Só leia se você tiver coragem
Embora muitos dos nossos artigos despertem controvérsias, este, sem dúvida, pode balançar a sua mente.
As pessoas mais evoluídas já sabem que tudo o que existe é pura energia. A maior ou menor quantidade de átomos agrupados ordenadamente é que formam as coisas e seres.
Sabem também, que energia se manifesta basicamente de duas formas, condensada e volátil.
Condensada ela forma tudo o que é físico e palpável como, madeira carne, pedra, água, osso, terra, ferro, pessoas e animais.
Na forma volátil temos a eletricidade, o vento, o ar, o magnetismo, os espíritos, gases etc.
Essas duas formas básicas de manifestação da energia fazem com que convivamos em dois mundos ao mesmo tempo um físico e outro volátil.
Isso quer dizer que existem tantas coisas que não vemos quantas são as coisas que vemos.
As coisas que vemos são as percebidas pelos nossos sentidos e as coisas que não vemos são as que escapam a nossa percepção.
Segundo os postulados da teoria holística nada do que vemos pegamos ou sentimos tem existência real.
Em outras palavras, as coisas, o mundo e mesmo o homem e animais não passam de mera ilusão dos nossos sentidos, tudo é plasmado pela nossa mente.
Embora pareça estranha essa teoria ela é antiga e foi proposta por Buda, Javeh, Jesus e repetida por muitos eminentes homens de ciência e filósofos como Platão que disse que no mundo dos sentidos nada é real porque nele as coisas simplesmente surgem e desaparecem.
Shakespeare diz que somos feitos da mesma matéria que compõe os sonhos e a nossa breve vida está envolta em sono. A frase “ser ou não ser” dita por ele, bem demonstra a sua dúvida da real existência do homem e das coisas.
Por sua vez, René Descartes já nos alertava de que, se não tivéssemos os sentidos, o universo também não existiria para nós.
O filósofo e bispo irlandês George Berkeley também diz que as coisas e o mundo não existem, pois a vida é um sonho e não podemos saber do mundo mais do que percebemos pelos nossos sentidos.
Para o filósofo Immanuel Kant o tempo e espaço são propriedades da nossa consciência, e como nós só sabemos das coisas como elas se mostram para nós nunca saberemos de fato como elas são. E diz mais, assim como a água num jarro toma a forma do jarro, as coisas também se adaptam a nossa consciência.
Friedrich Wilhelm Schelling e Alfred Adler concordam com Descartes quando dizem que o mundo só existe para as pessoas conscientes.
Já para Arthur Schopenhauer o mundo não é mais que uma representação criada pela consciência subjetiva sem a qual o mundo não existiria.
Então podemos dizer que o que sabemos do mundo é através dos nossos sentidos, por isso, basta a falta ou o mau funcionamento de um deles para que o aspecto do mundo objetivo se altere.
Um dia de verão você procura a sombra de uma frondosa árvore e apoia nela a sua mão. Se você fechar os olhos deixa de ver a árvore, más o contato da sua mão lhe diz que a árvore ainda está ali.
Porém se você tirar a mão, à noção de árvore também desaparece. Assim á medida em que vamos anulando a percepção dos sentidos o mundo também vai desaparecendo.
Você pode sonhar que está batendo em alguma coisa dura, como por exemplo, uma mesa, mas na realidade essa mesa não existe, entretanto você a sente.
Da mesma forma, quando somos hipnotizados o mundo se transforma para nós. Uma pessoa sob o efeito hipnótico pode achar que sente frio, calor, que está sendo acariciada ou carregando um grande peso, quando na verdade nada disso está acontecendo.
De outra forma, quando somos induzidos ao sono por anestesia o mundo simplesmente deixa de existir para nós porque os nossos sentidos já não percebem o que ocorre ao nosso redor.
Como dissemos, se você fechar os olhos tudo desaparece e se todos os outros sentidos também falharem você fica sem referencia, isto é, deixa de existir.
Que os sentidos nos enganam é a mais pura verdade porque eles nos dão a falsa noção de que uma pedra, um muro ou uma parede são compactos, quando na verdade não.
As coisas físicas não são compactas porque para a energia não existe barreiras. Isso quer dizer que um espírito pode sim atravessar uma parede.
O conhecimento dessa verdade facilitaria o entendimento das curas mediúnicas, aparições, encantamentos, viagens astrais, desdobramentos, passes, bênçãos, telepatia, premonições, adivinhações ou milagres.
Embora não totalmente explicados e comprovados esses fenômenos são indícios de que existe algo mais que ainda não conhecemos sobre nós e sobre o mundo.
A chave para a incursão no domínio desse conhecimento milenar e como se processam esses fenômenos existe e é denominada “pedra filosofal” que sempre foi mantida em segredo.
O que é, e como é a Pedra Filosofal só é revelado ao grão mestre mago, feiticeiro e alquimista no ultimo grau de elevação das confrarias, ordens e sociedades secretas mediante um pacto de sangue da não revelação.
Conforme dizia Sócrates “pensamos que sabemos, mas na verdade não sabemos absolutamente nada”.