A Sociedade Organizada Pelo Crime Organizado
Que limites poderia haver para quem concentra enorme poder de comprar numa sociedade capitalista onde o dinheiro é tudo? O crime organizado não tem limites. Todos são venais perante seu poder de compra. Vejamos São Paulo S/A: Por sob a máscara da quantidade, da fartura, da riqueza, da maior contribuição ao PIB da América do Sul, está a superpoluição visual, auditiva, olfativa, o superpovoamento, o desemprego, o subemprego, famílias morando debaixo dos viadutos infectos, o medo por trás dos vidros dos carros levantados nos semáforos.
Os assaltos, homicídios, a corrupção policial, os seqüestros, a superviolência, a prostituição infantil, o narcotráfico, o transporte público ultradeficiente, a saúde e a educação sucateando o presente e o futuro das crianças, da adolescência, das pessoas.
O porvir de uma geração sendo jogado na lata de lixo por aqueles que fazem uma história, como diriam aqueles compositores do século passado, Caetano e Gil, dos podres poderes tirânicos, sem dignidade pessoal ou social: Um “Haiti”, ou o Bóris Kasoy, antigo âncora do Jornal da Record: “Uma vergonha”.
A megapoluição dos costumes, o preconceito mal disfarçado exercido diariamente em todos os lugares, contra nordestinos, negros, descendentes orientais, imigrantes latino-americanos, e até contra seus vizinhos do Rio de Janeiro. Principalmente o preconceito generalizado contra pobres. E o crime organizado, permeia onipresente todo esse caos social.
Muita gente boa diz cinicamente que no Brasil não há preconceito contra negros e nordestinos. Atualmente tivemos um exemplo nacional desse preconceito quando uma apresentadora da Globo depreciou sobremaneira em cadeia nacional a participante do Big-Brother-8 Gyselle (a Gy Cajuína). Ana Maria, nas manhãs dos dias úteis globalizados tem, com seu papagaio “Louro”, um índice mínimo de audiência que justifica seus cacarejos.
No nordeste é conhecida como Ana Maria Praga. A Praga do preconceito contra nordestinos que São Paulo representa tão magnificamente. A Gyselle Cajuína é piauiense, nordestina, e mereceu de Ana Maria Praga um discurso cheio de imprecações preconceituosas contra ela.
Não sei se Ana Maria Praga é paulista. O paulista típico é um megalomaníaco por natureza. Acha-se pessoalmente superior a outros indivíduos de outras cidades e estados brasileiros, a partir de uma referência impessoal: a grandeza da economia do Estado, como se ele, paulista (paulistano), representasse a metrópole de cimento armado, seu frenesi e suas obsessões. E representa mesmo. Em São Paulo o crime organizado está em todos os lugares todo o tempo: onisciente, onipresente, onipotente. Infiltrado em todos os nichos e instituições.
As instituições literárias, geridas pela vileza dos interesses mais obscuros do capitalismo cromagnon, têm por característica, a promiscuidade intencional perversa e pervertida por uma mediocridade intelectual impossível de se esconder por detrás de personalidades supostamente “educadas”, bem vestidas, bem programadas, bem cheiradas e bem comidas nos “psycho motéis” e nos restaurantes festivos. . . Das máfias.
Essas personalidades supostamente literárias administram as instituições de escritores e têm a “responsabilidade” de identificar autores que escrevam sobre a atualidade globalizada, desmascarando as instituições que estão a serviço do crime organizado. O crime organizado penetrou profundamente nas raízes da sociedade. Está em todos os lugares. É como um deus globalizado da iniqüidade: onipresente, onipotente, onisciente.
A hierarquia do crime organizado visa impedir questionamentos os quais a literatura precisa divulgar. E quais são esses questionamentos? Muitos, inúmeros, diversos. Exemplos: Por que a educação no Brasil é uma piada de mal gosto e ninguém faz nada para mudar essa situação cultural de calamidade pública? Por que os professores de maneira geral ganham tão mal?
Por que as escolas se transformaram em excelentes fornecedoras de mão de obra para o crime organizado? Por que as escolas do ensino fundamental e médio são celeiros de prostitutas e gays precoces, incluindo a prostituição infantil. E a infanto-juvenil?
