AS ASAS DA INCLUSÃO X AS GAIOLAS DA MARGINALIZAÇÃO

 AS ASAS DA INCLUSÃO X AS GAIOLAS DA MARGINALIZAÇÃO

 

VALÉRIA GUERRA REITER

 

 Como poderemos superar a hostilidade advinda de uma colonialidade que se tornou intrínseca ao povo americano do sul; e em especial ao Brasil?

 

 A Educação vigente é ou não é uma Fabriqueta de futuros clãs desordenados?

 

  O artigo 26 que consta na DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIRETOS HUMANOS, que apregoa que toda pessoa terá direito à Educação gratuita; se faz (apenas) em retórica geradora de estoicismo.

 

 Sim, a “Toda ação humana subjaz a desordem". O ser humano , em sua maioria não despertou para o fato de que a FORÇA DE TRABALHO é um bem.

 

 A frase de Jaquard (1995: 30) cai como uma luva: "Já não é necessário explorar os trabalhadores, não necessitar deles já é suficiente. A exploração foi substituída pela exclusão”.

 

 A política é excludente por natureza, os termos surgem e são aplicados para “enfeitar o pavão”.

 

 A ESCOLA precisa ter as asas da sabedoria real; e INCLUIR o Homo sapiens, que é a espécie sábia e vigente: elementar. Sempre durante o meu percurso acadêmico, junto aos meus alunos; os tive como meus iguais, no sentido de que SOMOS TODOS HUMANOS e possuímos PRONTIDÃO: dentro de nossas personalizadas valises educativas.

 

 A PALAVRA aluno já nos diz tudo: seres em processo de alumiação. A missão do professor/alumiador é DAR ASAS.

 

  Claro que infelizmente existem professores/marginalizadores. Convivo com alguns assim.

 

  No entanto, ainda creio que suas ações são fruto de uma colonização de mentes. Já que nosso “estado secular” é de vítimas psicológicas  da colonização.

 

   Enquanto houver um padrão eurocentrado e um modo de produção capitalista explorador, sem equidade: a Educação será desigual para todos. E, consequentemente, o salário chamado de mínimo continuará (como corrente) no pescoço do escravo pós-moderno que sem voz e vez na SOCIEDADE DA CASA GRANDE: Viverá amontoado na SENZALA ad-aeternum. São 20 milhões que  vivem à deriva; se arrastando no charco da marginalização e sem as asas do conhecimento: sonegadas pela colonialidade vigente; filha de uma megaoperação mercantilista e colonialista programada para o futuro. E que aportou nas bolhas neoliberais pós-moderbas mordendo e assoprando a nassa de desvalidos que retroalimenta a web mascarada de democrática instituição.

 

 

 

 

 

  

 

 

 
 
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/12/2020
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T7126596
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