Uma noite de Rockabilly no Rock in Rio
Estávamos num animado bate-papo na mesa de um bar temático, anos 50, quando surgiu essa ideia; porque não, uma noite de Rockabilly no Rock in Rio?
O festival está cada vez mais eclético. Todos os gostos, idades e tribos.
O sonho começou lá mesmo: carros tunados, motos Harley Davidson, motoqueiros tatuados, topetes, casacos de couro, cabelos penteados com gumex, e aqueles acessórios que James Dean e Marlon Brando usaram em seus filmes, sem falar nas bandas, com aquela formação original do rock, baixo acústico, guitarra, e a bateria tocada em pé.
As lindas vocalistas com seus cabelos penteados com muito laquê, sapato boneca, saias rodadas e longas, e às vezes com estampas de bolinhas.
O delírio ficava mesmo por conta da dança, até hoje a mais linda de se ver, pois dama e cavalheiro conjugavam bem os passos com o ritmo frenético e infernal do bom e velho rockabilly.
Assim, resolvemos, pedir a direção do Rock in Rio e com toda sua produção artística na pessoa do Dr. Roberto Medina que inclua uma noite de Rockabilly nas próximas edições.
Não citaremos bandas nem artistas, pois o que queremos é Rock dos anos 50, pois com ele tudo iniciou, não resta dúvida é só consultar a história.
Rockabilly é música, dança, atitude, estilo de vida, juvenil, rebelde, moda, filosofia, motor,
Glamour, sexo, cuba-libre, Jack Daniel, jeans escuro, camiseta, casaco de couro, tatoo, costeletas, topetes ,motos, lambretas, surf, saias longas, meias, sapato boneca, rabos de cavalo, argolas, cordões, cigarro, camisas de meia manga, gola alta, Hell Angels, Harley,
E mais um monte de coisas, como podem ver, isso até hoje continua em outros segmentos musicais, dito isto, aguardamos nosso dia.
Luis Carlos Demola
Mateus Ambra