Por que as autoridades fazem de conta que a situação da educação está melhorando e não fazem nada para mudar o quadro calamitoso do ensino público municipal, estadual e federal? Por que a educação dita superior é superior apenas no nome? Seus alunos e alunas, não raro seus professores(as) são de uma vulgaridade exemplar. E não estamos falando apenas das universidades públicas. As privadas têm sempre por perto bares e restaurantes que promovem diariamente a venda de bebidas alcoólicas sempre incentivando aquela sonoridade típica de forrós. Forró em linguagem de dicionário é baile de gente ordinária. E como tem forró país adentro. País afora.
De acordo com os mais recentes dados da OCDE (Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, monitora a educação na Europa, Estados Unidos e em países americanos), os estudantes brasileiros estão nos últimos lugares do mundo dito letrado, em letramento, ciências e matemática.
As notas e o aproveitamento escolar e acadêmico dos alunos brasileiros são ruins porque a escola de modo geral é carente de recursos e os professores, geralmente ganham de mal a pior. Sem novos e substanciais investimentos em educação e a juventude continuará prestigiando cantoras de bandas de forró, jogadores de futebol e micarinas o ano inteiro animadas pelo “chiclete com banana”.
Próximos às universidades privadas os carros com equipamentos de som disputam quem divulga mais alto o sucesso mais recente das cantoras das bandas de forró e quejandas, que não cansam de mostrar as bundas e as calcinhas com saiazinhas sumárias e que, aos berros lamentosos, cantam o quanto estavam apaixonadas, o quanto lamentam terem sido abandonadas, que agora estão com um novo amor.
Berram que seus fiofós nem por isso ficaram sozinhos à espera de substitutos para suas insaciáveis sessões de fuque-fuque, que, com certeza, vão gerar novas lengalengas em forma de canções. Nelas, canções, se chamam de cachorras, e berram aos quatro ventos que seus cus de cu-cuelhinhas (as cantoras insistem em repetir a palavra-sílaba cu), estão ávidos por um novo “amor”.
Elas insistem que também esses serão logos e facilmente substituídos, e que não lhes faltará quem por elas mostre tesão. Não é por nada que forró quer dizer baile de gente ordinária. E o país está pululando deles. E o crime organizado não está ENEM aí para investir em educação.
Se essa não é uma cultura do e para o crime organizado, então é uma cultura para quem?
Para as farras das micarinas, os carnavais fora de época made in Bahia? Fica o convite aos jornalistas e pesquisadores da realidade dos universitários nacionais: Tentem conversar com os universitários(as) sobre algum assunto que não esteja nas mídias.
Tente aprofundar um mínimo que seja, algum questionamento sobre esse assunto e o pesquisador ou jornalista verá que, por detrás das máscaras de vaidade dos cosméticos há um vazio de abismo. De suas bocas vão sair elogios aos jovens astros de Hollywood, comentários sobre modelos, titicas tatibitates sobre a fulaninha, o carro novo da vizinha. E dos rapazes, fanatizados pela quantidade de jogos de futebol nos canais de tv, uma verve fácil sobre a cultura voltada à idolatria de jogadores de futebol. Os que estão em clubes europeus e não foram convocados pelo técnico para o próximo jogo da Seleção.
Nas instituições “literárias”, geridas pelos interesses do crime organizado, o estabelecimento e a conservação, como diria Antônio Cândido, do academismo cosmopolita, diletante e pós-naturalista caracteriza a gerência das instituições “literárias”, administradas pela burocracia hierarquizada do crime organizado.
A mentalidade burocrática empenhada apenas na conservação de formas “literárias” cada vez mais sem conteúdo crítico, que, em sua superficialidade conquista o gosto médio, que até hoje representa, para aqueles burocratas das instituições “literárias”, a boa forma acadêmica. Os representantes do crime organizado empossados em cargos administrativos e gerenciais dessas instituições estão a impedir que escritores que têm o que dizer, não digam.
Ter o que dizer torna esses escritores “personas non gratas” aos representantes do crime organizado que estão em seus cargos nas instituições “literárias” para impedir que a literatura brasileira possa renovar-se. E que essa sociedade voltada para o incentivo “full-time” de todo tipo de vulgaridade não possa observar com olhos críticos seus velhos paradigmas enferrujados.
Que sabe um desembargador das necessidades literárias nacionais? Os presidentes das Academias de Letras são, normalmente, desembargadores, sempre vestidinhos com seus terninhos engomadinhos impecáveis, com suas posturas importantes, com seus atavismos burocráticos cheios de goma, com uma história de vida que não os capacita a representar a intelectualidade local, e muito menos a nacional. Simplesmente porque a intelectualidade local inexiste. E a nacional carece de identidade.
