Diana, ou oh Carol...?
Eram os sinais mais caros e explícitos com que, por meio de seu serviço de altofalante, o Clube Atlético Pitanguiense convocava seus atletas para o treino-coletivo das ensolaradas e empoeiradas tardes das quartas e das sextas feiras, e diante dessas duas fantásticas donzelas estrangeiras, os craques se preparavam e se inspiravam para o prélio do domingo.
E mesmo só a sonhar, mas sem alcançar aquelas alturas e lonjuras do Estádio Iraci Severino, quanto menino não se embalaria com aquela irresistível chamada...
E era o final dos anos cinquenta...o Brasil futebolístico, com a glória da Copa da Suécia no bolso, podia se refestelar de sua sublime vocação...agora no caminho certo, maravilhando o mundo...
E quanto menino, animado pelo som das musas Diana e Carol, não iria também se enquadrar naquele refrão mágico: você vai ver como é, Didi, Garrincha e Pelé...
E se você duvida, caro leitor de tanta leitura e tanta lida, basta perguntar a quem esquecer jamais pode, daquela fabulosa formação... Danilo, Chico e Tode, Iraci, Corta e Bigode...