FELICIDADE
O segredo da felicidade não consiste somente
em viver em função do prazer, ou da realização de uma necessidade individual.
O sentido da felicidade não está em viver sem sacrifícios. Já experimentei momentos de felicidade em trabalho árduo e também em experiência dolorosa.
A força que a alavancou foi encarar a existência
com fé, entusiasmo, confiança, alegria
e em busca de uma felicidade coletiva.
Madalena de Jesus
em viver em função do prazer, ou da realização de uma necessidade individual.
O sentido da felicidade não está em viver sem sacrifícios. Já experimentei momentos de felicidade em trabalho árduo e também em experiência dolorosa.
A força que a alavancou foi encarar a existência
com fé, entusiasmo, confiança, alegria
e em busca de uma felicidade coletiva.
Madalena de Jesus
Hoje tive uma folga no trabalho e estive relendo um artigo bem antigo que fala de felicidade, deu-me vontade de partilhar nesta página que eu tanto prezo; primeiro por que eu andava muito ausente deste espaço, segundo por ter encontrado em meu diário de 1990 o escrito ai de cima - na ocasião eu ainda não tinha experimentado a tristeza profunda advinda lá do âmago - o texto está de uma certa maneira, em consonância com o artigo por mim lido e mencionado ai abaixo.
Ontem eu meditei sobre a amizade, e a comentei, em uma postagem na página anterior. Por que sei que construi profundas, boas e verdadeiras amizades neste recanto.
A Ciência da Felicidade por Barbara Axt -
Trata-se de um artigo enorme, baseado na pesquisa do psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, mas, destaquei somente um resumo do que foi chamado de os três caminhos pelos quais a felicidade precisa fazer para ser despertada; são eles:
PRAZER, ENGAJAMENTO E SIGNIFICADO
O prazer é aquela sensação gostosa que costuma tomar nossos corpos quando dançamos uma música boa, quando ouvimos uma piada engraçada e inteligente, quando conversamos com um bom amigo, quando fazemos sexo ou comemos chocolate.
Um jeito fácil de reconhecer se uma pessoa está tendo prazer é procurar em seu rosto por um sorriso e por olhos brilhantes.
Já o engajamento é a profundidade de envolvimento entre a pessoa e sua vida. Alguém engajado é aquele que está absorvido pelo que faz; que participa ativamente da vida.
O significado é a sensação de que a nossa vida faz parte de algo maior.
É preciso juntar essas tres coisas
- prazer, engajamento e significado -
em suas pesquisas Seligman diz que um dos principais erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em, apenas um dos tres pilares, esquecendo os outros. E justamente se escolhe o mais fraco deles, o prazer "engajamento e significado são muito mais importantes" disse ele em uma entrevista à Time.
Algumas pessoas são capazes de se engajar em tudo, entram de cabeça nos romances, doam-se ao trabalho, à família, dão tudo de si a todo momento. Isso é raro e nem sempre é bom (por que gente engajada demais tende a negligenciar outros aspectos da vida, em especial, o prazer) Ninguém precisa ir tão longe, mas o esforço de estar atento ao mundo, participando da vida, vale a pena.
Mihaly Csikszentmihalyi (que é pronunciado "txicsentmirrái) Pesquisador da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, estuda um fenômeno cerebral chamado 'fluxo', que ocorre quando o engajamento numa atividade torna-se tão intenso que dá aquela sensação boa de estar completamente absorto, a ponto de esquecer do mundo e perder a noção do tempo. Ou seja, é um estado de alegria quase perfeita. Esse fenômeno acontece com monges em estado de meditação, mas também em situações muito mais comuns, como ao tocar um instrumento, andar de bicicleta, ao consertar a estante da casa ou até mesmo trabalhar a escolha dos textos para postar nas redes sociais.
Outro pesquisador, o americano Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, observou em laboratório que as pessoas em estado de 'fluxo' ativam uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal esquerdo, o que pode ter uma série de efeitos no organismo, inclusive um melhor funcionamento do sistema imunológico.
E como se entra no tal FLUXO que proporciona felicidade?
O segredo é buscar atividades nas quais se possa usar todo o talento. Tem de ser um desafio não muito fácil a ponto de ser entediante e nem tão difícil que se torne frustrante. Procurar experiências desse tipo é recompensador e trás níveis bem alto de felicidade.
Quanto ao terceiro pilar da felicidade,
o significado, o jeito traadicional de conquistá-lo é via religião. Há milênios, a humanidade acredita que fazemos parte de uma ordem maior. As pesquisas mostraram que as pessoas religiosas consideram-se, na média, mais felizes, que as não-religiosas - elas também tem menos depressão, menos ansiedade e suicidam-se menos.
A crença de que Deus está nos observando, nas palavras do psicólogo e estudioso da religião Michael McCullough da Universidade de Miami é uma espécie de "equivalente em grande escala do pensamento 'se eu não conseguir pagar o aluguel, meu pai vai me ajudar'. Ou seja, é um conforto, uma garantia de que, no final, as injustiças serão corrigidas e os esforços, reconhecidos.
Mas, a religião não é a única forma de dar significado à vida. Um modo eficaz é fazer o bem para os outros - visitar um orfanato, ajudar uma criança a fazer a lição de casa, dar um presente útil. Seligman mediu em laboratório os efeitos do altruísmo e percebeu que um único ato de bondade pode melhorar efetivamente os níveis de felicidade de uma pessoa. Cinco atos de bondade por semana turbinaram sensivelmente o astral dos envolvidos. E quando todos os atos foram realizados num mesmo dia o benefício foi ainda maior. Também há grande alcance construindo algo que pode sobreviver a você. O exemplo clássico é criar filhos, escrever livros, plantar árvores.
