10 das mais belas máquinas de escrever da história
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publicado em
8 de agosto de 2012 @ 19:30
Máquinas de escrever são bem peculiares — pequenas caixas completas que exigem muito talento serem produzidas. Elas costumam ser bonitas e encontrar formas bastante imaginativas para conduzirem a delicada dança entre os tipos em relevo nos metais e as teclas.
A maneira com que lidamos com as máquinas hoje (oi, teclado QWERTY!) tem ligação direta com as inovações que tiveram como palco as máquinas de escrever do século XIX. Na realidade, é difícil ter uma visão da evolução tecnológica sem considerarmos ela. Então separamos 10 dos designs de máquina de escrever mais bonitos na nossa opinião.
Com sua fabricação iniciada em 1873, a Máquina de Escrever Scholes and Glidden foi a primeira produzida em larga escala a fazer sucesso comercialmente. Se você sempre quis saber o nome dos caras responsáveis por forçá-lo a aprender o layout QWERTY, eis os culpados: Christopher Latham Sholes e Carlos S. Glidden. [Imagem]
O Crandall New Model, que fez a sua primeira aparição em 1885, é bacana porque se parece com a caveira de uma máquina de escrever. Nada além do necessário está presente aqui. Apenas o puro e inalterado maquinário. [Imagem]
As máquinas de escrever Mignon foram umas das primeiras elétricas do mundo. Essas usavam um mapa de índice de 84 caracteres, com uma agulha indicadora eletrônica que dizia à máquina com o cilindro tipográfico deveria estar posicionado. Uma tecla de impressão executava o comando. A Mignon 4 de 1923, na foto ao lado, foi a mais bonita dos seis modelos fabricados. [Imagem]
A Hermes 3000 é nada mais que icônica. Apresentada nos anos 1950, suas linhas curvas e conforto ao digitar a tornaram a favorita dos digitadores por décadas. Mesmo hoje, poucas máquinas de escrever são lembradas com tanto carinho. [Imagem]
Embora a máquina de escrever Scholes and Glidden tenha chegado primeiro, foi a Underwood Nº 5 que definiu os padrões para todas as outras máquinas que se viriam após 1900. Lendária pela quantidade, a Underwood era a favorita de profissionais em todos os cantos na primeira metade do século XX. [Imagem]
Sem dúvida a mais estranha de todas as máquinas de escrever, a Hansen Writing Ball surgiu em 1865. Ela exigia que o digitador ficasse de cima ao seu teclado montado no topo e colocasse o papel embaixo, que por sua vez era esticado em uma moldura arcada. O proprietário mais famoso de uma Writing Ball? Friedrich Nietzsche. [Imagem]
A máquina de escrever Lettera 10 não é particularmente chamativa, mas a combinação de superfícies curvas, ângulos retos e uma abordagem minimalista torna esta máquina a mais influenciada por ficção científica de todas. [Imagem]
Produzida em 1880, a Hammond 1880 prende a sua atenção de imediato com seu corpo plano e arredondado. Ela também tem um formato que parece um sorriso. [Imagem]
A Simplex, com seu teclado em formato de disco, foi apresentada como uma máquina de escrever séria, mas rapidamente se transformou em um “brinquedo” de criança. Gire, aperte, gire novamente. Muito divertido! Você sabe, se a sua ideia de diversão na virada do século fosse digitar entradas do dicionário ou algo assim.
Se as linhas limpas da Olivetti Valentine de 1970 não fizer a sua cabeça, talvez você se anime com as suas teclas, que parecem estar sendo jogadas para fora de uma boca aberta. [Imagem]