ALMA CRIMINOSA

ALMA CRIMINOSA

MARLENE PASSOS

É um desafio sinistro estudar a alma de um criminoso. Qual a função de tais neurônios? Fugindo da própria realidade, com a memória ofuscando a personalidade! O que leva um ser humano a tornar-se desumano e tirar a vida de outra pessoa? Até onde a ausência de consciência atinge a sensibilidade e o equilíbrio?

Se à alma é um enigma de labirintos, onde esconde o sentido criminoso?

Para o criminoso não existe consequência!

Por que o cérebro torna-se desordenado e a índole fica maquiavélica?

Existe uma perplexidade diante de tal situação.

Fluídos benéficos fazem bem à autoestima. É aconselhável estudar mais o lado paralelo, para que entendamos melhor atos inexplicáveis. O que seria um lado paralelo?

Lado paralelo é o que não enxergamos, mas é tão real quanto ao que enxergamos, se aprofundássemos nesse lado talvez explicações seriam mais plausíveis.

Talvez esse mundo paralelo ajudasse a diminuir o índice da criminalidade.

A personalidade vai se construindo desde o nascimento, por isso a atenção, os bons exemplos e o carinho sejam tão importantes.

Existe aquele ditado: “Cada caso é um caso!”

Exatamente, por isso é importante se aprofundar em cada caso, pois cada um possui uma particularidade.

Traumas da infância leva a rejeição e assim, às vezes, os fatos se transformam em atrocidades.

A ação de vingança gera deformação ao estímulo da criatividade. A alma criminosa não conhece limites, não sente culpa, não tem apego, à luz do bem passa a ser inimiga e é criada uma muralha de defesa contra bons pensamentos. Um ser perturbado é como se fosse um náufrago sem direção.

Talvez o mistério seja bem mais amplo que nosso conhecimento, longe estamos de entender os enigmas do cérebro. A explicação humana é limitada.

A alma criminosa se perde constantemente em fragmentos incertos, talvez a maldade espiritual esteja ligada ao lado ancestral, ou a dificuldade de entender o próprio sentido da vida.

Corpo sem alma é cadáver, pois então o que há por traz de uma alma criminosa?

Marlene Passos
Enviado por Marlene Passos em 16/12/2016
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