Tomada de decisões.
Nós somos capazes de fabricar confiança, muitas vezes, até de forma excessiva, sem levar em conta o grau de nossas habilidades e a realidade que nos cerca. Essa atitude pode nos levar a grandes equívocos. Quebramos a cara.
Por outro lado, se fabricarmos uma quantidade irrisória, ou insuficiente de confiança, não avançamos. As coisas, simplesmente, não rolam, não acontecem.
"De pensar, morreu o burro", diria minha mãe.
O que fazer?
"Com um olho você olha o peixe, e com o outro, você olha o gato." Diria, também, minha mãe.
Ou seja, precisamos tomar decisões para que a vida aconteça. Ninguém nunca pode saber, ao certo, quais podem ser os resultados, porque o mundo é assim mesmo - dinâmico, louco, confuso, mas, ao mesmo tempo, lindo e maravilhoso.
Tomar decisões é o "ó". Difícil, penoso, ambíguo.
Mas acho que ainda não inventaram melhor fórmula para a gente aprender a observar o mundo que nos cerca, "ler" nele os sinais de alerta, escolher rotas mais adequadas do que as que já escolhemos antes.
É um exercício diário que, apesar de árduo, vai se tornando cada vez mais natural, e porque não dizer, agradável, à medida em que aceitamos a realidade desafiadora da vida.
Algumas reflexões a partir da leitura do livro "Click, como resolver problemas "insuperáveis", de David Niven.
Porque ler deve ir além de correr os olhos pelas letras.