A língua nativa que não tem forma escrita, corre o risco de extinção, esta é uma grande verdade já dita por outros pensadores.
Morando na Bahia, conheci, através da escolinha de meus filhos uma música indígena que eu mesmo a denominei de Piscotinga Ararumbê, mas nunca soube sequer a que tribo pertenceu.
Publiquei-a na internet solicitando aos leitores alguma informação histórica sobre a música e tribo que falava aquela língua.
A versão conhecida na Bahia é esta:
Auá, sarumbêrumbá
Piscotinga ararumbê
Picotinga, tingá
Dondom jacotingôlê
Piscotinga ararumbé
Piscotinga, tingá
A língua escrita passa primeiro pela oralidade. Sem a escrita, a língua falada se modifica desordenadamente, fragmenta-se, e com isso, perde-se valioso patrimônio cultural por falta de registro.
A propósito, quatro meses depois que postei a música indígena na Internet, a escritora mineira Ângela de Paula, me apresentou outra versão, provavelmente, da mesma música, mas também diz não conhecer nem a origem nem o significado das palavras.
Não se sabe, portanto, qual das versões é original, nem se há uma tradução para alguma língua falada por outros povos. Supõe-se que a música pertença a uma tribo brasileira. Assim, uma raça que viveu no passado, permanece viva na oralidade de sua composição musical, mesmo que cantada, apenas de forma parecida, nas diversas partes do País.
Enfim, soube, posteriormente, que um grupo musical gravou "Piscatunga". Não a ouvi ainda...
Eis a modalidade conhecida em Minas Gerais. Note-se a beleza da musicalidade provocada pela aliteração dos fonemas /a/, /u/, /i/, /g/,/p//r/, /s/, /t/ e outros.
TUM TUM JACUTINGALÁ
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATUNGA TINGA
UÊ UÊ SARUBÊ UBÁ
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATINGA TINGÁ.
Aprendi esta música quando criança com uma prima — disse - Nenzinha * (Recanto das Letras IP: 10.2.67.110,200.217.233.139. 30/06/10) — E, por curiosidade, busquei na internet e encontrei aqui. Mas aprendi assim:
DIM DIM JACUTINGALÁPISCATINGA ARARUÊPISCATINGA TINGAARARUÊ SARUBÊ UBÁ PISCATINGA ARARUÊPISCATINGA TINGA.
Por último, uma variante de nossa “PISCOTINGA” foi gravada em CD pela "FAMILIA ALCÂNTARA CORAL". Com o título “Tuntum Jacutinga-lá” e pode ser encontrada mediante busca no Google, procurando por: FAMILIA ALCANTARA CORAL ou ainda “Tuntum Jacutinga-lá”.
Algumas pessoas pedem maiores informações, mas não se identificam autenticando a mensagem , ou seja, não deixam o endereço eletrônico para contato.Nesses casos, lamento não poder atendê-las. Também não tenho a tradução, nem posso afirmar se família Alcântara gravou uma versão original ou não, de qualquer forma, valeu o fato de o coral ter registrado a música indígena em CD.
**
Conheça esta versão musicada:
Dundun Jacotingolê
Gravação de "Dundun Jacontingolê" (um tema tradicional, provavelmente de origem indígena), cantada por Seu Camargo,…
YOUTUBE.COM
Morando na Bahia, conheci, através da escolinha de meus filhos uma música indígena que eu mesmo a denominei de Piscotinga Ararumbê, mas nunca soube sequer a que tribo pertenceu.
Publiquei-a na internet solicitando aos leitores alguma informação histórica sobre a música e tribo que falava aquela língua.
A versão conhecida na Bahia é esta:
Auá, sarumbêrumbá
Piscotinga ararumbê
Picotinga, tingá
Dondom jacotingôlê
Piscotinga ararumbé
Piscotinga, tingá
A língua escrita passa primeiro pela oralidade. Sem a escrita, a língua falada se modifica desordenadamente, fragmenta-se, e com isso, perde-se valioso patrimônio cultural por falta de registro.
A propósito, quatro meses depois que postei a música indígena na Internet, a escritora mineira Ângela de Paula, me apresentou outra versão, provavelmente, da mesma música, mas também diz não conhecer nem a origem nem o significado das palavras.
Não se sabe, portanto, qual das versões é original, nem se há uma tradução para alguma língua falada por outros povos. Supõe-se que a música pertença a uma tribo brasileira. Assim, uma raça que viveu no passado, permanece viva na oralidade de sua composição musical, mesmo que cantada, apenas de forma parecida, nas diversas partes do País.
Enfim, soube, posteriormente, que um grupo musical gravou "Piscatunga". Não a ouvi ainda...
Eis a modalidade conhecida em Minas Gerais. Note-se a beleza da musicalidade provocada pela aliteração dos fonemas /a/, /u/, /i/, /g/,/p//r/, /s/, /t/ e outros.
TUM TUM JACUTINGALÁ
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATUNGA TINGA
UÊ UÊ SARUBÊ UBÁ
PISCATUNGA ARARUÊ
PISCATINGA TINGÁ.
Aprendi esta música quando criança com uma prima — disse - Nenzinha * (Recanto das Letras IP: 10.2.67.110,200.217.233.139. 30/06/10) — E, por curiosidade, busquei na internet e encontrei aqui. Mas aprendi assim:
DIM DIM JACUTINGALÁPISCATINGA ARARUÊPISCATINGA TINGAARARUÊ SARUBÊ UBÁ PISCATINGA ARARUÊPISCATINGA TINGA.
Por último, uma variante de nossa “PISCOTINGA” foi gravada em CD pela "FAMILIA ALCÂNTARA CORAL". Com o título “Tuntum Jacutinga-lá” e pode ser encontrada mediante busca no Google, procurando por: FAMILIA ALCANTARA CORAL ou ainda “Tuntum Jacutinga-lá”.
Algumas pessoas pedem maiores informações, mas não se identificam autenticando a mensagem , ou seja, não deixam o endereço eletrônico para contato.Nesses casos, lamento não poder atendê-las. Também não tenho a tradução, nem posso afirmar se família Alcântara gravou uma versão original ou não, de qualquer forma, valeu o fato de o coral ter registrado a música indígena em CD.
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Conheça esta versão musicada:
Dundun Jacotingolê
Gravação de "Dundun Jacontingolê" (um tema tradicional, provavelmente de origem indígena), cantada por Seu Camargo,…
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