FORRÓ UMA MÚSICA NORDESTINA COM CERTEZA
FORRÓ UMA MÚSICA NORDESTINA COM CERTEZA
Muitos compositores e estudiosos de música, ainda fazem certa confusão quando se trata de forró. O que seria forró na acepção escorreita da palavra? Não queremos criar celeuma quanto ao ritmo musical que tomou conta do Brasil, mas no entender dos especialistas em músicas, o forró está sendo descaracterizado no decorrer do tempo.
Façamos uma indagação para o assunto. Será? Ou por quê? É bem verdade que o forró propriamente dito tem características como os demais ritmos musicais, então quais seriam essas características? Poderíamos aqui através de a nossa experiência citar algumas características, no entanto vamos relatar o que dizem os experts no assunto, visto que não somos músicos profissionais e às vezes algumas dúvidas nos vêm à cabeça. Uma das principais características do forró é o ato de arrastar os pés durante a dança.
Esta é realizada por casais, que dançam com os corpos bem colados, transmitindo sensualidade. Embora seja tipicamente nordestino, o forró espalhou-se pelo Brasil fazendo grande sucesso. Foram os migrantes nordestinos que espalharam o forró, principalmente nas décadas de 1960 e 1970. Atualmente, existem vários gêneros de forró: forró eletrônico, forró tradicional, forró universitário e o forró pé de serra. (grifo nosso).
Todo estilo musical tem uma semente e, essa semente ao ser plantada e regada brota viçosa expandindo beleza e causando furor para determinadas pessoas e regiões. O forró aqui não se especifica o tipo, é uma dança popular de origem nordestina, por incrível que pareça o nordestino supera o sofrimento das estiagens e da seca, através da veia cultural.
E aqui nominamos as nuanças dessa cultura que permeia os nove estados da região Nordeste do Brasil. Uma dança que é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região Nordeste do Brasil. A música de forró é acompanhada dos seguintes instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba.
Alguns conhecedores e estudiosos de música afirmam que o famoso forró pé de serra se a banda ou o trio não possuir esses três instrumentos musicais, jamais será “Pé de Serra”. Vamos ao fato: O DJ Ivan afirma o seguinte e nós concordamos com ele: “Inicialmente convém observarmos que o grande mestre nordestino Luiz Gonzaga, é o criador do forró”.
No qual dentro desse gênero incluem-se vários ritmos, dentre eles: o baião (onde tudo começou), o xote, o xaxado (inspirado no cangaço de Lampião), o próprio ritmo forró, marchinhas matutas (são as quadrilhas). Ou seja, ritmos que têm base própria de condução musical. Invenções do grande “Lua” que, através da sanfona, juntou a zabumba e o triângulo, conquistou o Brasil e ganhou o mundo. E o ‘pé-de-serra’, onde entra nisso? No tempo de seu Januário (pai de Gonzaga) faziam-se muitas festas na região do Araripe, que é uma região serrana, montanhosa.
E os locais onde se faziam tais eventos eram, justamente, no início das subidas dessas serras, eram os chamados ‘pés-de-serras’. Daí a expressão ‘forró no pé da serra’, que hoje chamam ‘forró pé-de-serra’. Mas, na verdade, era o gênero forró que era tocado em um pé-de-serra. Por volta de 1968, Gonzaga grava a música ‘Baião Polinário’, na qual já previa a tentativa de aproveitamento que alguns insistem em fazer.
Como os senhores podem observar as nuanças do forró vão mais além do que se pensa até hoje. É bom frisar que o forró tem uma classificação, quer queiram ou não. Senão vejamos: “Na década de 1980 começam a surgir gêneros, que através das chamadas ‘bandas de forró’, vêm com uma base própria de condução musical, na qual não se identifica com o gênero forró”.
E isso vem se modificando a cada dia, chegando aos dias de hoje sem nada a ver com o famoso gênero nordestino. Começam, então a chamar tal ritmo de forró, onde deveriam criar um nome próprio para tal criação. Mas como o forró tinha seu espaço garantido como gênero exclusivamente brasileiro, os criadores do outro, queriam esse espaço, coisa desnecessária, já que o Brasil é riquíssimo e tem espaço para tudo.
