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Nossa verdadeira aparência

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Autor: Luciano Pillar

Como você veria as pessoas se você pudesse vê-las integralmente? Imagine olhar para uma pessoa e ver não apenas seu corpo físico, mas seus sentimentos e pensamentos vivos e em movimento em sua aura. Imagine olhar para alguém e ver explicitamente suas intenções e suas conexões com o mundo e com os outros. O que você veria? Como você veria a si mesmo? Como parece alguém que é verdadeiro e bem intencionado? E alguém que constantemente mente, engana e deseja o mal? Nesse mundo invisível à maioria as aparências das pessoas não podem ser camufladas com corpos malhados, belas roupas e cirurgias plásticas. E no mundo físico que percebemos é bom lembrar que invisível não é igual a inexistente.

Há milênios já sabemos que somos mais do que matéria e que nossos pensamentos e sentimentos residem num espaço não físico. Se você tem alguma dúvida disso, pense no que é o pensamento e onde ele está. Mesmo que você acredite que ele seja simplesmente fruto do cérebro, permanece a pergunta anterior. Nossa medicina ocidental atual já reconhece e usa o Reiki, a acupuntura e diversas outras formas de tratamento de saúde que nada mais são do que técnicas milenares que se utilizam de energias desse mundo não físico.

A realidade é que a parte física de cada um de nós não é tudo o que somos. Se somos como o universo, até onde sabemos atualmente, somos feitos de aproximadamente 75% de matéria e energia escuras, algo que sequer sabemos o que é e nem temos como ver ou medir. Nos 25% restantes somos energia e matéria, sendo que a matéria, que é apenas um estado particular da energia, responde pela menor proporção dessa parte. Sendo assim, os que crêem apenas na matéria que vêem estão apenas crendo na menor parte de tudo o que existe, isso segundo conhecimentos ancestrais que agora são corroborados teórica e experimentalmente pela ciência do século XXI.

Uma pessoa comum normalmente não vê as auras dos outros, mas existem muitos que as vêem. A aura, uma das denominações existentes para esse campo energético que nos circunda, é o “local” onde residem nossos pensamentos e sentimentos. “Alguns clarividentes são capazes de ver as formas-pensamento dentro do corpo mental de um indivíduo” (KARAGULLA, 2007, p.57). Importa considerarmos que os pensamentos e os sentimentos não são inócuos já que “os pensamentos são de fato um tipo de ação, na medida em que afetam o comportamento” (KARAGULLA, 2007, p.57).

Nesse mundo não físico onde existem as auras, os pensamentos e sentimentos de todos circulam e trocam “informações” entre si. Em outras palavras, os pensamentos e sentimentos de cada um são influenciados pelos das outras pessoas e, mais ainda, muitos sequer são originados em seus supostos donos. Teilhard de Chardin (1881-1955) usou o termo Noosfera para designar um reino único e planetário formado por todas as auras humanas. Existimos, fisicamente, na biosfera terrestre e, auricamente, na noosfera desse mundo. (CHARDIN, 2007). Carl Jung (1875-1961) identificou o Inconsciente Coletivo como sendo a parte da psique que pode distinguir-se do inconsciente pessoal pelo fato de que não deve sua existência à experiência pessoal. Este inconsciente faz parte de um sistema psíquico de caráter coletivo, não pessoal, e consiste de formas preexistentes, os arquétipos (JUNG, 2007).

E tem mais. Existe uma Lei de Atração através da qual energias semelhantes se atraem. E, ainda, as formas-pensamento passam a existir por si só nesse mundo não físico e são criadas, mantidas e fortalecidas por pensamentos e sentimentos constantes de uma ou várias pessoas. Como se não bastasse, através da lei da atração essas formas-pensamento também se atraem e se unem a outras semelhantes. Isso significa que o que se pensa existe e influi não apenas na própria pessoa que origina e mantém o pensamento, mas também nos outros com os quais encontra afinidade. E que se muitos pensam a mesma coisa cria-se uma forma-pensamento que existe enquanto alimentada e que pode transcender a vida de uma só pessoa.

Temos a tendência a achar, porque apenas seguimos uma forte e antiga forma-pensamento (ciência cartesiana) que diz que não há conexão entre o físico e o mental-espiritual, que o mundo das idéias não nos atingirá fisicamente. Grande engano. Veja, por exemplo, o que fez Helena Blavatsky (1831-1891), fundadora do movimento teosófico: “Seus extraordinários poderes foram testemunhados por um grande número de pessoas, que a viram materializar objetos… estando completamente consciente” (KARAGULLA, 2007, p.66). Há outros casos assim, observados e documentados.

