UMA BREVE HOMENAGEM À MÚSICA

Hoje quero falar um pouco da maior arte existente: A Música. Tratá-lo-ei mais num âmbito pessoal, no tocante ao Ser, sem levar em consideração o lado científico, apenas experiência e observação.

Uma simples palavra, tão simples, pequena de tamanho, entretanto, imensurável em significado.

Pode significar algo diferente para cada ser. Seu significado e importância depende do momento que alguém está vivenciando. Mesmo a própria Música faz-nos vivenciar momentos e sentimentos, é capaz de transformar o nosso ser.

Pode ser um instrumento de crítica a algum comportamento, a algum movimento, à alguma atitude ou mesmo a um tipo governamental.

Pode ser um receptáculo de sentimentos e pensamentos, sejam eles bons ou ruins. Fato é que a música é uma ótima psicóloga. Ela tem o poder de nos sondar no mais íntimo de nossa alma.

Quando estamos alegre, triste, receoso, apreensivo, indeciso, ansioso, confiante ou com medo, mas não sabemos, queremos, ou mesmo não temos ninguém a quem expressarmo-nos, simplesmente pomos os nossos fones e deixamos que a música se expresse por nós. Ou nós mesmos nos expressamos, cantando.

A Música é dotada de poder, desde sua invenção, seja lá quando tenha sido. Ela transpõe barreiras culturais e intelectuais: mesmo que alguém não saiba falar determinada língua, pela melodia e tom de voz, sabe-se o que se quer passar através de sua mensagem. Ela não discrimina. Ela não age com preconceito. Ela abraça o solitário e acolhe o carente. Ela transpõe a barreira do tempo. Ela perpassa era sobre era.

A Música é, por fim, semelhante a um barco no qual todas as almas do mundo navegam. É semelhante ao local em que todo mundo, algum dia, senta para assistir ao pôr do sol. Ela é semelhante a um sentimento indefinido, mas inexplicavelmente bom, que todos temos algum dia, não importa a dificuldade que vivenciamos.