UMA NOVA FORMA DE ABORDAR A SEXUALIDADE:
A PULSÃO
 
     Apesar de alguns autores empregarem indistintamente os termos instinto e pulsão, é necessário que estabeleçamos a diferença entre eles, na teoria freudiana. O instinto é empregado por Freud para designar o comportamento animal, fixado por hereditariedade, portanto, comum a todos os seres da espécie e possui um objeto específico. A pulsão, ao contrário, não depende do fator hereditário nem possui objeto específico; é uma força propulsora da sexualidade. Portanto, segundo Freud, devemos entendê-la “como sendo um conceito-limite entre o psíquico e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que se originam dentro do organismo e alcançam a mente, como uma medida da exigência feita à mente no sentido de trabalhar em conseqüência de sua ligação com o corpo.” (FREUD, Os instintos e suas vicissitudes,1915).
     É importante observar que, embora o conceito de pulsão tenha sido introduzido nos escritos freudianos em 1905, essa noção já estava presente no Projeto para uma psicologia científica (1895), quando Freud, segundo Marco Antonio Coutinho Jorge, se refere aos estímulos endógenos na sexualidade (JORGE, 2005, p. 20), estabelecendo a distinção entre a sexualidade humana e os instintos animais. Essa distinção, portanto, leva o autor, a partir de sua prática clínica de escuta dos pacientes neuróticos, à teoria das pulsões.
     De acordo com García-Roza, o caso de Anna O. “pode ser considerado o lugar de entrada em cena da sexualidade” (GARCÍA-ROZA, 2008, p.93), visto que é, a partir da teoria do trauma psíquico de origem sexual, que Freud vai desenvolver os seus Estudos sobre a histeria. Segundo essa teoria, o neurótico teria sofrido, na infância, uma sedução sexual por parte de um adulto, e, devido ao trauma, teria recalcado o episódio, originando um núcleo patogênico cujo tratamento só seria possível através da ab-reação e elaboração psíquica da cena traumática. Para  Laplanche, trauma é um

Acontecimento da vida do sujeito que se define pela sua intensidade, pela incapacidade em que se encontra o sujeito de reagir a ele de forma adequada, pelo transtorno e pelos efeitos patogênicos duradouros que provoca na organização psíquica. [...] caracteriza-se por um afluxo de excitações que é excessivo em relação à tolerância do sujeito e à sua capacidade de dominar e de elaborar psiquicamente estas excitações. (LAPLANCHE, 2001, p.522).
 
     Todavia, a teoria do trauma, dentro dos moldes em que fora criada, apresentava-se incoerente, visto que, àquela época, Sigmund Freud ainda não aceitava a existência de uma sexualidade infantil. Ora, como falar de sedução sexual na infância, se não existe sexualidade infantil? Assim, ele desmembra a cena traumática em dois momentos. No primeiro, a criança seria vítima da sedução, sem que esta lhe despertasse qualquer excitação sexual. No segundo momento, já depois da puberdade, outra cena, que não necessitaria ser de caráter sexual, evocaria a primeira por um traço associativo, tornando patogênica a lembrança dela. Daí, Freud afirmar que “os histéricos sofrem principalmente de reminiscências”. (In: GARCÍA-ROZA, 2008, p.94).
     Freud parte da existência de fantasias sexuais nas pacientes histéricas para chegar à ideia de “infantilismo da sexualidade”, ou seja, de que a sexualidade é sempre traumática para todos os sujeitos. Lacan considera que a estrutura da sexualidade é necessariamente traumática, independentemente de o sujeito ter sido ou não vítima de um trauma sexual na infância.
     Freud, ao introduzir o conceito de pulsão, não limita a sexualidade humana aos órgãos genitais, nem à reprodução da espécie. Ela é sustentada pela libido, energia sexual presente em todos os seres vivos sexuados. A ideia de pulsão foi de-senvolvida por Freud no artigo Os instintos e suas vicissitudes (1915) e Jacques Lacan retoma esse conceito em O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964), no qual questiona a tradução de Trieb por instinto, visto que existe em alemão uma palavra para instinto [Instinkt]. Portanto, para ele, a tradução correta seria As pulsões e suas vicissitudes.
     Freud refere-se à pulsão como um estímulo que surge no interior do organismo. Esse estímulo é constituído por quatro elementos, os quais têm como destino quatro vicissitudes. Esses elementos são: pressão [Drang], finalidade [Ziel], objeto [Objekt] e fonte [Quelle]. As quatro vicissitudes são: a reversão ao seu oposto, re-torno ao próprio eu, recalque e sublimação. A pressão é uma força constante, por isso Lacan, em O Seminário 11, diz que a pulsão “não tem dia nem noite, não tem primavera nem outono, ela não tem subida nem descida.” (LACAN, 1988, p.157). A finalidade da pulsão é a satisfação que pode ser alcançada mediante a descarga da energia acumulada, aliviando a tensão. Entretanto, a satisfação da pulsão é sempre parcial. O objeto é o meio pelo qual a pulsão atinge a sua finalidade, ou seja, a satisfação (gozo para Lacan). Todavia, não há o objeto da pulsão. Qualquer objeto, Por conseguinte, pode estar a serviço da satisfação pulsional. A fonte é o local onde se originam as pulsões, ou seja, as zonas erógenas do corpo.
     Quanto às quatro vicissitudes das pulsões, o pai da psicanálise afirma que a reversão de uma pulsão ao seu oposto transforma-se em dois processos diferentes: uma mudança da atividade para a passividade e uma reversão de seu conteúdo. No primeiro processo, a finalidade ativa de torturar e olhar (sadismo-masoquismo) é substituída pela finalidade passiva de ser torturado, ser olhado (excopofilia-exibicionismo). No segundo processo, ocorre uma mudança de conteúdo, que está presente na transformação do amor em ódio.
     O retorno de uma pulsão ao próprio eu do indivíduo se torna possível, se levarmos em conta que o masoquismo é o sadismo que retorna em direção ao eu do indivíduo e que o exibicionismo estende o olhar para o próprio corpo. Assim, “o masoquista partilha da fruição do assalto a que é submetido e o exibicionista partilha da fruição de [a visão de] sua exibição.” (FREUD, Os instintos e suas vicissitudes, 1915). Logo, o que é essencial nesse processo é a mudança do objeto, já que a finalidade continua a mesma. O recalque é um mecanismo de defesa cuja essência é manter afastado da consciência tudo o que é rejeitado pelo eu. Só há recalque se houver retorno do recalcado. Nesse sentido, se um desejo foi rejeitado pelo eu, ele só poderá reaparecer, ainda que seja no sonho, pela via do disfarce, fazendo “com que o sujeito não reconheça o que não quer saber.” (FERREIRA, 2005, p.23). A sublimação consiste em um desvio da finalidade da pulsão, ou seja, temos um processo de dessexualização da satisfação. As produções científicas e artísticas são descritas por Freud como atividades de sublimação:
 
