A Somatória de Todos os Deuses

Faço esta análise, não como filósofo, religioso, ou mestre em qualquer campo subjetivo do pensamento. Coloco minha visão como técnico em eletrônica profissional que tem na literatura uma missão de vida.

Todo o Universo que conhecemos material e imaterial, visível e invisível, incluindo aí todas as formas de ondas, (eletromagnéticas, elétricas, luminosas, sonoras, ondas de pensamento, ondas emocionais, ondas espirituais etc.), está baseado em uma mesma partícula que opera sob alguns princípios básicos e muito simples. Ou seja, todo material orgânico e inorgânico, e os vários tipos de ondas são constituídos por uma única partícula que podemos chamar Partícula de Deus. As diferenças são geradas a partir da sua organização eletrônica e nível vibracional.

Podemos afirmar que Deus está em toda parte, porque toda parte é Deus. E sabe de tudo e pode tudo porque é a Formula mais simples do Universo.

Entramos aqui no campo da analise intuitiva, que se baseia num tipo de inteligência que está acima da racional e emocional. Me refiro à inteligência espiritual.

Deus é a nomenclatura que usamos para definir a Entidade, Força, Energia, Poder Supremo do Universo, criador e mantenedor de todas as coisas visíveis e invisíveis. Recebeu várias denominações ao longo da história, e perfis e facetas variadas, a maioria delas como um reflexo da imagem que o Homem tem de si mesmo.

Muitas pessoas têm Deus como um ser de poderes absolutos, que sabe tudo, vê tudo, e pode tudo, tendo sua morada numa dimensão diferente e separada da nossa, (Céu, Olimpo). Este mesmo Deus, que para boa parte da humanidade, apesar de seu poder supremo, carrega características positivas e negativas do ser humano, que ele criou à sua imagem e semelhança.

Para boa parcela da humanidade Deus, não existe, sendo apenas uma invenção da mente criativa do Homem.

A necessidade da crença em valores transcendentais à realidade material, seria para muitos pensadores, uma lembrança subconsciente da origem primordial da raça humana, como uma baliza e meta a marcar nossa trajetória evolutiva.

A impressão que temos ao ler a bíblia ou outros livros considerados sagrados é de que O Deus de Abraão, Noé, Moisés e outros personagens bíblicos ou as entidades descritas em outras culturas, como árabes, Indus e orientais, é de que Esta entidade, (ja que todas elas podem ser reduzidas a uma só), já foi mais presente na vida dos Homens, e que parece nestes tempos atuais, estar mais distante e menos atuante do que foi no passado.

A entidade descrita em várias religiões e culturas com nomenclaturas diversas tem, tirando as características humanas inseridas, ao longo da história para atender necessidades e interesses políticos, ideológicos, financeiros, filosóficos e psicológicos, alguns traços em comum.

1- O Criador e mantenedor de todas as coisas.

2- Está em toda parte.

3- Sabe de tudo.

4- Pode tudo.

5- Criou o Homem a sua imagem e semelhança.

Ou seja: é onipresente, onisciente, onipotente, e tem no homem sua criatura dileta. A ideia de que teria criado o ser humana a sua imagem e semelhança, favoreceu à cultura ao longo dos tempos, de se traçar estes perfis com características humanas, tanto positivas quanto negativas.

Creio, no entanto, que este conceito está na verdade associado à consciência humana e não a sua forma física e traços de personalidade, já que o estado de consciência está inserido em nossa entidade intrínseca, como uma força subjetiva que nos dota de valores e princípios que extrapolam nossa condição material ou puramente animal.

Podemos supor então, que esta Força perene e eterna descrita nos livros religiosos e históricos continua, nos dias atuais tão presente e atuante como no passado da humanidade. O que mudou é a maneira como o ser humano trata suas crenças subjetivas.

Deus poderia ser descrito então, e isto é uma opinião pessoal, mas compartilhada por muitos pensadores e filósofos, como uma força multivibracional, multidimensional, etérea e eterna, que sempre existiu e existirá, que permeia todo o hiperespaço material e imaterial, e cuja essência se precipitou a partir de suas partículas sutis de energia pura, para a forma que conhecemos como “matéria” e todos os níveis que compõe a natureza animal e em especial a humana. Todos nós estamos imersos no seio desta Força Extraordinária e somos através da nossa consciência, co-criadores do Universo. “Assim na terra como no céu”. O Macrocosmos e o microcosmos em interação. Tanto no alto quanto em baixo.

Esta Energia Pura que pode também ser nominada como Consciência Universal é a que gerou em cada um de nós esta consciência humana, e que com ela mantem conexão através de uma sinapse espiritual.

Esta conexão em alto nível da entidade humana com a força criadora é tanto maior quanto maior é o valor chamado “Fé” que se manifesta em cada um de nós de forma diversa.

A Fé descrita “como aquela que move montanhas”, aquela em que “tudo que pedirdes em oração”, ” ainda que do tamanho de um grão de mostarda...”, a fé de Abrão, Moises e Noé, é na verdade a base do que chamamos de inteligência espiritual. A fé onde temos que cré para ver e não o contrário.

O pensamento de se “tornar uno com o Universo” se refere à melhor qualidade possível de conexão através do estado de fé, entre a consciência humana e a Consciência Divina.

Este conceito parece ir contra a razão humana e a inteligência racional, e é verdade.

O problema é a nossa racionalidade não consegue alcançar e entender a natureza de Deus, e por isto temos que recorrer à nossa consciência, protegida no amago do nosso ser, em uma dimensão superior, na mais pura de nossas dimensões, e a única que pode estabelecer a conexão com a Consciência Universal e com ela manter este projeto de evolução, até seu retorno final ao Grande Criador De Todas as Coisas.

João Drummond
Enviado por João Drummond em 30/05/2024
Reeditado em 30/05/2024
Código do texto: T8074995
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