Com a invasão de espaço, inicia-se uma tentativa de diferenciação, onde taxam o forró de ‘forró pé-de-serra’ e o outro, de forró. Para confundir ainda mais o público, intitulam-se ‘forró estilizado’ por introduzirem instrumentos eletrônicos como guitarra, baixo etc. Ora, o próprio Gonzaga utilizou desses instrumentos, um exemplo disso é a música ‘O fole roncou’, mas na sua base de condução musical própria.
Dessa forma, concluímos que o forró é único, criado por um gênio que merece todo nosso respeito como cidadãos e, principalmente, no sentido musical. Então, é nesse sentido que devemos ‘dar nomes aos bois’, identificando cada um no seu devido lugar. O forró é o forró e os criadores dos outros gêneros têm de se valorizarem, pois eles têm o dom de inventar mais um gênero musical para a nossa cultura, e dar nomes às suas criações. “Só assim, conquistarão seu próprio espaço e até mesmo realizando eventos nos pés-de-serras do Brasil.”
O forró também leva o nome de arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" (nomes dos quais deriva "forró") já em fins do século XIX. A história do surgimento do forró é bastante rica e pouco conhecida dos aficionados do ritmo e da dança, vejam e tirem as suas conclusões.
Uma indagação? Onde aconteceu? Você sabe? Não? Então vai aqui à resposta. O forró tornou-se um fenômeno em princípios na década de 1950. No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados e outros surgiram.
Depois de um período de desinteresse na década de 1980, o forró voltou em 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forró. O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais se destacam: o xote, o baião, o xaxado, a marcha e o coco. Outros estilos de forró são: o forró universitário, que é uma revisitação do forró tradicional (conhecido como forró pé-de-serra) e o forró eletrônico ou estilizado (que, para alguns, não é considerado forró).
O forró é dançado em pares. O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, e forró universitário possui mais evoluções. Os três estilos como citamos nesse artigo e repetimos agora podem ser divididos em três (03) estilos: universitário, pé-de-serra e eletrônico. Como disse antes, o modo de dançar são praticamente o mesmo, o que mudam são os instrumentos usados.
Vamos às características principais: Forró pé-de-serra: esse é o forró tradicional, com a presença de zabumba, triângulo e sanfona. Fazem parte desse estilo: Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do pandeiro, entre outros. Forró universitário: esse estilo surgiu no final da década de 90 em São Paulo, quando alguns universitários começaram a contratar e criar bandas e trios, acrescentando a lista de instrumentos o violão e o contrabaixo.
Não se difere muito ao forró pé-de-serra, sendo visto também como uma atualização. Graças a essa "revitalização" do forró, essa dança está difundida por todo o país. São destaques desse estilo: Falamansa, Bicho-de-pé, Circuladô de Fulô, além dos tradicionais e de muitas outras bandas. Forró eletrônico: surgiram no início da década de 90, com a implantação de elementos eletrônicos ao grupo de instrumentos, entre eles o teclado, a guitarra e a bateria.
É considerado pelos admiradores do forró tradicional como algo brega, apesar de ter atraído bastantes pessoas. São exemplos: Mastruz com leite, Aviões do forró, Calcinha preta... Na década de 1980 começam a surgir gêneros, que através das chamadas ‘bandas de forró’, vêm com uma base própria de condução musical, na qual não se identifica com o gênero forró.
E isso vem se modificando a cada dia, chegando aos dias de hoje sem nada a ver com o famoso gênero nordestino. Começam, então a chamar tal ritmo de forró, onde deveriam criar um nome próprio para tal criação.
Mas como o forró tinha seu espaço garantido como gênero exclusivamente brasileiro, os criadores do outro, queriam esse espaço, coisa desnecessária, já que o Brasil é riquíssimo e tem espaço para tudo.
Com a invasão de espaço, inicia-se uma tentativa de diferenciação, onde taxam o forró de ‘forró pé-de-serra’ e o outro, de forró. Para confundir ainda mais o público, intitulam-se ‘forró estilizado’ por introduzirem instrumentos eletrônicos como guitarra, baixo etc. Ora, o próprio Gonzaga utilizou desses instrumentos, um exemplo disso é a música ‘O fole roncou’, mas na sua base de condução musical própria.