Outra coisa é saber que sua vida é importante para alguma causa, a história, a ciência, a justica social, a democracia, a liberdade, o progresso, a natureza, ou seja, é útil crer em algo, mesmo que não seja em Deus.
Ontem eu meditei sobre a amizade, e a comentei, em uma postagem na página anterior. Por que sei que construi profundas, boas e verdadeiras amizades neste recanto.
A Ciência da Felicidade por Barbara Axt -
Trata-se de um artigo enorme, baseado na pesquisa do psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, mas, destaquei somente um resumo do que foi chamado de os três caminhos pelos quais a felicidade precisa fazer para ser despertada; são eles:
PRAZER, ENGAJAMENTO E SIGNIFICADO
O prazer é aquela sensação gostosa que costuma tomar nossos corpos quando dançamos uma música boa, quando ouvimos uma piada engraçada e inteligente, quando conversamos com um bom amigo, quando fazemos sexo ou comemos chocolate.
Um jeito fácil de reconhecer se uma pessoa está tendo prazer é procurar em seu rosto por um sorriso e por olhos brilhantes.
Já o engajamento é a profundidade de envolvimento entre a pessoa e sua vida. Alguém engajado é aquele que está absorvido pelo que faz; que participa ativamente da vida.
O significado é a sensação de que a nossa vida faz parte de algo maior.
É preciso juntar essas tres coisas
- prazer, engajamento e significado -
em suas pesquisas Seligman diz que um dos principais erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em, apenas um dos tres pilares, esquecendo os outros. E justamente se escolhe o mais fraco deles, o prazer "engajamento e significado são muito mais importantes" disse ele em uma entrevista à Time.
Algumas pessoas são capazes de se engajar em tudo, entram de cabeça nos romances, doam-se ao trabalho, à família, dão tudo de si a todo momento. Isso é raro e nem sempre é bom (por que gente engajada demais tende a negligenciar outros aspectos da vida, em especial, o prazer) Ninguém precisa ir tão longe, mas o esforço de estar atento ao mundo, participando da vida, vale a pena.
Mihaly Csikszentmihalyi (que é pronunciado "txicsentmirrái) Pesquisador da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, estuda um fenômeno cerebral chamado 'fluxo', que ocorre quando o engajamento numa atividade torna-se tão intenso que dá aquela sensação boa de estar completamente absorto, a ponto de esquecer do mundo e perder a noção do tempo. Ou seja, é um estado de alegria quase perfeita. Esse fenômeno acontece com monges em estado de meditação, mas também em situações muito mais comuns, como ao tocar um instrumento, andar de bicicleta, ao consertar a estante da casa ou até mesmo trabalhar a escolha dos textos para postar nas redes sociais.
Outro pesquisador, o americano Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, observou em laboratório que as pessoas em estado de 'fluxo' ativam uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal esquerdo, o que pode ter uma série de efeitos no organismo, inclusive um melhor funcionamento do sistema imunológico.
E como se entra no tal FLUXO que proporciona felicidade?
O segredo é buscar atividades nas quais se possa usar todo o talento. Tem de ser um desafio não muito fácil a ponto de ser entediante e nem tão difícil que se torne frustrante. Procurar experiências desse tipo é recompensador e trás níveis bem alto de felicidade.
Quanto ao terceiro pilar da felicidade,
o significado, o jeito traadicional de conquistá-lo é via religião. Há milênios, a humanidade acredita que fazemos parte de uma ordem maior. As pesquisas mostraram que as pessoas religiosas consideram-se, na média, mais felizes, que as não-religiosas - elas também tem menos depressão, menos ansiedade e suicidam-se menos.
A crença de que Deus está nos observando, nas palavras do psicólogo e estudioso da religião Michael McCullough da Universidade de Miami é uma espécie de "equivalente em grande escala do pensamento 'se eu não conseguir pagar o aluguel, meu pai vai me ajudar'. Ou seja, é um conforto, uma garantia de que, no final, as injustiças serão corrigidas e os esforços, reconhecidos.
Mas, a religião não é a única forma de dar significado à vida. Um modo eficaz é fazer o bem para os outros - visitar um orfanato, ajudar uma criança a fazer a lição de casa, dar um presente útil. Seligman mediu em laboratório os efeitos do altruísmo e percebeu que um único ato de bondade pode melhorar efetivamente os níveis de felicidade de uma pessoa. Cinco atos de bondade por semana turbinaram sensivelmente o astral dos envolvidos. E quando todos os atos foram realizados num mesmo dia o benefício foi ainda maior. Também há grande alcance construindo algo que pode sobreviver a você. O exemplo clássico é criar filhos, escrever livros, plantar árvores.
Outra coisa é saber que sua vida é importante para alguma causa, a história, a ciência, a justica social, a democracia, a liberdade, o progresso, a natureza, ou seja, é útil crer em algo, mesmo que não seja em Deus.
"Quem espera no Senhor e confia n'Ele
vigiando e praticando boas obras.
Terá uma grande surpresa
quando chegar a seu Reino.
Ele mesmo nos acolherá,
nos colocará à mesa
e nos servirá."
Lc 12,37
vigiando e praticando boas obras.
Terá uma grande surpresa
quando chegar a seu Reino.
Ele mesmo nos acolherá,
nos colocará à mesa
e nos servirá."
Lc 12,37