De leituras e comentários
Em companhia de Dona Insônia, que parece ter uma ojeriza danada de Dom Morfeu, não sei se pela luz, ou pelo breu, faço aqui uma pesquisa rápida - fault de mieux - e me dou conta de que em matéria de leituras neste recatado Recanto, tenho 91 textos que atingiram 3 dígitos de leituras, ao longo dos quase seis anos que milito no site. Além, é claro de um deles que chegou aos 4 dígitos.
Com quase 25.800 textículos inseridos ao longo do supra-citado período, perfaço uma média em torno de 18,6 leituras por texto. Antes de recorrer a redes sociais ou ao e-mail para maior difusão de meus textos, o que é coisa relativamente recente e limitada, essa média de leituras andava pela casa dos 17 pontos. O incremento é significativo, beirando os 10%, considerado o estoque de textos já tão avolumado, e portanto, quase inercial.
A aparente volúpia, ou voracidade de inserções, ou animus publicandi, para latinizarmos a expressão, a princípio impulsionada pela sistemática da assinatura premium, que me permite a publicação de até 15 composições por dia, pode estimular análises psicológicas singelas e até de complexidade, assim como me permite antecipar conclusão reducionista, como por exemplo, mero vício do ofício. E como meus textos maiormente são curtos, assim, mais os curto. Ou surto. Mas não é furto, senão do sono.
Quanto aos comentários, sempre sou grato aos que mos fazem, muito embora, e em obra, eu tenha sido um tanto relapso nas iniciativas ou na retribuição. A vontade é de ser mais frequente, mas aí, o tempo, ó tempora, ó mores, é que me é inclemente, limitantemente. Demais, a tendência dos vícios, é não mais que viciar, metastasicamente...ainda que na doçura do hedonismo que mais nos agita do que limita...