ESTÃO LONGE DE SEREM OS PIORES

Quando tento qualificar uma pessoa como bandido, não o faço através do estereótipo de favelados. Pois eles são apenas caricaturizadas figuras de plantões policiais. Pouquíssimas vezes me passa pela cabeça os membros do famigerado PCC, pois este, apezar de ter assumido o feitio de milicia armada, não fosse a contribuição de suas ricas e promíscuas porções,e o fermento da mídia, seria uma coisica de nada .

Vou iniciar minha lista com os armadores das grandes confusões sociais. Os construtores das lacunas Jurídicas, e das arapucas politicas; propiciando, com isso, espaço e clima para o nepotismo e a cumplicidade, que transformaram o Brasil numa imensa fábrica de títeres que sempre funcionou a todo vapor. Estes artífices de instabilidades socioeconômicas sim são os verdadeiros bandidos. Pois não fosse o bom momento que o mundo está passando e teriam acabado por levar nosso pais a um estado crônico de terceiro mundismo.

Dos que vem a seguir, é até perigoso falar, mas como já comecei, falo também dos mantenedores de uma extrutura neocolonialista, com sua justiça teia-de-aranha, assim chamada, porque só serve para prender moscas. Não merece outro qualificativo, aquele elemento chave que entabula conchavos com os setores econômicos das grandes potências, e o faz, quase sempre, em prejuizo do sofrido emprezário nacional.

Porque não falar também dessa mídia quinta coluna! que a peso de muitos dólares, vem desestabilizando planos e derrubando governos. Aproveitando o arranco, falo também do maucaratismo, que possibilita a geração da prostituição ideológica. Falo do bandido que ocupando a tribuna, cultiva a descrença nos predicados, implantado a filosófia do pessimismo e do negativo fatalismo racial. Falo do bandido que prega o genocídio em nome da depuração racial resultando nas grandes chacinas . Falo do bandido que vestindo o

fraque do cinismo prega a anulação da pureza. Por fim, vem aquele que qualifico de escória da humanidade: falo do bandido que operando a balança da justiça, vende a honestidade.

E ainda me pedem para respeitar este tipo de tradição! com toda hipocrisia que ela encerra?

Elopere
Enviado por Elopere em 06/09/2008
Reeditado em 15/10/2010
Código do texto: T1164754
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