Tomada de decisões.

Nós somos capazes de fabricar confiança, muitas vezes, até de forma excessiva, sem levar em conta o grau de nossas habilidades e a realidade que nos cerca. Essa atitude pode nos levar a grandes equívocos. Quebramos a cara.

Por outro lado, se fabricarmos uma quantidade irrisória, ou insuficiente de confiança, não avançamos. As coisas, simplesmente, não rolam, não acontecem.

"De pensar, morreu o burro", diria minha mãe.

O que fazer?

"Com um olho você olha o peixe, e com o outro, você olha o gato." Diria, também, minha mãe.

Ou seja, precisamos tomar decisões para que a vida aconteça. Ninguém nunca pode saber, ao certo, quais podem ser os resultados, porque o mundo é assim mesmo - dinâmico, louco, confuso, mas, ao mesmo tempo, lindo e maravilhoso.

Tomar decisões é o "ó". Difícil, penoso, ambíguo.

Mas acho que ainda não inventaram melhor fórmula para a gente aprender a observar o mundo que nos cerca, "ler" nele os sinais de alerta, escolher rotas mais adequadas do que as que já escolhemos antes.

É um exercício diário que, apesar de árduo, vai se tornando cada vez mais natural, e porque não dizer, agradável, à medida em que aceitamos a realidade desafiadora da vida.

Algumas reflexões a partir da leitura do livro "Click, como resolver problemas "insuperáveis", de David Niven.

Porque ler deve ir além de correr os olhos pelas letras.

Lya Reys
Enviado por Lya Reys em 01/02/2019
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