SOMOS TODOS NEURÓTICOS
Neurose é cada um de vários tipos de distúrbio emocional cuja característica principal é a ansiedade, e em que não se observam nem grandes distorções da realidade externa, nem desorganização da personalidade.
Para cada indivíduo, considerando o meio em que é educado, sua condição financeira e outros fatores como as escolas, teremos uma personalidade definida para determinada necessidade na vida.
Claramente não nascemos formados, estamos sempre em formação e quando falo em não nascermos formados lembro o tubarão que nasce nadando, caçando e procurando não ser devorado, não somos tubarões. Nós somos totalmente dependentes de uma criação, que pode ser chamada de educação adaptativa, moldagem. Sempre que temos a nossa formação terminada nos agarramos ao conhecimento recebido para sobreviver e se este conhecimento não for direcionado aos interesses da sociedade então seremos um doente, um ser antissocial, mas se a pessoa teve a percepção da necessidade de mudar para se adequar será um indivíduo neurótico, pois viverá em uma realidade adaptada, fora de sua aprendizagem.
A neurose não se segue apenas nestas circunstancias, mas também em uma mudança de rumo extrema e definitiva, totalmente adversa a um planejamento que se estruturou como aprendizagem. Falo isto não por ter estudado o assunto, mas por ter conhecido exemplos. Pessoas completamente apavoradas por pequenas, insignificantes comportamentos, que fazem com que a sua segurança perante a sociedade seja diminuída, terminada, não necessariamente por tela sida, mas por acreditar que a tenha finito. Somos totalmente neuróticos, porque nada, absolutamente nada que aprendemos é absoluto, ou mesmo verdadeiro. Pois a verdade ou mentira não tem nada a ver com aprendizagem direcionada a interesses particulares, do estado. Se necessário for cria-se uma verdade a partir de uma mentira e transforma-se uma mentira em verdade.
Somos totalmente neuróticos pelo fato de que acreditamos que devemos estar alinhados com o todo social, sem considerar que o todo, quando em um comportamento coletivo, normalmente é chamado de histeria, de turba e o que se aprende aqui não é verdade acolá ou acolá aqui. A individualidade é o equilíbrio, entretanto se formos formados, adquirindo o conhecimento nas Américas e estivermos no oriente médio seremos mais que neuróticos.
Daí que chegamos ao contexto final. Todo o conhecimento neste nosso mundo nos leva ao desvio de nossas próprias necessidades primárias. Gerando então uma angústia premente, decorrente do que é imperativo na nossa raça, viver em harmonia. Aprendemos desviando de nossos extintos e este fato nos coloca em luta com nossos próprios impulsos.
Os próprios eventos do cotidiano nos deixa mais neuróticos ainda. Com medo do dia a dia. Medo de ser violentado, medo de conhecer pessoas, medo de ser enganado, medo de ter medo.
Antônio C Almeida
Neurose é cada um de vários tipos de distúrbio emocional cuja característica principal é a ansiedade, e em que não se observam nem grandes distorções da realidade externa, nem desorganização da personalidade.
Para cada indivíduo, considerando o meio em que é educado, sua condição financeira e outros fatores como as escolas, teremos uma personalidade definida para determinada necessidade na vida.
Claramente não nascemos formados, estamos sempre em formação e quando falo em não nascermos formados lembro o tubarão que nasce nadando, caçando e procurando não ser devorado, não somos tubarões. Nós somos totalmente dependentes de uma criação, que pode ser chamada de educação adaptativa, moldagem. Sempre que temos a nossa formação terminada nos agarramos ao conhecimento recebido para sobreviver e se este conhecimento não for direcionado aos interesses da sociedade então seremos um doente, um ser antissocial, mas se a pessoa teve a percepção da necessidade de mudar para se adequar será um indivíduo neurótico, pois viverá em uma realidade adaptada, fora de sua aprendizagem.
A neurose não se segue apenas nestas circunstancias, mas também em uma mudança de rumo extrema e definitiva, totalmente adversa a um planejamento que se estruturou como aprendizagem. Falo isto não por ter estudado o assunto, mas por ter conhecido exemplos. Pessoas completamente apavoradas por pequenas, insignificantes comportamentos, que fazem com que a sua segurança perante a sociedade seja diminuída, terminada, não necessariamente por tela sida, mas por acreditar que a tenha finito. Somos totalmente neuróticos, porque nada, absolutamente nada que aprendemos é absoluto, ou mesmo verdadeiro. Pois a verdade ou mentira não tem nada a ver com aprendizagem direcionada a interesses particulares, do estado. Se necessário for cria-se uma verdade a partir de uma mentira e transforma-se uma mentira em verdade.
Somos totalmente neuróticos pelo fato de que acreditamos que devemos estar alinhados com o todo social, sem considerar que o todo, quando em um comportamento coletivo, normalmente é chamado de histeria, de turba e o que se aprende aqui não é verdade acolá ou acolá aqui. A individualidade é o equilíbrio, entretanto se formos formados, adquirindo o conhecimento nas Américas e estivermos no oriente médio seremos mais que neuróticos.
Daí que chegamos ao contexto final. Todo o conhecimento neste nosso mundo nos leva ao desvio de nossas próprias necessidades primárias. Gerando então uma angústia premente, decorrente do que é imperativo na nossa raça, viver em harmonia. Aprendemos desviando de nossos extintos e este fato nos coloca em luta com nossos próprios impulsos.
Os próprios eventos do cotidiano nos deixa mais neuróticos ainda. Com medo do dia a dia. Medo de ser violentado, medo de conhecer pessoas, medo de ser enganado, medo de ter medo.
Antônio C Almeida