Minha infância
Autor: Profº Renato Augusto / Artigos / Neurociência
Através dos relatos da minha mãe, eu fui um bebê muito agitado, chorava muito, inquieto, hiperativo (alias, até hoje) e impulsivo. Tive lentidão na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras. Só pronunciava as primeiras sílabas – avó, “bó”; pai, “pá”; mãe, “mã”. Na época usava-se uma expressão: “paz, amor, bicho” e eu pronunciava – “pá, mô, bi”. Muito alérgico, sempre passei muito mal de bronquite, inflamava a garganta constantemente. Muito tagarela, sempre com riso largo, olhar curioso em tudo. Urinei na cama até aos 15 anos (Ops! Depois de casado, duas só). Sérias dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares. A maior parte do tempo enlouquecendo a todos. Vez ou outra alguém dizia:
- Nossa! Deram água de chocalho pra esse menino?! Ninguém tinha sossego em casa. Gago de carteirinha. Para falar uma frase, demorava quase uma eternidade. Sempre fui curioso e acho que a curiosidade foi meu ponto forte para muitas das minhas superações e conquistas.
Memórias
Impossível não me recordar do meu primeiro dia na nova escola. São lembranças inesquecíveis desses momentos. Junto de outras que vêm misturadas à mente. Entrei na primeira série, na época, primeiro grau primário, aos sete anos de idade em 1979, no antigo Colégio Anchieta em Belo horizonte, Minas Gerais. Várias lembranças como: minha primeira professora primária, minha primeira série, alguns coleguinhas e as primeiras letrinhas do alfabeto, isso sim, lembro com muito orgulho e alegria.
Renato Augusto
Coach de Pais