A cultura literária de um desembargador é a de livros de direito, os quais supostamente devorou em busca de galgar mais um degrau no carreirismo profissional da burocracia dos títulos para engordar os currículos. E aumentar os salários milionários.
Pode um escritor ter voz e vez e prosperar seus discursos literários entre autoridades que passaram as vidas afeitas a uma postura profissional que sempre privilegiou a bajulação, os jogos de poder, os jogos de salão atapetados dos gabinetes onde sempre preponderou o interesse próprio e os de grupos políticos aos quais sempre esses presidentes de academias de letras, e de instituições ditas literárias serão servis? E o crime organizado por detrás de todos esses eventos, zela para que os paradigmas da ferrugem continuem em seus postos, impedindo o país de pensar.
Quem tem condições de renovar a literatura? Os filhinhos de papai escritores, provenientes das bancadas de uma “educação” acadêmica, ou aqueles que pagaram o preço de viver uma vida desburocratizada sem compromissos subscritos com as hierarquias atapetadas dos interesses pessoais e de grupos.
Escritor para prestar, presumo que tenha em seus escritos uma contribuição social pertinente à crítica dos velhos e a sugestão de novos paradigmas.
Escritor é aquele sujeito que passou uma vida dedicada à leitura e a pensar a sociedade do crime organizado que não quer ser pensada, e muito menos criticada.
Os editores, até mesmo aqueles que supostamente são bem intencionados literariamente, não estão propensos à avaliação de textos que não são avalizados pela “sumidade” de voz empolada com seu ventre saliente, sentada em sua cadeira de rodinhas, por detrás da mesa do burocrata presidente de uma instituição literária a serviço de interesses que nada têm a ver com literários. Que nada têm a ver com a renovação dos paradigmas da sociedade globalizada pela intenção nefasta de dominação do crime organizado.
São Paulo concentra a grande maioria das editoras brasileiras. São Paulo não é uma cidade suspeita para ter tamanho poder sobre a literatura nacional? Seus editores não são produto do canibalismo neo-pós-moderno? Não são resultado de uma antropofagia denunciada há muito, no primeiro quartel do século passado, via expoentes da Semana de Arte Moderna de 1922? Esses editores não são por sua vez burocratas de uma cultura literária dedicada a defender uma literatura de escritores que têm “QI” (Quem Indique?).
Esses editores paulistanos ou não, têm sensibilidade na defesa das novas condições em que os novos autores sobrevivem e criam (apesar deles) uma nova literatura? Uma nova literatura exige novos paradigmas para uma nova mundividência social. Escritores que merecem esse nome não podem ser escravos da globalização da mediocridade pelas mídias alimentadas pelas verbas da propaganda de bugigangas da moda.
E os políticos, editores, presidentes de instituições literárias, estão interessados unicamente em manter seus cargos e mordomias à custa do futuro da literatura nacional. Esses presidentes de entidades literárias e instituições afins estão a serviço do crime organizado pelas políticas da pederastia e do atraso. Eles não querem ver seus velhos paradigmas criticados e expostos por escritores que não tenham convênio com suas tramas políticas de gabinetes. Com seus tapetões cheios de lantejoulas, plumas e paetês. E de uma “poesia” para pederastas ganharem prêmios literários em suas academias e instituições “literárias”. Academias e instituições literárias geridas pelos paradigmas do crime organizado.
Uma nova literatura pode ser criada e divulgada fora da gratuidade e do solipsismo fanático de seus egos inchados nos tapetões da reverência àqueles que os mantêm como cães de guarda que impedem a criação literária de renovar-se? Esses editores e presidentes de academias não têm compromisso e o rabo preso com as políticas oficiais que promovem a editoria dos livros ditos didáticos? Alguém entre eles vai certamente dizer que uma coisa nada tem com outra? Que as verbas editoriais não os mantêm no cabresto curto dos interesses políticos menores?
Eles, editores, não são produto dessa política social que produz uma educação pra “pralamentar” nenhum botar defeito? Uma educação para nenhum chefe de quadrilha do crime organizado botar defeito? Uma política editorial que faz jus a cafetinas e prostitutas (“11 Minutos”) que incentivam as garotas de programa nacionais à venda de seus corpos para programas de sexo pago nos Estados Unidos e nos países baixos. Adréia Schwartz, aquela cafetina que ajudou a derrubar o governador de Nova Iorque, pelo sobrenome está plenamente capacitada a investir no mercado editorial.