A sublimação da pulsão constitui um aspecto particularmente evidente do desenvol¬vimento cultural; é ela que torna possível às atividades psíquicas superiores, científicas, artísticas ou ideológicas, o desempenho de um papel tão importante na vida civilizada. Se nos rendêssemos a uma primeira impressão, diríamos que a sublimação constitui uma vicissitude que foi imposta às pulsões de forma total pela civilização. (FREUD, 1996, p. 103).

     Em A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão (1910), Freud propõe o seu primeiro dualismo pulsional que opõe as pulsões sexuais às pulsões de autoconservação (pulsões do eu). As pulsões de autoconservação correspondem às funções de conservação do indivíduo, sendo a alimentação o seu principal exemplo, enquanto as pulsões sexuais desempenham as funções de conservação da espécie.
     No artigo Além do princípio do prazer (1920), ele reformula a teoria das pulsões e introduz o “segundo dualismo pulsional”: pulsão de vida (Eros) e pulsão de morte (Thanatos). Nesse artigo, o autor privilegia a descrição metapsicológica do aparelho psíquico, cujo funcionamento passa a ser considerado não só sob o ponto de vista topográfico e dinâmico, mas também sob uma perspectiva econômica. Partindo dessa visão econômica, ele correlaciona o princípio do prazer ao princípio de constância que consiste em manter a quantidade de energia o mais baixo possível. O prazer corresponde à diminuição da quantidade de excitação, enquanto o desprazer é o aumento.
     Freud,  a partir da observação das brincadeiras repetitivas de seu neto, dos sonhos das neuroses traumáticas e da clínica psicanalítica — onde os pacientes repetiam na transferência, os acontecimentos dolorosos da infância — percebe que, há nesses casos, a presença de uma compulsão à repetição de cenas que não reproduzem prazer. Essas ocorrências põem em questão a hipotética supremacia do princípio do prazer sobre a vida psíquica.
     Ao observar seu neto de um ano e meio de idade, brincando com um carretel preso a um barbante, Freud percebe que a brincadeira consiste em fazer com que o carretel desapareça e apareça. Tal atividade lúdica é analisada por ele como uma simbolização da falta materna em que a criança reproduz alternadamente a ausência e a presença da mãe. Freud observa o curioso fato de a criança falar as palavras Fort [ir embora] , quando o objeto se afastava e Da [ali, voltou], quando o mesmo aparecia. Com esse jogo, segundo o autor, a criança sairia da posição de passividade (desprazer) para a de atividade (prazer). ”Quando a criança passa da passividade da experiência para a atividade do jogo, transfere a experiência desagradável para um de seus companheiros da brincadeira e, dessa maneira, vinga-se num substituto”. (FREUD, 1996, p.28).
     Após identificar nos sonhos traumáticos, no amor de transferência e nas brincadeiras infantis essa compulsão à repetição, Freud conclui que esta é uma característica inerente ao movimento das pulsões, decorrente da tendência ao restabelecimento de um estado inorgânico anterior à vida. Ele observa, então, a existência da pulsão de morte.
     A partir daí, Freud estabelece uma nova teoria em que as pulsões de vida e de morte passam a conduzir o funcionamento psíquico. Essas duas pulsões estão sempre em oposição, ou seja, as primeiras exercem pressão em direção ao estado inorgânico (à morte) e as últimas em direção a um prolongamento da vida.
     Lacan, em seu Seminário, livro 11 (1964/1965), reconhece que os conceitos de repetição, inconsciente, transferência e pulsão estão intimamente ligados e os considera como os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Segundo ele, a repetição é o trabalho essencial da pulsão de morte que insiste em relançar algo incompreensível, da ordem do real.
