CONTRATAÇÃO DE REGINALDO ROSSI PELA EMI-ODEON

Em 1980, Reginaldo Rossi volta às paradas de sucesso após um período de ostracismo

Antes disso, foi um processo para que Reginaldo Rossi fosse contratado pela EMI-Odeon.

Múcio Araújo, amigo de Reginaldo, criou um selo chamado Jangada, para gravar alguns talentos das Regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Múcio Araújo era gerente de vendas da EMI-Odeon, e os artistas do selo Jangada ( dentre os quais Leonardo Sullivan, Tarcys Andrade, Evaldo Freire e Jota Aquino ) estouraram com grandes sucessos e por conta disso Múcio passou a ter crédito na EMI-Odeon. Ele podia errar que não teria problema.

Mesmo assim, ficou receoso em contratar Reginaldo Rossi, pois o mesmo estava longe das paradas de sucesso. Até que seu amigo Célio Lima,( que trabalhou com Reginaldo Rossi em São Paulo e era amigo dele ) entrou em cena. Aos sábados Múcio ouvia o repertório de Reginaldo Rossi em seu escritório. Célio insistiu tanto que Múcio criou coragem e falou com o pessoal da EMI-Odeon mas eles estavam receosos e diziam que Reginaldo Rossi talvez não voltasse mais ás paradas de sucesso. Entra em cena outro personagem, Fernando Borges, produtor musical mais conhecido como Fernando Bugê, que, junto com Célio e Múcio, conseguiram falar com Miguel Plopschi (dos Fevers), que era o diretor do elenco popular da gravadora EMI-Odeon. O repertório foi escolhido por Bugê, Múcio e Célio, para evitar muitas modificações da gravadora EMI-Odeon.

Quando Múcio confirmou a gravação do disco, Miguel Plopschi pediu para que ele (Múcio ) assinasse um documento garantindo vender pelo menos 20.000 (vinte mil) cópias. Três meses depois ocorreu a prestação de contas e Reginaldo Rossi recebeu no programa de José Abelardo Barbosa de Medeiros ( o " Chacrinha " ) um disco de ouro pela vendagem de 150.000 (cento e cinquenta mil) cópias.

Reginaldo gravou pela EMI-Odeon/selo Jangada mais oito discos, todos com muito sucesso e altos índices de vendagens. Saiu no ano de 1990