Todos caíram de boca vertendo discursos elogiosos para o filme “Tropa de Elite”, ou para o livro “Elite da Tropa”. Ignoraram propositalmente que nem o livro nem o filme atingiram os barões das drogas. Os industriais da cocaine saíram ilesos. Nenhum comentário sobre o papel dos governos, das forças armadas, dos “pralamentares”, no encobrimento dos grandes traficantes com seus bilhões de dólares comprando a tudo e a todos para que a droga não venha a ser descriminalizada.
Quem ganhará com a droga descriminalizada? A sociedade. As pessoas que sobem os morros em busca da dita e por vezes são assaltadas, quando não assassinadas pelos fornecedores do momento. Quem perderá? As instituições armadas, os “pralamentares” por detrás da manutenção das cadeias de interesses intermediários dos grandes barões, os industriais do tráfico:
Os “intocáveis”. Quem ganhará? Os governos em todos os seus estamentos. Os impostos que poderiam advir de uma política da descriminalização das drogas são simplesmente incalculáveis. Já pensaram os leitores que toda aquela dinheirama de bilhões de dólares de um único traficante a exemplo de Juan Carlos Ramirez Abadia, pagando imposto e fornecendo subsídios à Educação, aos investimentos em Saúde, em Transportes, em Habitação?
Mas os interesses do crime organizado pelo “lobby” nacional e internacional das indústrias de armamentos são mais poderosos do que os interesses dos milhões de eleitores que esperam, inutilmente, geração após geração, que se invista em qualidade social de vida. A disseminação da insegurança e do medo interesa a quem mais, senão aos barões globalizados do crime organizado?
Não fosse o crime organizado estar excessivamente globalizado e institucionalizado, que mais impede o “Pralamento” de descriminalizar as drogas, fazendo com que os grandes industriais da cocaína comecem a pagar impostos pela comercialização legalizada da droga?
Toda a sociedade teria a ganhar com essa descriminalização. Mas os “Pralamentos” mundo globalizado adentro, mundo globalizado afora, estão a serviço dos megatraficantes, dos grandes barões do crime organizado (leia-se narcotráfico). Para esses “Pralamentos” o interesse da sociedade vem muito depois dos interesses dos barões da produção e distribuição da droga.
Por trás deles, “pralamentares” estão os capitães e coronéis da cultura literária tradicional. Por trás deles está o capitalismo cromagnon, agindo em defesa de seus interesses pessoais e sociais inconfessáveis. Os clubes literários paulistanos estão cheios de medíocres de carteirinha. Geridos que são por pavões supostamente bem nascidos na terra dos Bandeirantes da Opressão, dos preconceitos atávicos, das vanguardas do atraso mental, intelectual e cultural. A “Paulicéia Desvairada Fez 450 Anos”, como diria, se vivo estivesse, seu mais ilustre erudito representante, o escritor modernista Mário de Andrade.
São Paulo, CO2, CO2, fábrica nacional de Macunaímas do colarinho branco, irresponsáveis por uma política dos direitos humanos atroz, alheia a qualquer sentimento de humanidade. São Paulo, CO2, CO2, cidade detentora de uma tecnocracia absolutamente atada a uma ordem e a um progresso que oprimem todos os dias seus cidadãos sem cidadania.
Capital nacional do crime organizado, de todo modelo de degenerescência e degradação. Nos bastidores das estatísticas da riqueza material, dos saltos “pra frente Brasil” das Bolsas, convivendo com o horror das crianças de rua diariamente assassinadas, prostituídas, degradadas, usadas e abusadas por membros oficiais das forças públicas que deveriam protegê-las.
O país perdeu suas referências humanistas. Uma adolescente do sexo feminino presa entre mais de vinte meliantes numa cela. Sendo diariamente estuprada pelos marginais. Enquanto a juíza alegava que não sabia ser a mulher uma adolescente. Como se uma mulher entre esses, mesmo não sendo adolescente, pudesse viver entre eles sem sofrer sevícias todos os dias. E a juíza inocentada de responsabilidade sobre esse evento, por um tribunal que certamente está cheio de outras autoridades do Judiciário que se comportariam do mesmo jeito. O crime organizado está em todos os lugares do país: onipresente, onisciente, onipotente. Inclusive dos tribunais embonecados de becas.
