Mr World, sem a palavra
Rohit Khandewal acaba de arrebatar o título de Mr World. Nascido em 1989, derrotou quarenta e seis concorrentes internacionais, e não sei se houve brasileiro entre os tais. Se você, leitora que não me lê, fosse indicar alguém, fá-lo-ia a quem? Ou pressas coisas, num liga nem?
Já tivemos uns homens que eram quase unanimidade, ainda que silente, em meio a tanta brasílica gente. Quem não se lembraria e não se excitaria com as chances de um Pedrinho Aguinaga num embate dessa en-verga-dura? Leão Lobo, estou seguro, dar-lhe-ia todo o apoio para se candidatar. Ah, e houve também um Fonzar, jurado do Señor Abravanel, que só podia errar se se pusesse a falar.
Tipos outros houve, há e haverá, para agradar todos os gostos, gestos e gastos. Mas há também quem ache que beleza masculina, na acepção feminina, efemina, mesmo daquela que a sonhadora donzela alucina.
O mister da vez, de morena tez embala atenções e corações nas telas e telenovelas indianas. E embora Globobagem lá não há, os indianos que passam de um bilhão de gente, são fanáticos com tudo que tenha a ver com a sétima arte. Filmes deles não entram aqui pela razão singela de que iriam competir, e quiçá desbancar, os Blockbusters com que a indústria cinematográfica americana empanturra nossas telas. Inundam, e num dão espaço à concorrência.
Ainda nos anos sessenta a gente via e ouvia tanta expressão de imagens e sons de variadas procedências, como da Europa em geral, do México até, que hoje não acham meio de entrar no mercado brasileiro. E vice-(in)versa, companheiro.
Mr World, sem a palavra.