Dessa forma, concluímos que o forró é único, criado por um gênio que merece todo nosso respeito como cidadãos e, principalmente, no sentido musical. Então, é nesse sentido que devemos ‘dar nomes aos bois’, identificando cada um no seu devido lugar. O forró é o forró e os criadores dos outros gêneros têm de se valorizarem, pois eles têm o dom de inventar mais um gênero musical para a nossa cultura, e dar nomes às suas criações.
“Só assim, conquistarão seu próprio espaço e até mesmo realizando eventos nos pés-de-serras do Brasil.”.
Jairo Melo Vicença e Edson dizem que a ideia do forró ‘Pé de Serra’ consolidou-se bem na época do surgimento das bandas de forró e justamente na oportunidade de lançamento de uma coletânea, que recebeu o nome de “Forró Pé de Serra”, exatamente para definir uma nomenclatura, vista a real necessidade de diferenciar as tendências.
O forró também leva o nome de arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" (nomes dos quais deriva "forró") já em fins do século XIX. A história do surgimento do forró é bastante rica e pouco conhecida dos aficionados do ritmo e da dança, vejam e tirem as suas conclusões. Uma indagação? Onde aconteceu? Você sabe? Não? Então vai aqui à resposta.
O forró tornou-se um fenômeno em princípios na década de 1950. No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados e outros surgiram.
Depois de um período de desinteresse na década de 1980, o forró voltou em 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forró. O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais se destacam: o xote, o baião, o xaxado, a marcha e o coco. Outros estilos de forró são: o forró universitário, que é uma revisitação do forró tradicional (conhecido como forró pé-de-serra) e o forró eletrônico ou estilizado (que, para alguns, não é considerado forró).
O forró é dançado em pares. O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, e forró universitário possui mais evoluções. Os três estilos como citamos nesse artigo e repetimos agora podem ser divididos em três (03) estilos: universitário, pé-de-serra e eletrônico. Como dissemos antes, o modo de dançar é praticamente o mesmo, o que mudam são os instrumentos usados.
Vamos às características principais: Forró pé-de-serra: esse é o forró tradicional, com a presença de zabumba, triângulo e sanfona. Fazem parte desse estilo: Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do pandeiro, entre outros. Forró universitário: esse estilo surgiu no final da década de 90 em São Paulo, quando alguns universitários começaram a contratar e criar bandas e trios, acrescentando a lista de instrumentos o violão e o contrabaixo.
Não se difere muito ao forró pé-de-serra, sendo visto também como uma atualização. Graças a essa "revitalização" do forró, essa dança está difundida por todo o país. São destaques desse estilo: Falamansa, Bicho-de-pé, Circuladô de Fulô, além dos tradicionais e de muitas outras bandas. Forró eletrônico: surgiu no início da década de 90, com a implantação de elementos eletrônicos ao grupo de instrumentos, entre eles o teclado, a guitarra e a bateria. É considerado pelos admiradores do forró tradicional como algo brega, apesar de ter atraído bastantes pessoas. São exemplos: Mastruz com leite, Aviões do forró, Calcinha preta...
Segundo a estudiosa Fernanda Resende os estilos universitários e pé de serra são bem parecidos e, particularmente, os prefiro. Os estilos universitários e pé-de-serra são bem parecidos e, particularmente, os prefiro. Vejam o que expomos aqui através de fontes de pesquisas (http://artededancarforro.blogspot.com.br); (http://www.suapesquisa.com/); (www.forrovinil.com.br). Não somos do mundo e nem donos da verdade, no entanto coloco a disposição dos aficionados dessa cultura algumas nuanças sobre o forró que é um estilo de música, bem como uma dança que leva o mesmo nome. Existem vários expoentes do estilo, mas preferimos não citar nomes, para não cometermos injustiças. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- ESCRITOR, JORNALISTA E MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA (ACI) E OUTRAS ENTIDADES CULTURAIS.