Sobre o colapso (midiático) do rock'n roll e minha "teoria de conspiração" sobre isso
Não apenas no Brasil...
Da década de 2010 para cá, um fenômeno, ao mesmo tempo evidente e discreto, aconteceu no mundo da música, o colapso de um gênero musical que havia dominado as paradas de sucesso desde os anos 60 do século XX, o rock'n'roll e seus variados subgêneros. Pois enquanto continua a marcar presença em programas nostálgicos da rádio em todo mundo, praticamente desapareceu da mídia atual. Então, caberia saber se não existem mais novas bandas do gênero produzindo material de boa qualidade, se todas as bandas consagradas se retiraram da cena musical, se não existe mais público interessado OU se, na verdade, a mídia corporativa, mais a indústria da música, decidiram, de maneira arbitrária, que o tempo de existência e domínio relativo dos cabeludos rebeldes passou e, agora, é preciso investir nos estilos que atendam à demanda de uma crescente população multiétnica e "cosmopolita"*, particularmente as gerações mais novas no mundo ocidental...
* americanizada.
... portanto, uma combinação de cinismo pragmático do mercado capitalista com lacracão lucrativa (outro tipo de cinismo), como "escudo moral" conveniente para uma nova "elite" de performáticos multimilionários da "justiça social" (supostamente) e seu exército de minions ou fanatizados. Talvez, por ser o rock um gênero demasiado branco, masculino e consequentemente "culpado", tenha entrado na lista de exclusão da mídia corporativa, cada vez mais alinhada com a agenda globalista que usa pautas identitárias de esquerda para favorecer os seus objetivos, especialmente de, aos poucos, construir uma civilização global e... neoliberal. Porque não faz sentido esse sumiço repentino, visto que, até o início da década de 2010, continuavam surgindo ótimas bandas de rock. E, como eu não acredito que o mundo atual seja uma soma de mudanças sociais e culturais absolutamente espontâneas, tal como essa "elite" quer que acreditemos...