Um grande ensinamento dessa história é que as pessoas não conscientes dessa realidade supõem que podem ser uma coisa e agir como se fossem outra. Supõem, erroneamente, que podem mostrar ao mundo uma coisa, ser outra e não sofrer nenhuma consequência por isso. No nosso meio é comum vermos pessoas bem posicionadas no que consideramos sucesso, o que inclui poder sobre os outros, riqueza, posses, fama e essas coisas, enquanto exploram seus semelhantes, enganam, roubam e subornam, entre outras tantas formas negativas de ser e agir. Ignoram a realidade de que são visíveis em outro plano no qual existem, de que as formas-pensamento que criam e se associam também comandam suas vidas trazendo todo tipo de infelicidade, desequilíbrio, desarmonia e doença. Ignoram o fato de que tudo fica registrado em outro plano e que só pode ser corrigido com sua própria ação depois. Ignoram que não se livrarão dos problemas que criam para si mesmas e para os outros nem com sua morte física, E ignoram que longo é o tempo. Cuidado, pois “A ignorância não é motivo de segurança, sendo, pelo contrário, um agravante da insegurança. É melhor, apesar do medo, saber o que nos ameaça” (JUNG, 2007, p.33).

O universo onde existem nossas auras e as formas-pensamento que criamos é um lugar onde também existimos nesse instante mesmo, pois somos também nossas auras (os pensamentos e sentimentos). Somos, além disso, também nossa alma e outros corpos mais sutis. Nesse mundo etérico todos parecem ser o que são e isso significa que alguns são belos e outros monstros horrendos, conforme já descrito por aqueles que tem a capacidade de ver esse mundo (BESANT, 2004). Seja como for, ficamos visíveis nesse universo. Considere também que existem mais coisas e seres por lá e que, diante deles, não é nada interessante que nos apresentemos mal. E como a lei de atração funciona lá também convém que se fique atento à própria vibração resultante da qualidade dos pensamentos e sentimentos, pois esta definirá quem e o que será atraído e se associará com cada um. Se fosse dado a todos a capacidade de ver esse outro mundo, muitos se assustariam tanto com sua aparência e suas companhias que pensariam seriamente em mudar o nível de sua vibração. Tentariam mudar, ao menos, por medo, o que já é melhor do que nada.

Conforme já é conhecido e pregado em diversas tradições e agora é investigado pela nossa ciência, especialmente a física, convém sempre lembrar que tudo é visível e fica registrado em uma memória externa a nós denominada registro acáxico (LASZLO, 2010). E é bom saber que de tudo prestaremos contas, sem a possibilidade de repassá-las a ninguém mais. Não há como fugir disso.

Por que será que Jesus alertou para orarmos e vigiarmos? Vigiar constantemente nossos pensamentos e sentimentos é uma das maiores tarefas da pessoa sábia e que caminha no seu crescimento. O Buda disse para sermos retos em pensamentos e ações. Recomendo levarmos a sério o que eles falaram.

“Para que possamos estar realmente bem, não pode haver interferências negativas na noosfera. Já que estamos unidos, enquanto existir alguém que não está bem ninguém estará verdadeiramente bem”.

Luciano Pillar

Referências

BESANT, Annie. A Sabedoria Antiga: Uma Síntese dos Ensinamentos Teosóficos. Trad. Alcyr Anísio Ferreira e Edvaldo Batista de Souza. Brasília: Teosófica, 2004. 270 p.

CHARDIN, Pierre Teilhard de. O Fenômeno Humano. Trad. José Luiz Archanjo, Ph.D. São Paulo: Cultrix, 2007. 392 p.

KARAGULLA, Shafica & KUNZ, Dora van Gelder. Os Chakras e os Campos de Energia Humanos. Trad. Cláudia Gerpe Duarte. . 9 ed. São Paulo: Pensamento, 2007. 196 p.

JUNG, Carl Gustav. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Trad. Dora Mariana R. Ferreira sa Silva e Maria Luiza Appy. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. 447 p.

LASZLO, Ervin. A Ciência e o Campo Akáshico: Uma Teoria Integral de Tudo. Trad. Aleph Teruya Eichemberg e Newton Roberval Eichemberg. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2010. 191 p.

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