     O psicanalista francês recorreu ao vocabulário de Aristóteles para se referir a duas faces da repetição: tiquê e autômaton. O autômaton está associado ao simbólico e diz respeito à repetição sintomática, comandada pelo princípio do prazer e articulada ao retorno do recalcado. A tiquê, vinculada ao real, indica o encontro faltoso com o real que vigora sempre por trás do “funcionamento automático do significante.” (JORGE, 2005, p.64).
     Inspirado principalmente na linguística, na antropologia estrutural e na matemática, Lacan, retorna à teoria freudiana e descobre nela três registros que compõem o aparelho psíquico: Real, Simbólico e Imaginário que são entrelaçados por um tipo de nó denominado borromeano. A particularidade desse nó é que, ao contrário do nó olímpico, se qualquer um dos círculos for cortado, os três se desfazem. Da união entre o Real, o Simbólico e o Imaginário feita pelo nó borromeano surge o sintoma, cujo agente é o Nome-do-Pai, responsável por “fazer laço entre o simbólico, o imaginário e o real, para que se estabeleça uma interligação entre eles.” (FERREIRA, 2007, p.31).
     O conceito de real como impossível foi elaborado por Lacan a partir de alguns impasses freudianos. O real, no sentido lacaniano, não significa realidade. A realidade se constrói por meio de uma organização simbólica (de palavras) e imaginária (de imagens), enquanto o real, por não ter representação psíquica, não pode ser simbolizado nem por palavras nem por imagens. Assim, ele só pode se inscrever na estrutura do nó borromeano sob a forma de buraco que surge como um furo no imaginário (ausência de um saber sobre a espécie) e como falta de um significante no simbólico (o significante do Outro sexo).
     O simbólico é o registro que pertence ao campo da linguagem, do significante; é no simbólico que se dá a ligação do desejo com a lei e a falta, através do complexo de castração, responsável pelo complexo de Édipo. Para Lacan, o complexo de Édipo corresponde à criação da metáfora paterna e do Nome-do-Pai como representante da lei, da interdição do incesto.
     O imaginário não diz respeito à imaginação. Ele está relacionado à imagem do próprio corpo e se caracteriza pela relação da imagem de si mesmo (eu) com a imagem do semelhante (outro). Origina-se no estádio do espelho, conceito criado por Lacan para marcar o momento da constituição do eu, quando a criança — entre o sexto e o décimo oitavo mês de vida — reconhece como sua a imagem refletida no espelho e tem uma ideia unificada do próprio corpo. “O imaginário é aquilo que o homem tem em comum com o comportamento animal. Trata-se de um conjunto de imagens ideais que guiam tanto o desenvolvimento da personalidade do indivíduo quanto sua relação com seu meio ambiente próprio.” (SAFATLE, 2007, pp. 30, 31).
     A sexualidade humana se caracteriza pela falta de um objeto, o qual é definido por Freud, na teoria das pulsões, como parcial e indiferente, ou seja, qualquer objeto pode realizar a satisfação de uma pulsão, desde que não toda.
     Lacan, em O Seminário livro 16 introduz o conceito de objeto a que é considerado por ele como sua melhor contribuição à teoria da psicanálise. O objeto a, por sua indefinição, ocupa o vazio resultante da intersecção dos três registros: real, simbólico e imaginário e é definido como objeto causa do desejo ou, ainda, como mais-gozar. Diz Lacan:


Esse objeto a, em certo sentido, eu o inventei, tal como se pode dizer que o discurso de Marx inventou. Que significa isso? O achado de Marx foi a mais-valia. Quanto ao objeto a, não é que ele não tenha sido abordado antes de meu próprio discurso, mas só foi de maneira francamente insuficiente, tão insuficiente quanto era a definição da mais-valia antes que o discurso de Marx a fizesse aparecer em seu rigor. (LACAN, 2008, p.45).

