Habitamos em um pálido ponto azul, em um pixel solitário, em um universo circundante.

E em meio a esta imensidão chamada universo, aqui estamos nós... apenas um ponto quase invisível nesta imensidão azul... e em todos os sentidos, um pixel solitário também em um universo circundante.

Percebemos que não nos há planetas vizinhos, apenas sóis distantes... Na aparência queremos ser próximos, na essência somos todos distantes.

Somos apenas um mero ponto em um vasto cosmo circundante. Por mais que queiramos ser precisos, temos uma imprecisão nata de nosso mundo interior que por ora, assim nos é revelado.

Na escala dos mundos, irrelevantes, somos muito pequenos. Uma fina película de vida em um obscuro de rocha e metal. Uma fina película emocional e racional.

Mesmo que haja rocha e metal, há pétalas, há choro, ha gemido, há dor.

Apesar da imensidão, a terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Sendo assim, somos um ponto insignificante. Um ponto insignificante que quer competir com os sóis distantes e mostrar sua relevância, mas por fim, continua sendo um pixel solitário nesta vasta imensidão.

Nossas atitudes, nossa imaginária autoimportancia nos dando a ilusão que temos uma posição privilegiada no universo. Se nosso planeta é uma espécie solitária na grande e envolvente escuridão cósmica, quão mais solitários somos nós... Essa fina película de vida.

Na nossa obscuridade em toda essa vastidão não há nenhum indício que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmo.

Fábia Braga.
Fábia braga
Enviado por Fábia braga em 07/05/2016
Código do texto: T5627732
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