TIRANDO PROVEITO DA DEFICIÊNCIA FISICA ALHEIA

TIRANDO PROVEITO DA DEFICIÊNCIA FISICA ALHEIA

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Seguindo na linha de matéria anterior, sobre abordagens de deficiência física nas pessoas, faz -se necessário certa referência aos que possuem dificuldades auditivas. Estas podem ser de nascença, adquiridas em doenças e tratamentos médicos, também com a idade avançada. Ou ainda por qualquer ocorrência acidental grave.

Existem atualmente muitas possibilidades de se amenizar tais dificuldades. E até sofrimentos. Foram criadas próteses auditivas, através de vários aparelhos, que fazem com que este tipo de deficiente vença boa parte disso, com elas.

Infelizmente seus custos são altíssimos, a ponto de alarmar. E dependendo da sofisticação do aparelho, as pessoas têm que dispor de dinheiro de valor representativo.

Um bom aparelho custa em torno de dois mil e quinhentos a três mil e quinhentos. Mas há outros de custo bem maior. Alguns se aproximando de até dez mil reais. E cada um deles. E se alguém possuir deficiência nos dois ouvidos, o custo é dobrado.

Outra infelicidade que atinge a nossa população é que tais aparelhos são de origem estrangeira. A maior parte alemã. Isso então limita a possibilidade de muita gente poder adquiri-los. Mesmo que se saiba que o SUS promove alguma facilidade para alguns de seus beneficiários.

Ocorre que, como em tudo e em todas as circunstâncias, acabam aparecendo espertalhões. Foram criadas algumas versões desses aparelhos, mas que não são propriamente qualificados para isso. Não seguem os rigorosos critérios de um verdadeiro aparelho auditivo.

Essas unidades são até baratas. Mas segundo especialistas dessa área, acabam por causar maiores danos na audição de quem os adquire e usam. O próprio Governo já deveria ter investido pesado na repressão a esse tipo de produto. Também deveria promover estudos, análises e que tais para buscar baixar os preços deles.

Espera-se que num futuro próximo essa indústria reconheça um fator primordial: deficiência física, seja ela qual for, não pode servir de grandes vantagens mercantilistas sobre os que as possuem. Mas isso são outro assuntos.

Atento Observador
Enviado por Atento Observador em 18/11/2020
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