      Segundo Antonio Quinet, Lacan dedicou a década de 60 à conceitualização do objeto a, fundamental para “a constituição do campo do gozo e a teoria dos discursos como laços sociais. [...] Sua conceitualização permite a Lacan retomar a direção do tratamento e redefinir a transferência e a interpretação.” (QUINET, 2009, p. 26).
     Jacques Lacan, de acordo com Marco Antonio Coutinho Jorge, considera o objeto da pulsão como faltoso, enquanto Freud o considera como objeto perdido. (JORGE, 2005, p.142.). A fim de estabelecer a diferença entre o objeto perdido da espécie humana e o objeto perdido da história de cada sujeito, Lacan chama o primeiro de Coisa [das Ding] e o segundo, objeto causa de desejo — objeto a.
     O sujeito poderá reencontrar o objeto causa do desejo em cada substituto escolhido por ele ao longo da vida, através de seus investimentos libidinais. Entretanto, “por traz dos objetos privilegiados de seu desejo, o sujeito irá sempre se deparar de forma inarredável com a Coisa perdida da espécie humana”. (JORGE, 2005, p.142).
      Em O seminário, livro 8: A transferência (1960-1961), Lacan retoma um texto filosófico, O Banquete, de Platão, cujo tema central é o amor, a fim de introduzir o conceito de transferência. Embora considere, assim como Freud, que a transferência seja um amor, Lacan não aborda esse amor como repetição de um modelo infantil. Para ele, o indivíduo encontra na pessoa amada o objeto perdido em sua história, o qual buscou durante toda a sua vida e que, portanto, lhe é precioso. Esse objeto que o sujeito acredita ter encontrado na pessoa amada é o agalma, palavra grega, derivada de agallo que significa enfeitar, ornamentar, usada para designar algo de valor inestimável. “O importante a ser destacado é que agalma sempre se refere a um objeto que se apresenta como se fosse uma joia rara, com um brilho muito especial. Enfim, agalma tem sempre relação com uma imagem que causa desejo”. (FERREIRA, 2004, p.47).
     O agalma, que Lacan introduz em seus estudos sobre a transferência, nada mais é do que o objeto a revestido de uma imagem fulgurante: o sujeito fica capturado, fascinado pela imagem do outro. Esse deslumbramento o leva à paixão. Assim o outro, como o objeto causa do desejo é transformado em objeto do desejo, aquele que não existe, ou seja, o falo. “O apaixonado demanda da coisa amada o que nunca poderá ser ofertado, isto é, que ela se torne o objeto de seu desejo para lhe tornar possível o gozo, que, se houvesse, faria existir a Coisa como bem supremo.” (FERREIRA, 2005, p. 49).

Referências:

FERREIRA, Nadiá Paulo. A Teoria do Amor na psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.p. 9, 10, 47, 56.
______. Amor, ódio e ignorância: literatura e psicanálise. Rio de Janeiro: Rios Ambi­ciosos/ Contra Capa Livraria/ Corpo Freudiano do Rio de Janeiro, 2005.p. 23, 49.

FREUD, Sigmund.  A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão. In: Edição Eletrônica brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud. 11 v. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
______. Os instintos e suas vicissitudes. In: Edição eletrônica brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. 14 v. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
______. Além do princípio do prazer. In Edição Brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. 18 v. Rio de Janeiro: Imago, 1996. p.17 – 28 .

GARCÍA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o Inconsciente. 23 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. p. 93, 94 .

JORGE, Marco Antonio Coutinho. Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan. 1 ed. Rio de Janeiro: Zahar , 2005. p .19, 20, 65, 142 .

LACAN, Jacques. O Seminário 1: Os escritos técnicos de Freud. Tradução de Betty Milan. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p.148 - 166 .
______. O Seminário 8: A transferência. Tradução de Dulce Duque Estrada. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
______. O Seminário 11: Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p .157 .
______. O seminário 16: de um Outro ao outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.  p. 45 .

QUINET, Antonio. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranóia e melancolia. 2 ed.  Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. p.26.
 
SAFATLE, Wladimir. Lacan. São Paulo: Publifolha, 2007.  p.30,31 .


Imagem: 

Disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=quadros+sobre+amor+e+desejo&espv=2&biw=1366&bih=599&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjrvZLAtOjOAhVGGJAKHYGiBYMQ_AUIBigB#tbm=isch&q=eros+e+thanatos&imgrc=BPOwucicjkXzkM%3A
Lídia Bantim
Enviado por Lídia Bantim em 27/08/2016
Reeditado em 30/08/2016
Código do texto: T5741184
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.