células abolicionistas.
Em geral eram jovens abnegados, advogados, jornalistas e estudantes, como o poeta Castro Alves, quem por primeiro se engajaram. Grande conversão à causa da libertação dos escravos deu-se com a adesão de Joaquim Nabuco, um ilustre descendente do patriciado pernambucano, homem cultíssimo que emprestou a sua pena e a sua inteligência para participar, nos jornais e revistas da época, da guerra ideológica contra os escravocratas em recuo. A Inglaterra, m 1850 ameaçou o Brasil de guerra se não acabasse com a importação de escravos. A Inglaterra estacionou navios no Atlântico e localizavam os tumbeiros pelo cheiro da carga, amontoada e sem banho, e também pela rota dos tubarões. Na realidade os escravos não tinham salários, nem poder de compra e o país de origem estava ficando despovoada, a África. Várias leis foram criadas para proteger os escravos, em 1813 foi proibido trazer escravos da África, mas não foi respeitada, em 1850 foi proibida outra vez a importação, funcionou por pressão dos ingleses, em 1871 surgiu a Lei do Ventre Livre, quem nascesse dali para frente era livre. Essa lei era conhecida com a lei de políticos que dava com uma mão e tirava com a outra, mas 13 anos depois veio a Lei dos sexagenários os escravos eram libertos quando completavam 60 anos, mas havia trapaças pelos donos dos escravos. No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel foi à janela ler o papel que assinara. A Lei Áurea. Lei 3.353, de 13 de maio de 1888, pois fim a escravatura no Brasil, mas infelizmente continua a discriminação. Houve um carnaval que durou uma semana. Um menino confundia a princesa Isabel com Nossa Senhora da Glória, ele se chamava Lima Barreto. Citamos aqui a Confederação Abolicionista de Luis Gama, que foi um batalhador pela liberdade dos escravos. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE – DA AOUVIRCE- DA UBT E DA AVESP