Crentes e Eleitores
O que me deixa indignado, é saber que um deputado federal ou um senador nos custa, por ano, a fantástica soma de mais de 33 milhões de reais (2 milhões e 750 mil por mês). São 433 deputados federais e 81 senadores. Multiplicando esses 514 políticos por 33 milhões temos uma ideia da pilhagem que estamos sendo vítimas, 17 bilhões por ano. Que serviço nos prestam esses 514 políticos em troca desses 17 bilhões de reais? Quanto nos custa cada uma das poucas horas que passam por mês no Congresso, cochichando um no ouvido do outro, para acerto dos esquemas de mamatas com o dinheiro público?
Como o salário médio de um trabalhador brasileiro é de R$ 750 (R$ 9 mil por ano), o gasto anual dos 514 deputados federais e senadores, equivale a soma do salário anual de quase 2 milhões de trabalhadores. Existe tamanha indecência em algum outro país do mundo?
Essa podridão, facilitada pela fajuta Constituição de 1988, feita pelas esquerdas, fétida como um papel higiênico usado, já se estendeu por todo o Brasil, em todos os Estados e Municípios.
Hoje em dia, político honesto virou raridade. A podridão é tão grande que a palavra “político” está tornando-se pejorativa. Até em pequenos municípios é preciso pagar altos salários para conseguir formar uma câmara com uns 10 vereadores, para reunirem-se apenas em um dia da semana.
Votamos e Aceitamos que políticos processados por interesses escusos façam ainda parte do Congresso com a conivência de seus pares. Infelizmente aqui no nosso Brasil não há eleitores e sim, bajuladores simpatizantes e fanáticos torcedores aduladores que votam nessas figuras partidárias mesmo sabendo que são corruptos e estão respondendo por diversos processos, que faz parecer como os crentes evangélicos seguidores de bispos e pastores, que pagam religiosamente os dízimos, que vivem na miséria e não conseguem enxergar a diferença de vida que eles levam para os pastores e bispo das igrejas que vivem do lucro da fé.
As Igrejas, pastores e os "políticos-parlamentares evangélicos" fazedores de leis que beneficiam as igrejas, pegam o dízimo dos trouxas, dos pobres e necessitados e investe em lucro, patrimônios para os profissionais da fé, campanhas políticas e lavagem de dinheiro... e deles os fies recebem e se contentam com os confortos espirituais
E por essas, o Brasil segue sem povo e continua sendo público e plateia desses oportunistas, dessas encenações do mercado da fé, desses espetáculos de militantes, políticos, bispos e pastores.
E segue o Brasil de eleitores inconscientes do ato de votar que vale nada vezes nada para o povo, vale apenas para mantermos viva essa piada chamada de nossa representação nessa tal democracia que foi muito mal planejada e está ainda pior na forma pela qual está sendo conduzida. O Voto é uma "arma" pela qual alvejamos apenas em nossas testas. Porém, mesmo sabendo o efeito dessa "arma", surgirão sempre novas frentes e esquemas com os mesmos velhos discursos, vendendo "esperanças".
A esperança pode tornar menos difícil suportar o momento presente e aí sempre aparecerão aqueles (políticos, padres, bispos e pastores) vendendo "oportunisticamente" essas esperanças que fazem as pessoas a se oferecerem a uma sempre e certa servidão voluntária.