Em São Paulo S/A, cidade paradigma da infestação social do crime organizado. E em todas as outras cidades e capitais do país estão a seguir os exemplos e paradigmas da maior representante do capitalismo cromagnon na América do Sul.
Em Brasília S/A, cidade sinônima da expansão da metástase intencional dos dogmas do capitalismo selvagem, a Oposição tem por única tarefa política desacreditar o Ministério do Governo Lula focando suas baterias contra a ministra Dilma Rousseff. A Oposição não tem outra coisa a fazer, senão estar a jogar no lixo de suas antipatias determinadas por interesses pessoais, o dinheiro público de seus salários e as mordomias de tapetão de seus gabinetes.
Não há Brasil nem brasileiros para a Oposição. Só há o interesse canibal, sem dignidade jurídica ou política, em querer fazer a qualquer preço, o próximo presidente da República. Para isso se dedicam “full-time” a engendrar CPIs onde pretendem, inutilmente, desacreditar o Ministério do Governo Lulla. Que já se desacreditou por si próprio.
A Oposição se dedica a esse mister de CPIs sobre o sexo dos anjos, como se a Educação no país estivesse uma maravilha. E a Saúde nacional não estivesse ameaçada por um mosquito. Para a Oposição o país não tem problemas. O único problema do Brasil para a Oposição é que ela não está no poder. E quer tomá-lo a qualquer preço, mesmo ao preço de estar esquecendo que o país está vendo sua atitude degenerada em querer desacreditar o governo para poder dar crédito político a si mesma.
O que não conseguirá. Porque os eleitores brasileiros não vão participar da farsa dessa farsa. Exceto desacreditando-a. A Oposição não quer ajudar o país a crescer. A Oposição não enxerga (e não se enxerga) as necesidades de conquista de cidadania dos eleitores brasileiros. A Oposição quer, unicamente, tomar na marra o Planalto nas próximas eleições presidenciais.
O crime organizado está por detrás desses interesses políticos corporativistas. Que nada têm de brasileiros. Que nada contribuem para melhorar a qualidade de vida da sociedade.
Alegam Governo e Oposição que se houvesse verbas para a Educação e a Saúde elas não estariam nos últimos lugares das avaliações dos organismos internacionais. Ignoram propositalmente que há bilhões e bilhões de reais à espera de ser taxados pelo Ministério da Fazenda.
Descriminalizar a coca capitalizaria os governos motivando-os a fazer investimentos em Educação, Saúde, Transportes, Habitação. E outros. Em uma década de investimentos a partir dos impostos pagos pelos fabricantes e distribuidores legalizados de coca, a qualidade de vida social cresceria a olhos vistos.
O “Pralamento” poderia votar leis que direcionassem os bilhões e mais bilhões de reais dos impostos pagos para aqueles nichos da sociedade tão carentes de investimentos urgentes. Sem os quais oitenta milhões de brasileiros vão continuar sendo cidadãos de segunda e terceira categorias. Cidadãos sem cidadania.
Mas, quem está interessado em qualidade social de vida? A globalização é globalização da quantidade. Quantidade de produtos à venda, quantidade de opções de prostituição, quantidade de professores ganhando uma ninharia, quantidade de alunos para abastecer o mercado de meninas e meninos para os sodomitas ricos do mercado interno e externo, que fazem crescer os índices do turismo nacional motivado pela oferta de bens de consumo para pedófilos de todas as idades, cor de pele, religiões, classes sociais.
O crime organizado está por detrás dessa política oposicionista contra o povo brasileiro. Contra a sociedade brasileira. Quem poderá ficar a favor? O poder do crime organizado globalizado está cada dia mais inquestionável. É como se ninguém pudesse mais fazer nada contra o Poderoso Chefão Planetário.
As pessoas estão vivendo um pesadelo de medo em todas as cidades do país há uma espécie de "omertá". O código do silêncio. Todos sabem quem está por detrás dos grandes esquemas de tráfico de entorpecentes, barbitúricos, cocaína, maconha, crack, mas ninguém faz nada, diz nada, ver nada, ouve nada. Porque essas pessoas são, por vezes, as mais influentes da sociedade dita organizada.
Quem não teme se expor à tirania dessa dominação social pela violência, pela repressão, pela ameaça velada dos representantes dos poderes de polícia, e da política "pralamentar", e pelos esquemas jurídicos que fortalecem os criminosos de todos os naipes. Principalmente os do colarinho branco?