Ah com tecido social...?
No Brasil, muito antes de se degradar o meio-ambiente, que aliás à época da descoberta devia ser inteiro-ambiente, luxuriante e verdejante, o chamado tecido social, desde os primórdios já dava sinais de tramas diabólicas para o auto esgarçamento... Assim, num mapa etnográfico antigo do território que hoje corresponde ao Brasil, notei, ainda escolar, e não sem certa apreensão, a existência de duas nações amazônicas vizinhas que antecipavam conflitos: os panos e os nu-aruaques...
Mais pra frente, no processo de colonização, houve ainda fatos e desdobramentos marcantes dessa importante temática: a revolta dos alfaiates e a guerra dos farrapos, amplamente auto-explicativas em ambos os casos...
Com seu samba emblemático Com que roupa? - ou seria como que arrouba... - Noel, rosa que tanto cheirava, o plá já nô-lo dava: a pobreza braba estava, e avançava...
Finalmente, só para não estender em demasia esse cobertor já tão curto para cobrir nossas vergonhas supremas dentro das quatro linhas, como a calva escancarada de um Moraes, ou a recoberta de um Fux, além das caudas felpudas de um Kassinho ou de um Mendonção, resta a mais ostensiva constatação de que, estridente ou calado, está completamente a nu o rei do gado...